Amamentação Como um Fator Primordial a uma Melhor Qualidade de Vida



O trabalho tem como objetivo identificar os benefícios do ato de amamentar para o binômio mãe e filho, a percepção das mães sobre o assunto e o seu nível de conhecimento sobre o ato e se os profissionais da saúde estão aptos a orientá-las. Tem como método uma pesquisa exploratória, descritiva, e com abordagem quantitativa. Foram entrevistadas 15 mães que estão em fase de amamentação. Para a coleta dos dados, foi utilizado um questionário do tipo estruturado. Após a coleta de dados, foi realizada análise estatística descritiva, a fim de se encontrar os dados para a conclusão da pesquisa. Para a análise estatística, foi utilizado o intervalo de confiança de 95% (p <0.05). Resultados: a grande maioria das mães entrevistadas está ciente dos benefícios da amamentação e que os profissionais da saúde estão aptos a orientá-las tanto no pré-natal, quanto no puerpério, observa-se principalmente na questão aberta que entre tantos benefícios nutricionais e financeiros, o lado afetivo é bastante citado por elas, no momento em que estão amamentando essas mães citam que o ato de amamentar é o momento em que ambos se aproximam e o laço afetivo torna-se muito mais forte. Concluo portanto, que a amamentação é primordial nos primeiros meses de vida, para a manutenção da saúde de ambos e para a aproximação das famílias principalmente. Os profissionais da saúde estão cada vez mais treinados sobre o assunto e essa informação está muito mais esclarecida para a população em geral.

1. INTRODUÇÃO

1.1 Tema em Estudo

O tema em estudo será Amamentação como Fator Primordial à uma Melhor Qualidade de Vida,visando observar que o ato de amamentar é a melhor opção de qualidade de vida aos bebês e mães, tanto na parte fisiologia , nutricional, quanto na parte psicológica e afetiva.

1.2 Justificativa

O leite materno é reconhecido como a melhor fonte de nutrição para os lactentes. Além dos benefícios nutricionais, muitos outros têm sido atribuídos à amamentação incluindo proteção contra diversas doenças agudas e crônicas e melhor desenvolvimento psicológico. O ato de amamentar a criança é uma questão de relações mãe-filho, é o ato de pôr em prática uma relação de amor entre dois seres humanos.

1.3 Problema / Hipótese

Tenho observado que as mães, principalmente as primíparas têm uma dificuldade muito grande de amamentar, provocando assim, o desmame precoce desses bebês.

Frente a isso resolvi pesquisar e identificar a importância da amamentação como base para uma melhor qualidade de vida para mães e bebês, se essas mães estão cientes dos benefícios de amamentar, quais são os benefícios atribuídos a ambos, se estão sendo bem informadas dos benefícios, inclusive afetivos e estimuladas pelos profissionais da saúde e se essa amamentação depende também do apoio familiar.

Tendo como hipótese o fato de grande parte das mães trabalharem, a grande preocupação com a estética, a influência do núcleo familiar em que vive e orientações e estímulo dos profissionais da saúde durante o pré-natal e puerpério, a idade dessa mãe, nível de escolaridade e nível social.

1.4 Revisão de Literatura

Na área da saúde, o interesse pelo conceito qualidade de vida é relativamente recente e decorre, em parte, dos novos paradigmas que têm influenciado as políticas e as práticas do setor nas últimas décadas. Os determinantes e condicionantes do processo saúde-doença são multifatoriais e complexos. Assim, saúde e doença configuram processos compreendidos como um continuum, relacionados aos aspectos econômicos, socioculturais, à experiência pessoal e estilos de vida. Consoante essa mudança de paradigma, a melhoria da qualidade de vida passou a ser um dos resultados esperados, tanto das práticas assistenciais quanto das políticas públicas para o setor nos campos da promoção da saúde e da prevenção de doenças (1).

A amamentação é a melhor maneira de proporcionar o alimento ideal para o crescimento saudável e o desenvolvimento dos recém-nascidos, além de ser parte integral do processo reprodutivo, com importantes implicações para a saúde materna (2).

