A Sociedade Enferma



Título: A Sociedade Enferma

Subtítulo: A doença da Sociedade

Resumo: A máquina do Estado, as lideranças das empresas, os pais e o cidadão comum podem acreditar que fazendo leis rígidas, ordens inflexíveis e padrões inatingíveis estão coibindo as infrações. Mas as estatísticas de morte, de desvio e delitos não permitem que se possa basear nestes informes. Os mandos e desmandos estão adoecendo a sociedade...

Conteúdo: a sociedade ao impor leis para a convivência, tenta coibir os atos ilegais, infratores manter a ordem ética e moral, a fim de permitir a melhoria na qualidade de vida do cidadão.

Mas a doença da sociedade instalou-se e continuará sendo baseando também na falta de respeito à individualidade; para cada regra existe uma exceção, e as autoridades sejam elas no âmbito público ou privado, não querem prestar atenção e por isso banalizam a situação individual.

Quando a injustiça é instalada por meio da inflexibilidade, da rigidez e do autoritarismo, o cidadão se revolta e busca a justiça com todas as suas forças, visto que o mesmo tem insitricamente o senso de justiça em sua consciência.

Não encontrando o lugar da justiça, busca a sua própria e esta justiça muitas vezes pode ferir a constituição dos direitos universais humanos, onde o direito de cada indivíduo termina quando o do outro começa, e por isso começa o seu dever.

O indivíduo magoado e sem consciência do coletivo, busca com muito mais força os seus direitos, e quando seu clamor não é ouvido, sempre surge um "justiceiro"que vinga as suas mazelas e frustrações, como também daqueles que não conseguiram ser ouvidos e justiçados.

A cada ato de rigidez e de inflexibilidade por parte do agente da autoridade, surge um delito e um infrator em potencial da lei.

O ser humano não suporta mais ver e experimentar o jugo de "Dois pesos e duas medidas", isto é, para o indivíduo rico, popular, público ou político pode tudo, tudo é possível, mesmo que seu desejo seja por vaidade ou por mero hobby; mas para um cidadão comum, que necessita com prioridade de sobrevivência que seu desejo seja atendido, então não é possível, visto que as autoridades não julgam ser necessário, é um caso isolado.

O ser humano já não suporta as cadeias da injustiça social, onde poucos ganham muito, enquanto a grande maioria quando ganha, ganha muito pouco.

O ser humano já não suporta o jugo da impiedade social imposta por legalismo inflexível e rígido, por parte doas agentes da autoridade.

O uso da autoridade é necessário, mas sem tom de autoritarismo ditatorial, com máscara de democracia enlouquecida e desenfreada. O próprio setor da segurança nacional passa por crise de identidade; os policiais responsáveis para manter a ordem social são muitas vezes objeto de escárnio e de espanto diante da população, por causa dos acontecimentos noticiados ou não, onde muitos são aliciados para transgredirem a lei na função conquistada através de cursos e sob juramento.

Para que servem os cursos preparatórios, para que serve o juramento se o policial que também é ser humano está sujeito à transgressão e à infração das leis que é o guardião?

Porque não existem leis justas e se existem não estão sendo cumpridas, a fim de proteger o cidadão responsável para cuidar da segurança social, por falta de respeito à sua necessidade, como por exemplo, o seu salário, equipamentos e local adequado de trabalho.

E os responsáveis pela saúde da população? Devido também a falta de cuidado para com eles, com o salário indevido, equipamento inadequado e local de trabalho com altos riscos para comprometer a sua segurança e a do paciente, estes cidadãos responsáveis pela saúde da população passam a não se importar com a necessidade do paciente; aqueles que podem pagar uma consulta médica ou um tratamento recebem atenção, mas e o direito dos outros cidadãos que são descontados mensalmente em seus salários, valores que vão para a previdência social?

Os deveres dos cidadãos que deveriam preservar a saúde respondendo ao desejo e necessidade dos pacientes não são observados; os deveres dos cidadãos responsáveis pela segurança e pela saúde são esquecidos e, os direitos dos que pagam para que suas necessidades sejam atendidas apenas estão nas estatísticas de informes publicitários.


Autor: Alina Campos Tomaz Teixeira


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