Uma Leitura da Melancolia no Conto 'O Menino' de Lygia Fagundes Telles



1. A autora, a obra

"...a beleza não está nem na luz da manhã nem na sombra da noite, está no crepúsculo, nesse meio tom, nessa incerteza."

Lygia Fagundes Telles

Ao apreciarmos a obra de Lygia Fagundes Telles é possível apreender a sensibilidade com que tece seus personagens, seres humanos conflitantes que mergulham no reconhecimento de si e de suas experiências.

O homem, relações sociais, afetivas e os sentimentos que imbuem à alma são a tônica dos contextos estruturados nas suas produções, onde espaço e tempo corroboram subjetivamente na construção das suas personagens, dando voz e vida a dramas, conflitos, medos e dores, inerentes a natureza humana em toda sua complexidade.

A autora manipula recursos estilísticos e lingüísticos eficazes na teia de sentidos a que o texto se propõe. Otimizando os espaços como veículos de sensações intensas e tons sombrios, concretizados através da relação homem-mundo exterior.

Suas narrativas assumem uma postura intimista e psicológica, numa mistura de realidade e ficção, cores e sons variados, permitindo ao leitor conceber olhares diversos sobre as vivências das personagens e suas percas, através de relatos memoráveis ou situações presentes de desenraizamento pessoal, desencadeando uma reflexão da natureza humana e de suas necessidades.

O desencontro é tomado como foco, desnudados através de monólogos interiores, desatinos e anseios costurados a dissolução de costumes sociais, traição, adultério, desestruturação familiar, entre outros.

2. A escolha

Após o conhecimento de alguns contos de Lygia Fagundes Telles e da observação do trabalho estilístico da autora, recursos condutores de significação, me valido do valor estético e literário da sua obra para debruçar-me sobre um dos seus contos, “O Menino”, 1949 e explorá-lo, tendo como eixo ótico os direcionamentos estéticos que apropriam ao texto um tom melancólico, desencadeados pelas experiências vividas pela personagem, norteadores de um ambiente denso e conflitante, convertidos em fatores históricos e identitário.

Faz-se necessário destacar a relação estreita entre aspectos como tempo-espaço-personagem, já que se trata do vivido, da densidade da ação do tempo refletida na consciência da personagem, um recorte dinâmico da realidade levado ao âmbito literário sob uma perspectiva intimista, interior, capaz de quebrar a lógica da linearidade temporal e a noção estática e inerte do ambiente em que se estrutura a narrativa, sem restringir-se apenas ao “lugar” como espaço físico, mas mental, emocional.

Cabe também, resgatar alguns aspectos históricos e culturais da época, já que os mesmos marcam as ações das personagens do conto analisado, objetivando a traição e o adultério como elemento favorável a temática.

3. Um olhar sobre o conto

“O Menino”, publicado na obra O Cacto Vermelho (1949) sendo posteriormente incluído em Antes do Baile Verde (1970), inicia-se com um trecho descritivo:

Sentou-se num tamborete, fincou os cotovelos nos joelhos, apoiou o queixo nas mãos e ficou olhando para mãe. Agora ela escovava os cabelos muito louros e curtos, puxando-os para trás. E os anéis se estendiam molemente para em seguida voltarem à posição anterior, formando uma coroa de caracóis sobre a testa. (...) era linda, linda, linda! Em todo bairro não havia uma moça linda assim. (TELLES, 1970 - p. 63)

O foco no início do primeiro parágrafo repousa sobre o menino, que dá nome ao conto, “sentou-se num tamborete” apresentando-o numa perspectiva externa, sendo interrompido pelo discurso indireto do narrador,de forma súbita, levando-nos até a mãe, porém através do olhar do menino: (...) “era linda, linda, linda! o foco antes externo assume uma perspectiva agora interna, abrindo-se espaço para subjetividade, numa ação reflexiva. A mãe vai sendo conhecida durante toda narrativa através do olhar do filho, em frases ininterruptas que se mesclam a ações inacabadas, trajeto percorrido pelo leitor, dando-lhe possibilidade de construção da cena e da imagem, um espectador. O narrador toma distância e empresta a voz ao protagonista, dando liberdade as personagens e movimento ao texto.

A descrição da mãe remete o leitor a idéia de anjo e rainha, (...) “formando uma coroa de caracóis sobre a testa. (...) Em todo bairro não havia uma moça linda assim.” associa-se a condição em que ocupava a mulher da sociedade da época, pintada de pureza, beleza e inocência; figura detentora de poder, ela quem fortalecia a família, “rainha do lar”, submissa e honrada.

Os estereótipos (cabelos louros, curtos, linda e de uns 31 anos) desenham a figura da mulher trazendo á tona os aspectos físicos da personagem, relacionados a feminilidade, perfume, maquiagem, roupa, endossando assim o ideal burguês, a beleza, eleito como atributo capaz de diferenciar os gêneros e determinar posturas.

A família é um retrato da aristocracia do século XX, patriarcal, e de classe média, o pai era doutor e na casa tinha uma empregada “Da porta ouviu-a dizer à empregada que avisasse o doutor que tinha ido ao cinema.”