Muitos são os fatores que afetam o modo como às mulheres alimentam seus filhos e o tempo durante o qual os amamentam. Estes fatores têm sido intensamente estudados e incluem:

O meio em que vivem estas mulheres, se na área rural ou urbana;

A situação econômica das famílias;

A educação das mães (3).

O UNICEF calcula que o aleitamento materno exclusivo até o sexto mês de vida pode evitar, anualmente, 1,3 milhão de mortes de crianças menores de 5 anos. Os bebês até os seis meses não precisam de chás, sucos, outros leites, nem mesmo de água. Após essa idade, deverá ser dada alimentação complementar apropriada, mas a amamentação deve continuar até o segundo ano de vida da criança ou mais (4).

Portanto, mostra-se importante definir os motivos que levam ao desmame precoce, a fim de proporcionar o maior tempo possível de aleitamento às crianças. Dentre os principais fatores relacionados podemos citar: nível socioeconômico, grau de escolaridade da mãe, idade da mãe,trabalho materno, urbanização, condições de parto, incentivo do cônjuge e de parentes e intenção da mãe de amamentar. O profissional de saúde também é importante no incentivo ao aleitamento materno, apoiando e instruindo a nutriz, através do acompanhamento pré-natal cuidadoso, formação de grupos de gestantes, alojamento conjunto, durante a puericultura e na promoção de campanhas de incentivo ao aleitamento. Afinal, na medida em que se conhecem os motivos que possam contribuir com o desmame precoce, pode-se atuar melhor no sentido de prevenção desses fatores de forma mais direcionadae, portanto, mais eficaz (5).

A amamentação e muito importante, tanto como fonte de nutrição para o bebê, como pela transferência de imunidade que a mãe oferece através da imunoglobulina A, presente no colostro. Os aspectos psíquicos e emocionais do binômio também recebem ênfase especial, pois durante o aleitamento materno se estabelece a cumplicidade e o vínculo afetivo entre mãe e bebê (6).

O termo afetividade é a relação de carinho ou cuidado que se tem com alguém íntimo ou querido. É o estado psicológico que permite ao ser humano demonstrar os seus sentimentos e emoções a outro ser vivo. Pode também ser considerado o laço criado entre humanos, que, mesmo sem características sexuais, continua a ter uma parte de "amizade" mais aprofundada (7).

A alimentação da criança é uma questão de relações mãe-filho, e o ato de pôr em prática uma relação de amor entre dois seres humanos. Em qualquer período da história do mundo, uma mãe natural, levando uma vida sadia, terá facilmente pensado sempre na alimentação do bebê como uma simples relação entre ela própria e seu filho; mas existia ao mesmo tempo a mãe cujo bebê morreria de diarréia e vômitos; ela ignorava que fora um germe que matara seu bebê e convencia-se de que seu leite era ruim (8).

As doenças e a morte de crianças faziam as mães perderem a confiança nelas próprias, levando-as a procurar um conselho autorizado. A mãe e o recém-nascido estão prontos a unirem-se mutuamente pelos poderosos laços de amor e, naturalmente terão primeiro de se conhecer um ao outro antes de aceitarem os grandes riscos emocionais envolvidos (4).

Amamentar os bebês imediatamente após o nascimento pode reduzir consideravelmente a mortalidade neonatal – aquela que acontece até o 28º dia de vida – nos países em desenvolvimento. No Brasil, do total de mortes de crianças com menos de 1 ano, 65,6% ocorrem no período neonatal e 49,4% na primeira semana de vida(9).

O aleitamento materno na primeira hora de vida é importante tanto para o bebê quanto para a mãe, pois, auxilia nas contrações uterinas, diminuindo o risco de hemorragia. E, além das questões de saúde, a amamentação fortalece o vínculo afetivo entre mãe e filho (9).

A verdadeira dificuldade, (10) é que tão grandes sensações de prazer participam do íntimo vínculo físico e espiritual que pode existir entre a mãe e seu bebê, mas as mães são presas dos conselhos de outras pessoas que parecem dizer que não devem ter tais sensações. Afastar um bebê de sua mãe, após o nascimento é impedir sua única possibilidade (por meio do sentido olfato) de sentir que a encontrou de novo, após a ter perdido.

