Diário Dos Suicidas
Não os convidarei a Crer neste texto. Não é assunto que se imponha crença simplesmente, mas ao raciocínio ao exame a investigação.
A grande maioria pensa erradamente que morreu acabou. Mas não pense que este pensamento tem fundamentos racionais ou cientifico é simplesmente uma opinião no que ouviu dizer ou por sua crença religiosa.
Particularmente acredito que adotar este modo de pensamento é lavrar atestado de ignorância, pois negar o que se desconhece por não se encontrar a altura de compreender o que se nega, é insânia incompatível com os dias atuais. Mas não pretendo convencer o leitor, da veracidade dos fatos que vai tomar conhecimento, mas, sim provocar o interesse à busca da verdade.
AUTÓPSIA DO VALE DOS SUICIDAS
Em 1836 comunica-se um espírito que vencido pólo desgosto: atirou-se da torre Francisco um, no dia 22 de julho de 1857. Seis anos fazia que esse homem desencarnara e ele se via ainda cair da torre, despedaçando-se nas pedras.
Quanto tempo vai perdurar esta tortura?
O mesmo período que ele tinha para sofrer encarnado. Entretanto cada caso é um caso não existe regra absoluta e uniforme. Isto quer dizer, que o espírito pode ser aliviado pelas orações de seus familiares, mas obrigatoriamente vai ter que saldar a divida contraída com o suicídio.
Não importa a maneira do suicídio se uma pessoa teria que viver 15, 22, ou 77 anos e suicida-se entra neste caso os doentes vegetativos que os parentes desligam os aparelhos. O espírito desta pessoa suportara a mesma dor acrescida das sensações do suicídio até o termino do tempo que faltava.
A questão que a maioria desconhece é que a morte, não significa a perda das faculdades sensitivas: quer dizer quando morremos continuamos a respirar, pensar, sentir dor, frio, calor por isso muitos que desencarnam não acreditam que estão mortos, pois confunde corpo com espírito o que morre é o corpo. E ficam rondando a família indo para o trabalho tentando contatar as pessoas sem sucesso e isto é uma tortura, pois não conseguem entender que estão mortos.
Todavia se a dor dos suicidas é muitas vezes indescritíveis como aqueles que se atiram na frente de um trem e passam o tempo todo unindo os pedaços do corpo, e sentindo toda a dor do momento a dos criminosos não é menos pior.
OS CRIMINOSOS
Tenho fome! Porque não me traz um verdadeiro almoço? Tomamos de um prato onde se via um belo almoço, com legumes cheirosos. O ex-obsesor faminto, levou a colher a boca, subitamente, repudio o prato com asco e horror, arremessando ao longe. O que aconteceu? São as recordações do tenebroso passado, alimentadas por torturantes remorsos, que os leva a encontrar vestígios de suas vitimas. No prato ele só via postas de carne humana, línguas, mãos, dedos, orelhas, corações, pés, cabeças, ect! Quando encarnados, assassinaram pais de família, e, como obsessores, desencarnados, levaram outros ao suicídio e homicídio, etc. A recordações de suas vitimas os fazem padecer mil torturas pela intensidade da auto-sugestão.
Ninguém os castiga a não ser a consciência deles mesmos, desarmonizados com o bem. A reencarnação ser-lhe-á refrigério salutar, dado que, por ela protegida esquecerão parcialmente, o tenebroso passado.
Mas na maioria das vezes renascerão, modelando um corpo carnal, mutilado dede o nascimento, passível de enfermidades ou acidente, passível de doenças graves e incuráveis, etc.
A questão é que o estudo da morte não deveria ser colocado no âmbito religioso, quer dizer você não pode se colocar a favor ou contra a reencarnação e a sobrevivência do espírito, pois sua religião admite ou não admite.
Todos os dias os Judeus, Espíritas, Ateus, Evangélicos, Católicos e etc morrem. Saber o que acontece depois é mais importante que, qualquer opinião ou religião.
Minha esperança reside em acabar com a inércia e a preguiça mental a morte é assunto que diz respeito aos seus próprios interesses meu único móbil é o amor e o respeito à verdade.
Autor: Francisco Amado
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