As personagens não se identificam por nomes, são universais, podendo ser uma mãe qualquer e um filho qualquer, engessados numa situação possível a todos. Reveladas ao leitor no desenrolar da narrativa, sobre o prisma biofísico e psíquico.

A mãe nos é apresentada através do menino; este, vai-se desenhando, transparecendo o incessante desejo de tornar-se homem e a atenção que busca despertar na mãe; o protagonista oscila, entre o ser afagado por ela, e a responsabilidade de acompanhá-la, deixando escapar a insegurança em ser visto sob tal condição, “...achava maravilhoso ser afagado como uma criancinha. Mas era preciso mesmo que não houvesse ninguém por perto.” /“Tão bom sair de mãos dadas com a mãe.”(p. 63) evidenciado assim seu estado entre infância e juventude, reforçado na comparação “como uma criancinha”. Percebe-se ainda, a projeção da mãe na futura esposa, reafirmado no trecho: “Quando crescesse haveria de se casar com uma moça igual. Anita não servia que Anita era sardenta. Nem Maria Inês com aqueles dentes saltados. Tinha que ser igualzinha à mãe.” (p. 64) autorizando assim uma forma de estender a ‘posse’ ao desejado/sonhado, constatado em “Melhor ainda quando o pai não ia junto porque assim ficava sendo o cavalheiro dela.” A expressão “ tinha que ser igualzinha a mãe” dialoga com este sentimento de posse e necessidade de manter-se aninhado a figura materna, perpetuado na esposa.

As personagens saem de casa para o cinema de mãos dadas, relacionamento de cumplicidade, afeto e encantamento; o menino radiante por ‘exibir’ a beleza física da mãe: “O menino fez questão de cumprimentá-los em voz alta para que todos se voltassem e ficassem olhando. Vejam, esta é minha mãe!” (p.64) Nesse intervalo de tempo instala-se um descontraído diálogo dando-nos mais alguns aspectos do contexto da época, resgatado através de valores morais, “... se for piada limpa, pode” ou mais uma vez delimitadores de gêneros como “homem não usa perfume”.

O prazer de caminhar ao lado da mãe, e a leveza da cena são subitamente quebrados pelo estranhamento da atitude dela. A tranqüilidade é substituída pela pressa e ansiedade “o menino precisava andar aos pulos para acompanhá-la.” Por um instante, depois de ingressos comprados, a calma restabelece-se, “Ela comprou os ingressos e em seguida, como se tivesse perdido toda pressa, ficou tranquilamente recostada em ma coluna, lendo o programa.”

O menino agora se sente desconfortável, confuso, angustiado com o comportamento da mãe, tanta pressa se esvai e a estabilidade reaparece. Não apenas ele, o menino, mas o leitor também começa a questionar-se, ocasionando assim maior identificação entre leitor e protagonista, apontando-se para uma sutil antecipação do clímax do conto.

“O que você está fazendo?! A sessão já começou, já entrou todo mundo, pô!” (...) Ela que perdera toda pressa, agora estende-lhe a mão com impaciência: __ vamos, meu bem, vamos entrar. ”(. 65)

A alternância de atitudes da mãe, passos rápidos, passos vagarosos, espera paciente e de frenesi, suavidade ao falar e firmeza nas palavras, o tom de voz contrapondo-se a firmeza, angustiava ainda mais o filho. A ambigüidade de ações ia desencadeando ainda mais ânsia e dúvida, colocando em xeque o comportamento da mulher; Não se conhece o motivo das mudanças repentinas nas atitudes e no humor, tornando ainda mais tenso o clima entre os dois.”Mas por que aquilo tudo? Por que a mãe lhe falava daquele jeito, por quê? Não lhe fizera nada de mal, só queria mudar de lugar, só isso...” (p.66) Nesse momento, as relações entre leitor e protagonista se estreitam, pois ambos comungam das mesmas dúvidas e angústias, abrindo espaço para construção do verossímil e da solidariedade entre os mesmos.

O espaço aqui começa a tomar uma nova dimensão, instável, contraditório e compõem as ações das personagens, os objetos envolvem o protagonista numa teia a qual precisa desvelar, nessa ótica constrói-se um conceito não-estático do tempo ou espaço ( o vivido e o sentido) .

Por alguns instantes tudo parece voltar ao normal e o menino relaxa: “O menino dá uma gargalhada.” a mãe destaca algo sobre o filme “... a fita é triste... Olha, presta atenção, agora ele vai ter que fugir com outro nome... o padre vai arrumar o passaporte...” o filho suspira aliviado “Agora sim! Disse baixinho..., desembrulhando o tablete de chocolate.”/ “ ah! que bom a mãe não estava mais nervosa, não estava mais nervosa !” (p.66). O trecho apesar transparecer o retorno normalidade, já se fia um traço de astúcia e dissimulação da mãe, que no início da narrativa diz não saber de que se trata o filme “__Que fita a gente vai ver?” / “__Não sei, meu bem.”(p. 64) percebe-se aí um indicador para construção do desfecho.