O bebê é embrulhado enquanto o alimentam, de modo que não possa manejar o peito ou a mamadeira, resultando daí que só possa tomar parte no processo mediante "Sim" (chupar) ou "Não" (desviar a cabeça ou dormir) ou ainda, iniciar a alimentação de um bebê pelo relógio, antes dele ter sentido que existe realmente qualquer coisa fora dele, além de seus desejos (10).

A alimentação natural deve ser dada exatamente quando o bebê a quer, e cessa quando não quer mais. Esta é a base. E é nessa base, e só nela, que um bebê pode começar a transgredir com a mãe. Porém, pode ocorrer uma auto-censura pela culpa da enorme sensação de prazer que a amamentação produz na mãe, tornando-se vulnerável e se deixa facilmente dominar pela própria responsabilidade de ter um bebê, pelo que prontamente aceita com entusiasmo as regras, regulamento e prescrições que tornam a vida menos arriscada, ainda que um tanto monótona (11).

Devemos retirar rapidamente tudo o que tivermos posto entre a mãe o seu bebê. A própria idéia de amamentação natural seria prejudicial poderia convertesse numa coisa conscientemente planejada, só porque as autoridades tivessem dito que isso era bom (11).

A sucção na amamentação ao seio tem como função básica à alimentação. Entretanto, pode também representar um mecanismo para descarregar energia e tensão, servindo ainda como fonte de prazer e segurança para a criança. A sucção constitui também o meio mais importante pelo qual a criança se comunica com o meio exterior. Assim, a percepção bucal bem desenvolvida nos primeiros anos de vida, proporciona para a criança um sentimento de conforto prazer, segurança e satisfação emocional durante o ato de sugar (12).

A enfermagem pode atuar na promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno em vários momentos (13).

Toda mulher (14) antes, durante ou depois tem o direito de receber informações sobre a amamentação e suas vantagens tanto para a mulher quanto para o bebê. No momento da alta, a puérpera deve sair com orientações sobre quando e onde deverá fazer a consulta de pós-parto e do controle do bebê.

Algumas orientações sobre a amamentação:

 1- Iniciar a amamentação ao peito dentro de aproximadamente uma hora após o parto.

A iniciação precoce:

Tira proveito do intenso reflexo de sucção e do estado de alerta do recém-nascido;

Supri as necessidades nutricionais do recém-nascido por aproximadamente os seis primeiros meses de vida;

Estimula a produção de leite materno;

Estimula e exercita a musculatura que envolve o processo da fala promovendo melhor dicção posteriormente;

Reduz a malformação da dentição;

Serve como a primeira imunização do bebê. O bebê beneficia imediatamente dos anticorpos presentes no colostro (o primeiro leite), oferecendo resistência contra infecções principalmente as gastrintestinais;

Minimiza a hemorragia materna pós-parto;

Mantém o recém-nascido suficientemente aquecido através do contato da pele da mãe com a do bebê;

Estabelece e favorece o vínculo entre a mãe e o filho;

Favorece a digestão.

2 - Consolidar boas capacidades de amamentação (posicionamento, pega e alimentação eficaz).

Uma boa pega (forma como o bebê segura o seio na sua boca) é importante para possibilitar uma sucção eficaz do bebê, para retirar o leite de maneira eficaz e para estimular um adequado fornecimento de leite.

A maior parte da aréola (área escura em redor do mamilo) deve estar mais visível acima do que abaixo da boca do bebê;

A boca do bebê deve estar bem aberta, com o lábio inferior curvando-se para o lado de fora;

O queixo do bebê deve tocar no seio;

O bebê deve efetuar uma sucção profunda da mama, devagar, às vezes fazendo uma pausa;

A amamentação deve ser confortável e não provocar dores;

Para garantir uma boa pega, o bebê deve estar bem posicionado;

A cabeça e o corpo do bebê devem estar retos, não encurvados ou retorcidos;

O bebê deve permanecer de frente para a mama e esticar-se para alcançá-la (o bebê deve poder olhar para o rosto da mãe, não ficar encostado de frente para o tórax ou abdômen desta);

O bebê deve ficar junto da mãe;

Todo o corpo do bebê deve estar apoiado, não apenas a cabeça e os ombros, para encorajar a amamentação eficaz e prevenir a introdução de contaminantes;

Não se deve utilizar nenhum biberão ou chupeta (bicos ou mamilos artificiais);

Se tiver que perder uma sessão de amamentação, a mãe pode manter o

São inúmeros os benefícios que o aleitamento materno oferece tanto para o crescimento e desenvolvimento de lactentes, como para a mãe, criança e família do ponto de vista biológico e psicossocial (3).

