Réu



Meus olhos estão molhados
Pelas águas salgadas lacrimais
Que desespero exorbitante
Meus ombros estão cansados
Esse fardo não quero mais
Que frieza incessante

Duas cidades nos separam
Que ironia do destino
Se realiza em vida
Meus sonhos se acabaram
Desde quando era menino
Só sei o que é despedida

Pelo mundo sou apontado
Viraram as costas para mim
Agora sou réu sem pecado

Que podes tornar-me assim
Humilhado e pelo pecado sufocado
Lástima que não tem fim!
Autor: Tomaz Almeida


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