O Sofisma de Um Falacioso



George W. Bush anunciou que ao longo destes oito anos de seu governo se arrepende de ter invadido o Iraque. Segundo documentos vasculhados pela "Casa Branca", o país governado pelo tirano Sadam Hussein não possuía armas químicas.

Mas o que adianta, neste momento, depois de centenas de milhares de mortos, famílias dizimadas, cidades em ruínas, um país mergulhado em sangue, essa declaração de profundo arrependimento bradada pelo líder norte-americano? Nada fará com que os mortos injustamente ressuscitem e voltem a andar tranquilamente com os que ainda sobraram naquele país mantido refém da guerra. Até por que viver em paz no Iraque será difícil até o momento em que os Estados Unidos da América ocupar aquele território em busca de mais poder.

O azul do atlas representado pelos mares daquela região, hoje dá lugar ao vermelho sangue jorrado pelos canhões e bombas do ditador Sadam e pelo inescrupuloso Bush. Crianças assassinadas, mulheres estupradas, soldados distantes de suas casas, famílias, uma vida sadia pela frente. No timão, coordenando esse barco um homem frio, ávido pelo poder, indomável. Religioso até a segunda página. Na defensiva um leão iraquiano, pronto para atacar vítimas menores. Hussein se foi e com ele toda uma era de maldades. Uma história de tristezas. No Ocidente adormece e amanhece um George Bush, hoje derrotado, retirado do poder pelo seu próprio povo a quem ele clamou no momento de suas invasões. É falado o seu arrependimento, mas jamais poderá servir como exemplo. Que o Mundo não fique sabendo!


Autor: Sergio Sant'Anna


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