O Barbeiro de Brasília e o Terceiro Ato



O BARBEIRO DE BRASÍLIA
Ato I
   Raia o novo dia. Diante das janelas de Mídia da Plebe que pertence a uma família muito grande, um jovem banqueiro e lobista muito rico chamado Vivaldo tenta conquistar o coração e arranjar um bom contrato de casamento.
   Mídia da Plebe não responde.
   Então Vivaldo ouve ao longe seu amigo Comefígado que era metalúrgico e agora é barbeiro e maquiador de números cantar um discurso sem nexo.
   Vivaldo diz a seu amigo Comefígado que está naquela região a fim de cortejar  Mídia da Plebe que existe ali.
   Comefígado Silva sendo prestativo a qualquer tipo de serviço dispõe-se a ajudar e disfarçar Vivaldo como bom rapaz.
   Eles ouvem um boato que Dom Demóstenes, tutor de Mídia vai sair e que se Educato, professor de Mídia chegar, é para fazê-lo esperar.
   Na verdade Demóstenes quer se casar com a virgem Mídia.
   Chegam a  conclusão que o melhor seria elaborar um contrato, uma lei ou coisa assim para que Vivaldo possa casar-se com Mídia e ficar com todo o dinheiro da família Plebe.
   O Barbeiro de Brasília avisa Mídia que seu amigo Lobo quer casar-se com ela, que dará tudo certo e que ela não deve se preocupar. Na verdade, Lobo é Vivaldo que foi disfarçado e maquiado pelo barbeiro.
   Mídia da Plebe se anima. Vai as compras e parcela tudo a juros altíssimos com o dinheiro emprestado por Lobo, que na verdade é Vivaldo.
   Demóstenes desconfiado entra e surpreende Mídia e o Barbeiro de Brasília.
   Toda a família Plebe passa anos presa as contas empobrecendo enquanto o banqueiro Vivaldo e o Barbeiro Comefígado da Silva enriquecem.
   Entra em cena um novo ministro, que na verdade é amigo de Vivaldo e Comefígado e promete acabar com a confusão.
   Mídia da Plebe confia no novo ministro porque ele está bem maquiado e com a barba bem feita. Demóstenes sai de fininho enquanto o Barbeiro Comefígado fecha as portas e janelas para amenizar os gritos de protesto da família Plebe que já está muito desconfiada.
 