É imprescindível o apoio da equipe de enfermagem na maternidade, para que a mulher inicie a amamentação de forma adequada, principalmente no caso das primíparas (13).

Toda mulher que estiver amamentando tem direito também de receber informações sobre a amamentação e suas vantagens tanto para você quanto para o bebê. No momento da alta, você deve sair com orientações sobre quando e onde deverá fazer a consulta de pós-parto e do controle do bebê (3).

Em todo procedimento realizado ou solicitado, a mamãe tem o direito de ser informada com palavras simples sobre os motivos da conduta. E ela tem o direito de escolha quando qualquer procedimento tenha mais de uma opção para ser realizado. Caso não seja bem atendida em qualquer momento do seu parto, a recomendação é procurar a gerência do serviço de saúde e relatar sua queixa (14).

               

2. OBJETIVOS

2.1 Objetivo Geral

Identificar a importância da amamentação como base para uma melhor qualidade de vida para mães e bebês.

2.2 Objetivo Específico

Identificar a quantidade de mães que amamentam e sua faixa etária;

Observar quanto aos benefícios atribuídos a ambos devido a amamentação;

Conhecer se os profissionais da saúde estão passando as corretas orientações durante o pré-natal e puerpério e estimulando essas mães;

Analisar se esses bebês estão sendo amamentados no tempo e de forma correta e a importância da família nesse momento.

3. MATERIAL E MÉTODOS

3.1 Tipo de Estudo

Esse é um estudo descritivo, exploratório, com método quantitativo, com a finalidade de documentar os dados e mensurá-los.

Os dados contidos neste estudo irão permitir uma melhor visão sobre a amamentação mãe e criança, além de observar se o atendimento poderia ser mais direcionado e transformado em assistência ofertada em melhor qualidade de vida.

3.2 Local da Pesquisa

O Local escolhido para a pesquisa foi um Hospital Público Estadual de Grande Porte que presta atendimento a toda Baixada Santista, Vale do Ribeira e Costa da Mata Atlântica. Além disso, foi efetuada pesquisa bibliográfica por meios eletrônicos coletando periódicos sobre o tema descrito.

3.3 População e amostra

Foram pesquisadas 15 mães que estejam em período de amamentação do primeiro filho, de qualquer idade, que aceitaram participar da pesquisa. A escolha foi aleatória com base em sorteio.

3.4 Coleta de Dados

3.4.1 Procedimento da Coleta de Dados

Os dados foram coletados por meio de pesquisa de campo no Hospital Público Estadual de Grande Porte que presta atendimento a toda Baixada Santista, Vale do Ribeira e Costa da Mata Atlântica, onde foi enviado um oficio (APÊNDICE - A), solicitando a pesquisa. Foi confeccionado o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, (APÊNDICE – B) que foi utilizado como instrumento de autorização dos dados coletados com as pesquisadas, as mesmas poderiam desistir da pesquisa a qualquer tempo e sem custos.

3.4.2 Instrumentos de Coleta de Dados

Após o aceite, foi aplicado um formulário com 01 questão aberta e 10 questões fechadas (APÊNDICE - C), que foi passado as mães, procurando verificar a faixa etária dessas mães que estão em período de amamentação, o nível de conhecimento das mesmas sobre a importância da amamentação, os benefícios de ambos através dessa amamentação e os laços criados entre os dois.

3.4.3 Aspectos Éticos

Após o sorteio, as pacientes que aceitaram participar da pesquisa assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido (Apêndice B), conforme a Resolução 196/96 do Ministério da Saúde, para pesquisas que envolvem seres humanos.

3.4.4 Critérios de exclusão

Foram excluídas da amostra as mães que não eram primíparas e as que não aceitaram participar da pesquisa.

3.5 Tratamento e análise dos dados

A análise dos dados foi feita através de freqüência absoluta e relativa, com apresentação de tabelas.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Tabela 1: Distribuição da freqüência de mães que amamentam, segundo a faixa etária, Santos, 2008.

