A Morte



A MORTE De que importa se morri... Envenenado ou de saudades Debaixo deste sol tão quente Estou morrendo de sede Da vontade que me consome Estou morrendo de fome... De que importa os verbos e predicados O gato tem sete vidas! Hó quantas miseráveis vidas ainda tenho? Enquanto um menino morre de vontade Morro de saudades Ás vezes morro pela idade Avançada, como no sinal vermelho... Às vezes morro de vergonha Morro de ciúme Morro da rocinha, do Rio... De janeiro, de dezembro... Morro por uma bala perdida Como um jovem suicida Ou entorpecente Como idoso sem os dentes... O que me espera após a morte Ao termino desta poesia De que importam os erros de ortografia Pois a morte não tem hora E nem avisa. Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli Fevereiro de 2006 no dia 24 Itaquaquecetuba (SP)
Autor: Marcelo Henrique Zacarelli


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