ATO II
Entra um novo ministro , desta vez de verdade, conhecido da família Plebe, mas Demóstenes não confia em mais ninguém. Mídia fica confusa.
O bom ministro ao ver que não há mais o que fazer sai correndo.
Entra um jovem banqueiro muito rico,  Dom Crisério, que na verdade 'e Vivaldo disfarçado e maquiado pelo barbeiro Comefígado e diz que está tudo bem.
Comefígado diz que Crisério pode ajudar nas contas que se acumulam da família de Mídia da Plebe e que nada ira'  faltar. O barbeiro diz que Dom Crisério e' confiável e não ha' o que temer.
Vivaldo prepara um grande circo na frente das janelas de Mídia e manda distribuir comida, eletroeletrônicos e muita diversão para a família Plebe. Mídia se apaixona, a família Plebe comemora e Demóstenes sai do pais.
Tudo parece calmo porque Vivaldo está devolvendo `as escondidas um pouquinho do dinheiro que havia roubado da família Plebe, agora disfarçado do jovem Quecrise, um  belo rapaz maquiado.
O Barbeiro de Brasília também ganha um bom dinheiro e manda para outro pais guardando a chave da transação e o numero da conta bem escondidinho embaixo do saco
de barbas da família Plebe que está na Barbearia da Planície.
Demostenes decepcionado vai visitar a mãe Democrata em outro lugar.
Na verdade todos confiam no ganancioso Barbeiro de Brasília porque ele  e' muito popular e também pertence a Plebe.
Demostenes ouve uns boatos de que a coisa pode ficar muito feia e volta ao pais mas já e tarde porque Mídia já fechou o contrato de casamento e a lei não pode ser mudada.
Demostenes alerta Mídia da Plebe mas já e tarde.
Toda a família Plebe jura vingança e não ha mais como administrar a situação.
A miséria toma conta.
Cai uma chuva torrencial e Mídia avisa que havia amaldiçoado o banqueiro Vivaldo e seus comparsas.
Astra, uma grande amiga da inocente Mídia chega para ajudar.
Cai o circo e o que restou dos alimentos estraga.
Chega o juiz de paz. O Barbeiro de Brasília Comefígado diz que não tem nada com a história. Diz que a Crise é Internacional e a culpada pela pobreza da Plebe.
O banqueiro Vivaldo foge para a sua residência na Suíça mas antes rouba o numero e senha da conta do Barbeiro Comefígado que estava escondido debaixo das barbas da família Plebe.
Enquanto Mídia grita enlouquecida em outro lugar o Barbeiro Comefígado convence Demóstenes que já sabe de tudo.
Apenas ele, o traidor Barbeiro e Maquiador de Brasília,  poderia aconselhar a Plebe porque era o mais popular na região.
Demostenes com piedade do povo mas resignado por não ter outra alternativa aceita o Barbeiro como Conselheiro da Plebe, mesmo sabendo que o Barbeiro de Brasília e um traidor.
Mídia e Comefigado se casam.
Morre Democrata.
Muitos anos depois a economia da família Plebe volta a níveis aceitáveis, o povo está bonito e com a barba bem aprumada, há muito pão e circo porque todos economizaram muito, até em Previdência Privada, mas O Barbeiro de Brasília já está traindo a esposa com um banqueiro internacional e há novamente
muito dinheiro escondido debaixo das barbas da Plebe.
Um grandioso  e astuto golpe já está sendo maquinado para o terceiro ato.
 
Nota do autor:

Il barbiere di Siviglia (em port.: O barbeiro de Sevilha) é uma ópera cômica em dois atos com a música de Gioachino Rossini e o libreto italiano de Cesare Sterbini, com base na peça homônima de Pierre-Augustin Caron de Beaumarchais. A estréia ocorreu no Teatro Argentina, em Roma, em 20 de fevereiro de 1816.

Uma ópera com o mesmo nome também foi composta alguns anos antes por Giovanni Paisiello e por algum tempo teve mais êxito do que a de Rossini. Porém, somente a de Rossini permaneceu como parte do repertório moderno.

Rosina (Está presa na casa de Bartolo, seu tutor que quer casar com ela, pela sua fortuna)  
Conde de Almaviva (um jovem rico e elegante que está enamorado de Rosina)  
Fígaro (o barbeiro da cidade que sempre dá um jeito de participar de todos os planos e intrigas)  
Bartolo (tutor de Rosina, é um médico charlatão, velho, ciumento e avarento)  
Basílio (o professor de canto de Rosina e cúmplice de Bartolo)  
Fiorello (o músico pago pelo Conde para fazer uma serenata à Rosina )  
Berta (empregada de Bartolo)  
Ambrogio (empregado de Bartolo)  
Um sargento  