Faixa etária

fa

Fr

17-20 anos

6

40%

21-25 anos

3

20%

26-30 anos

0

0%

31-35 anos

4

26,66%

36-38 anos

2

13,33%

Total

15

100%

Quanto a faixa etária de mães que amamentam pesquisadas, na tabela 1, observa-se que a maioria 6 (40%) encontram-se na faixa etária entre 17 e 20 anos, 3 (20%) entre 21 e 25 anos, nenhuma (0%) entre 26 e 30 anos, 4 (26,66%) entre 31 e 35 anos e 2 (13,33%) entre 36 e 38 anos, sendo a mínima encontrada de 17 anos e a máxima de 38 anos. Atualmente, no Brasil, a cada quatro milhões de mulheres que engravidam anualmente, um quarto delas são gestantes adolescentes (15).

Tabela 2: Distribuição da freqüência de mães que amamentam, segundo nível de escolaridade, Santos, 2008.

Nível de escolaridade

fa

Fr

Nenhum

0

0%

Ensino fundamental

3

20%

Ensino médio

10

66,66%

Ensino superior

2

13,33%

Total

15

100%

Quanto o nível de escolaridade de mães que amamentam pesquisadas, na tabela 2, observa-se que não houve nenhuma mãe analfabeta (0%), 3 (20%) cursaram somente o ensino fundamental, a maioria 10 (66,66%) cursaram o ensino médio completo e 2 (13,33%) cursaram o ensino superior. Pesquisas na área educacional apontam que um terço dos brasileiros freqüentam diariamente a escola (professores e alunos). Segundo dados do IBGE (16) são mais de 2,5 milhões de professores e 57 milhões de estudantes matriculados em todos os níveis de ensino. Estes números apontam um crescimento no nível de escolaridade do povo brasileiro, fator considerado importante para a melhoria do nível de desenvolvimento de nosso país.

Tabela 3: Distribuição da freqüência de mães que amamentam, segundo estado civil atual, Santos, 2008.

Estado civil

fa

Fr

Solteira

6

40%

Casada/ amasiada

7

46,66%

Viúva

1

6,66%

Divorciada

1

6,66%

Total

15

100%

Quanto ao estado civil de mães que amamentam pesquisadas, na tabela 3, observa-se que 6 (40%) das mães são solteiras, 7 (46,66%) são casadas ou amasiadas com o pai da criança, 1 (6,66%) viúva e 1 (6,66%) divorciada atualmente.

Tabela 4: Distribuição da freqüência de mães que amamentam, segundo renda familiar, Santos, 2008.

Renda familiar

fa

Fr

1 salário mínimo ou menos

4

26,66%

2 a 4 salários mínimos

10

66,66%

5 a 8 salários mínimos

1

6,66%

9 salários mínimos ou mais

0

0%

Total

15

100%

Quanto a renda familiar das mães que amamentam pesquisadas, na tabela 4, observa-se que 4 (26,66%) das mães entrevistadas têm renda familiar de um salário mínimo ou menos, 10 (66,66%) têm renda de 2 a 4 salários mínimos e somente 1 (6,66%) tem renda familiar de 5 a 8 salários mínimos mensais. De acordo com Brito (17) mais anos de estudo permitem que o cidadão tenha um salário até 400% maior, segundo dados da POF (Pesquisa de Orçamentos Familiares) 2002-2003, divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O maior rendimento médio mensal familiar encontra-se nas famílias chefiadas por pessoa com 11 anos ou mais de estudo, R$ 3.796, valor 404% maior que os R$ 752 encontrados em famílias cuja pessoa de referência tinha menos de um ano de estudo. Segundo o estudo, a maior concentração de famílias (14,2 milhões do total de 48,5 milhões de famílias) se encontrava no grupamento de 4 a 7 anos de estudo, com rendimento médio de R$ 1.324.

Tabela 5: Distribuição da freqüência de mães, segundo tempo de amamentação, Santos, 2008.

Tempo de amamentação

fa

Fr

0 a 3 meses

4

26,66%

3 a 6 meses

5

33,33%

6 meses a 1 ano

3

20%

Mais de 1 ano

3

20%

Total

15

100%

Quanto ao tempo de amamentação das mães pesquisadas, 4 (26,66%) das mães amamentaram no período de 0 a 3 meses, 5 (33,33%) no período de 3 a 6 meses, 3 (20%) continuaram amamentando seu bebê de 6 meses a 1 ano e 3 (20%) por mais de 1 ano. O padrão atual de amamentação caracteriza-se como de curta duração, com introdução precoce de alimentos, evidenciando-se a necessidade da continuidade de intervenções no sentido de promover o aumento do período de amamentação e de prevenir a suplementação alimentar precoce (18).

O inquérito nacional realizado pelo INAN/IBGE, 1992, aponta que embora 97% das mulheres brasileiras iniciem a amamentação, a duração desta prática está longe do ideal, sendo que 50% delas amamentam apenas até 134 dias (mediana), e está em 72 dias a duração mediana do aleitamento materno quase exclusivo (também chamada amamentação predominante), ou seja, dar leite materno mais água ou chá. A duração é ainda mais baixa nas áreas urbanas (123 dias de mediana de aleitamento materno total) (19).

Tabela 6: Distribuição da freqüência de mães, segundo ocupação, Santos, 2008.

Ocupação

fa

Fr

Trabalha em empresa

8

53,33%

No lar

4

26,66%

Tem quem faça todo o serviço

3

20%

Total

15

100%

Quanto a ocupação das mães que amamentam pesquisadas, 8 (53,33%) de 15 mães trabalham em empresa, 4 (26,66%) são donas de casa e 3 (20%) tem quem faça todo o serviço. Comparando com a tabela acima, as mulheres que trabalham fora, estão amamentando seus bebês durante o período de seis meses. Todas as mães têm o direito de amamentar seus filhos. No trabalho, em casa e até quando estão privadas de liberdade, elas têm direito a alimentar o seu filho no peito. O aleitamento materno é também um direito da criança. Segundo o artigo 9º de Estatuto da Criança e do Adolescente é dever do governo, das instituições e dos empregadores garantir condições propícias ao aleitamento materno (9).

Tabela 7: Distribuição da freqüência de mães, segundo orientação no pré-natal sobre a importância da amamentação exclusiva durante os primeiros seis meses de vida do bebê, Santos, 2008.

Orientação sobre a importância da amamentação

fa

Fr

Sim

11

73,33%

Não

4

26,66%

Total

15

100%

            Quanto a orientação no pré-natal sobre amamentação exclusiva nos primeiros seis meses de vida 11 (73,33%) mães que amamentam afirmam ter recebido orientações durante todo o pré-natal pelos profissionais da saúde e 4 mães (26,66%), não tiveram essa orientação do profissional da saúde, afirmam que, somente por propagandas. Orientações e condutas equivocadas sobre alimentação infantil freqüentemente praticada por serviços de saúde são consideradas importante fator para a erosão do aleitamento materno (20).

Não basta a mulher estar informada das vantagens do aleitamento materno e optar por esta prática. Para levar adiante sua opção, ela precisa estar inserida em um ambiente favorável à amamentação e contar com o apoio de um profissional habilitado a ajudá-la, se necessário (21).

Diante destas dificuldades, é necessário propor estratégias centradas no aspecto educativo, abrangendo tanto a difusão de informações a respeito da importância e das vantagens do aleitamento materno, como também a instrução das mães a respeito da forma correta de amamentar, das técnicas específicas para superar as dificuldades circunstanciais que podem ocorrer principalmente no início da amamentação e das técnicas especiais para compatibilizar a amamentação com os outros papéis desempenhados pela mulher dentro da sociedade (22).

Tabela 8: Distribuição da freqüência de mães, segundo orientações do profissional da saúde quanto a "pega" correta do bebê ao seio, Santos, 2008.