 Sinopse

Ato I

Amanhece. Diante da janela da jovem Rosina, o Conde Almaviva - que desconhece seu nome - faz uma serenata. Ela não responde. O Conde ouve ao longe a voz de um homem solitário a cantar: é o barbeiro Fígaro, amigo do conde, que estranha o fato de vê-lo longe de casa a essa hora. Almaviva diz a Fígaro que está por aquela região a fim de cortejar a mão da "filha do médico" que mora naquela casa (embora Rosina seja, na verdade, sua tutelada). Fígaro, sendo prestativo a qualquer tipo de serviço, coloca-se à disposição para ajudá-lo. Ambos ouvem Don Bartolo, o tutor de Rosina, dizer de dentro de casa que vai sair e que se Don Basílio, professor de música de Rosina e casamenteiro, chegar, é para fazê-lo esperar. Na verdade, Don Bartolo quer se casar com Rosina. Fígaro, então, propõe ao conde conseguir-lhe um disfarce, para poder entrar na casa de Rosina. Bartolo e Basílio, enquanto isso, discutem uma forma de eliminar o conde e chegam à conclusão que o melhor a fazer é elaborar um contrato de casamento e assiná-lo no mesmo dia. Fígaro, que ouviu tudo, avisa Rosina de que Bartolo que se casar com ela e lhe avisa de seu primo Lindoro, um estudante que se apaixonou por ela - na verdade, "Lindoro" é o pseudônimo usado pelo conde Almaviva para se aproximar dela. Rosina fica ansiosa e lhe escreve um bilhete. Bartolo entra surpreende Fígaro e Rosina, já desconfiado das tramóias que eles estão fazendo, e mantém Rosina de castigo, presa no quarto.

Entra um policial (o conde Almaviva, disfarçado), e desafia Bartolo para uma luta. Bartolo vê que ele está passando um pedaço de papel a Rosina e exige vê-lo. Rosina troca os papéis e, quando Bartolo pega, o que vê é uma lista de lavanderia. Bartolo e o "policial" começam a discutir, embora Fígaro tente apaziguá-los, dizendo que os berros podem ser ouvidos na cidade inteira. Entra um policial de verdade, mas não consegue apurar o que está havendo e vai embora.

[editar] Ato II

Bartolo suspeita de que o policial é um espião do conde. Entra um jovem cognominado "Don Alonso" (novamente, o conde disfarçado), avisando que Basílio estava doente e não podia dar aulas a Rosina, por isso veio em seu lugar. Avisa-lhe que alguém, chamado "Conde Almaviva", o está enganando e mostra-lhe a carta de Rosina como prova, e solicita falar a sós com Rosina. Bartolo concede. Rosina reconhece "Don Alonso" como Lindoro disfarçado, e iniciam a aula de música, enquanto Bartolo descansa.

Fígaro chega no fim da aula, e Bartolo exige explicações. Fígaro disse que estava na hora de fazer a barba, e Bartolo lhe entrega as chaves para pegar a navalha e a toalha. Fígaro retira uma das chaves do molho, às escondidas. Don Basilio aparece, para espanto de todos, e Fígaro e o conde (disfarçado) tentam a todo custo convencê-lo de que ele está com escarlatina e deve permanecer em repouso. Basílio sai.

Fígaro faz a barba de Bartolo, enquanto o conde e Rosina simulam continuar a aula de música. O conde avisa a Rosina que Figaro tem a chave da janela e ambos estarão ali à meia-noite para ajudá-la a fugir. Bartolo escuta, expulsa Fígaro e o conde, e procura Don Basílio para avisar de que "Don Alonso" é um farsante. Começam a deduzir que tanto Don Alonso quanto Lindoro são o conde disfarçados e começam a preparar o casamento a Rosina.

Bartolo diz a Rosina que Lindoro brinca com seus sentimentos, e mostra a carta que ela havia mandado, dizendo que ele planejava sequestrá-la e levá-la ao conde Almaviva. Rosina jura vingança e aceita casar com Bartolo, que diz para ela se trancar no quarto. Cai uma chuva torrencial e assim mesmo o conde e Fígaro entram no quarto de Rosina. Rosina tenta expulsá-los mas o conde logo se identifica, avisando que Lindoro jamais existiu.

Chega o juiz de paz para celebrar o casamento de Rosina com o conde. Basilio, chocado, é forçado a ser testemunha do casamento e Bartolo chega com um policial, para prender Fígaro e o conde, mas Almaviva se identifica e Bartolo se dá por vencido. Fígaro, o conde e Rosina comemoram.

 

Autor Edson Rodrigo Fretta 17 de dezembro de 2008
 
 
 
 

Autor: Leão do Sul ERF


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