Orientação sobre a "pega" correta do bebê ao seio

fa

Fr

Sim

12

80%

Não

3

20%

Total

15

100%

Quanto a orientação no puerpério imediato sobre a "pega" correta do bebê ao seio observa-se que 12 mães pesquisadas (80%), referem ter sido muito bem orientadas pelos profissionais da saúde, enquanto 3 mães (20%) referem que não foram orientadas sobre o assunto. Profissionais e outros trabalhadores da saúde devem fazer todos os esforços para promover e apoiar o aleitamento materno priorizando a correta pega mamária, na tentativa de fornecer às mulheres informações objetivas e coerentes sobre esses assuntos. Essas orientações devem ser oferecidas às gestantes durante o pré-natal, e as puérperas nas primeiras horas de vida do bebê ainda na maternidade (12). Para que haja uma correta sucção e ingestão do leite materno, o posicionamento adequado da criança ao seio e a correta pega mamária, maneira como a criança apreende a aréola e suga o leite, são essenciais, pois facilitará o aleitamento materno assegurando a descidado leite e ajudando a prevenir mamilos dolorosos, rachados ou ingurgitamento (4).

Tabela 9: Distribuição da freqüência de mães, segundo orientações do profissional da saúde quanto amamentação como um ato de amor, Santos, 2008.

Orientação sobre amamentação como um ato de amor

fa

Fr

Sim

10

66,66%

Não

5

33,33%

Total

15

100%

Observa-se que 10 (66,66%) das mães que amamentam pesquisadas foram orientadas e estimuladas a amamentar o seu bebê pelos profissionais da saúde, enquanto 5 (33,33%) das mães pesquisadas referem que os profissionais da saúde não abordaram esse assunto em momento algum. Várias pesquisas demonstram que quando o profissional de saúde realiza aconselhamento e encorajamentos apropriados, as taxas de inicio e duração da amamentação podem ser aumentadas. Dessa forma para que se tenha sucesso com o aleitamento materno faz-se necessário que os profissionais de saúde estejam prontos a proteger, apoiar e promover o aleitamento materno, através de suas habilidades clínicas e de aconselhamento (23).

Tabela 10: Distribuição da freqüência de mães, referente ao apoio familiar no puerpério, Santos, 2008.

Apoio familiar

fa

Fr

Apoio do pai da criança

5

33,33%

Apoio somente da família do pai

2

13,33%

Apoio somente da própria família

8

53,33%

Não teve apoio de ninguém

0

0%

Total

15

100%

Referentes ao apoio familiar no puerpério, observamos que 5 (33,33%) mães pesquisadas tiveram o apoio total do pai da criança; 2 (13,33%) mães responderam que tiveram apoio somente da família do pai, 8 (53,33%) responderam que tiveram apoio somente da própria família e nenhuma (0%) das entrevistadas respondeu não ter apoio de ninguém da família. Tal como o pai, a restante família e os amigos podem ajudar e ser uma fonte de encorajamento ou, pelo contrário, contribuírem para o aumento das dificuldades. As avós, em particular, porque muitas não amamentaram, podem ser origem de um ambiente adverso à amamentação. Deve-se também, explicar-lhes as vantagens e, se possível proporcionar-lhes informação relevante, por livros, etc. No sentido de satisfazer a normal e enorme vontade de ajudar, podem fazê-lo nas tarefas domésticas, a cozinhar, nas compras, permitindo à mãe concentrar-se na amamentação e descansar (24).

O apoio afetivo e efetivo do marido a mãe repercute no bem-estar do bebê. Com este apoio, a mãe tem possibilidade de regredir, e esta regressão permite a ela sintonizar-se com as necessidades do bebê (25).

Tabela 11: Benefícios atribuídos à mãe e ao bebê com a amamentação, Santos, 2008.

Benefícios

fa

Ato de amor

3

Carinho

2

Afetividade

2

Financeiro

1

Nutricional

1

Facilidade

1

Praticidade

1

Higiênico

1

Aproximação entre os dois

3

Total

15

 

Referente aos benefícios atribuídos a ambos, pode-se observar que a grande maioria das mães pesquisadas refere-se ao laço afetivo criado entre o binômio mãe e filho durante a amamentação. O amor do bebê pela mãe desabrocha a cada contato terno, a cada palavra meiga, a cada olhar doce, a cada abraço afetuoso, a cada mamada prazerosa. A cada encontro positivo, o vínculo entre o bebê e a mãe aumenta, dando a ela o sentimento de ser aceito, um sentimento de segurança.

A amamentação deixa o bebe feliz pelo prazer de saciar a sua fome e sua sede, mas também pelo aconchego e contato que ele tem com a mãe.Se a mãe estiver adorando amamentar, certamente o bebê estará adorando ser amamentado, porque o leite emocionalé absorvido junto com o leite físico. A amamentação prazerosa é nutritiva, tanto física quanto psicologicamente, pois os bebês nascem com uma grande sensibilidade para captar sinais da qualidade do afeto dispensados a eles pelos pais. A sua sobrevivência depende da qualidade deste afeto (25).

Se a mãe estabelece uma amamentação satisfatória ao mesmo tempo em que permanece como pessoa única na vida de seu filho durante certo período de tempo, até que os dois se sintam como seres humanos integrais, então o desenvolvimento emocional da criança terá percorrido um longo caminho na direção do desenvolvimento saudável que irá se constituir na base para uma existência independente num mundo de seres humanos (26).

A amamentação traz várias vantagens para a saúde do bebê. Crianças que mamam têm menos chances de sofrer diarréia, pneumonia, infecções urinárias e de apresentar problemas na arcada dentária no futuro. Para as mães, a amamentação proporciona a redução do sangramento pós-parto, diminuição da incidência de anemia, câncer de mama e ovário. Amamentar também ajuda a mulher a perder o peso adquirido durante a gravidez (27).

A Amamentação desenvolve um vínculo afetivo entre mãe e bebê, beneficia a saúde da mulher e aumenta o intervalo entre os partos. O Aleitamento ao Seio é um ato ecológico, econômico e prático (27).

5. CONCLUSÕES

Diante desse estudo, observa-se que a amostra constituiu-se na sua maioria (40%) de mães de 17 a 20 anos, com nível de escolaridade de ensino médio completo (66,66%), casadas ou amasiadas com ao pai da criança (46,66%), renda familiar de 2 a 4 salários mínimos (66,66%) e que amamentaram entre 3 e 6 meses (33,33%).

Mais da metade das mães entrevistadas (53,33%) trabalham fora, e a grande maioria das mães pesquisadas (73,33%), referem que durante o pré-natal receberam informações sobre a importância da amamentação nos primeiros seis meses de vida do bebê, (80%) dessas mães também referem ter recebido informações sobre a "pega" correta do bebê ao seio de profissionais da saúde ainda na maternidade e (66,66%) delas referem ter recebido também informações sobre amamentação como um ato de amor, sendo que todas as mães pesquisadas tiveram apoio familiar no puerpério de alguma forma.

Durante esse estudo, pude observar que a decisão sobre quanto tempo amamentar de forma exclusiva esteve relacionada às informações recebidas sobre o aleitamento materno durante a gestação, bem como logo após o nascimento do bebê, relaciona-se também, com a influência da família sobre essa mãe. Sugere-se assim que prover boa formação sobre amamentação contribui para suscitar o desejo de amamentar, mesmo quando a gravidez ainda é um projeto. Considerando em conjunto esse quadro de influência sobre as decisões relativas à amamentação, evidencia-se que, para que se consigam efetivamente atitudes positivas, é necessário focalizar a família como um todo, e não apenas as mulheres, visando estabelecer o aleitamento materno como um valor social.

Nesse presente estudo também se observa claramente que a grande maioria das mães visou que dentre tantos benefícios da amamentação, o valor afetivo é um fator muito importante para ambos, e principalmente para o desenvolvimento saudável do bebê. Observa-se portanto que crianças que têm esse relacionamento com a mãe têm um bom desenvolvimento físico e mental, sendo assim, crianças emocionalmente seguras. Os profissionais da saúde deveriam focar também a amamentação como um ato de amor, explicar a essas mães que só pelo fato de amamentar o seu bebê, essa criança vai ser muito mais segura, ter um desenvolvimento intelectual maior e vínculo afetivo muito mais forterelacionado a família.

Considerando a importância do tema e por se tratar de um assunto amplo, torna-se necessário discutir sobre a amamentação como um benefício para mães crianças e sociedade, pois o ato de amamentar uma criança é contribuir para a manutenção de uma vida e benefício de uma sociedade, inserindo assim, uma criança saudável, segura e ativa.

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Autor: vivian pedroza


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