Um homem chega e senta-se ao lado da personagem, da mulher.

“Então viu: a mão pequena e branca, muito branca, deslizar pelo braço da poltrona e pousou devagarinho nos joelhos que acabara de chegar.”(...) “sentiu o coração bater descompassado, bater como só batera naquele dia na fazenda, quando teve de correr como louco, perseguido de perto por um touro. O susto ressecou-lhe a boca . O chocolate foi se transformando numa massa viscosa e amarga. Engoliu com esforço, como se fosse uma bolota de papel (...) Moviam-se as imagens sem sentido, como num sonho fragmentado.Os letreiros dançavam e se fundiam pesadamente, como chumbo derretido.(...) (p. 66)

O tom da narrativa se altera, é o ponto alto do conto, o menino sente-se desolado, as sensações físicas começam a delinear seu estado de espírito, espaço e tempo se confundem, a objetividade estática (cinema) se desmorona, juntamente com sua devoção a mãe, o protagonista mergulha na busca de si, no espaço subjetivo da perca, o discurso interior concede a diegese o ‘status’ de crise, de desenraizamento, de desconstrução de identidade, não percebendo possibilidades de reconstrução ou redenção “por que a mãe fazia aquilo?”

A linearidade perde toda sua lógica, dando vazão ao desconhecido, a angústia, ao medo, num movimento cíclico e intimista, o instante-tempo se cristaliza no curso das emoções, sombras que se ocultam nos desvão das palavras “amargo”, "chumbo”, as verdades agora desfaceladas e frágeis, a imagem “angelical” se desintegra “como num sonho fragmentado”. Segundo Guimarães, (2006 – p. 10) : “É importante questionarmos que relações os personagens estabelecem com os espaços, consigo mesmo e com os outros; que atmosferas ou tons afetivos recobrem a linguagem e impregna os lugares e personagens, e que relação os protagonistas tem com o tempo”.

As sensações se “fundem como chumbo derretido”, e o verbo engolir tem o peso da dificuldade e da não-superação do vivido, e da impotência diante do mesmo “Sentiu a perna musculosa roçar ao seu joelho. (...) Aquele contato foi como uma ponta de alfinete num balão de ar. (...) Encolheu-se murcho no fundo da poltrona e pendeu a cabeça para o peito.” (p. 67)

Todo pesar se engendra num monólogo, atingindo a consciência (lugar) da personagem, gritos e desabafos sem ouvinte, e as cenas do filme no cinema se misturam com a experiência vivida pelo menino, ficção e realidade se confundem entre “gritos, brigas, tiros. A mão pequena e branca a deslizar no escuro como um bicho. Torturas e gritos (...) A mão pequena e branca.” (p. 67) A repetição “a mão pequena e branca” ecoa como um apelo , tecido de sofreguidão , levando-nos a constatação da ruptura interior. As mãos, símbolo de cumplicidade, já não se denota como tal, agora “um bicho no escuro” , re(significado) como repúdio. O discurso se propaga desarticulado, dando vida a aflição, as vozes interiores, remetendo ao leitor uma identificação emotiva, ou ainda, a verossimilhança alçada a partir de todos nós, vítimas da banalidade e da condição humana, fraca e perecível, ornados com revolta e impossibilidade diante do vivido.

Agora o menino entendera os reais motivos da ida ao cinema: “__Ah! Confessa filhote, você detestou, não foi? (...) uma complicação dos diabos, espionagem, guerra, máfia... Você não podia ter entendido. / __ Entendi. Entendi tudo – ele quis gritar e a voz saiu como num sopro tão débil que só ele ouviu.” (p. 68) retesado, apenas ele ouvia a intensa ânsia que o acometia, o estado psicológico revela a condição de destroço em que se encontra o personagem-protagonista.

A mãe precisava de um álibi, ele o seria “Espantosamente nítido em meio do fervilhar de sons e falas – e não queria, não queria ouvir! “O ciciar delicado dos dois num diálogo entre os dentes.”(p. 67) os verbos reveladores “fervilhar” e “ouvir” se abre para polissemia no conto, o conflito interior, fervilhar de pensamentos e, ouvir o que agora havia se revelado através da intimidade entre os dois o desconhecido e aquela a quem julgava conhecer “ ... os olhos tinham aquela expressão que o menino conhecia muito bem...”(p. 64) A felicidade da mãe contrasta com a do filho, resistindo o jogo duplo presente em toda a narrativa, outrora nas ações , agora na relação antagônica das personagens e dos sentimento , no início se evidencia como adoração, reverência, agora a repulsa se instaura, de forma extrema no olhar do menino sobre a mãe/mulher, promíscua, infiel, dissimulada.

As notas do trágico, do melancólico são detectadas no âmbito da perca, da mácula na imagem de outrora, e o cinema se posiciona como espelho, refletindo a imagem do passado numa posição invertida no presente, e a imagem agora turva da mãe. O perfume da mão, antes tão agradável agora lhe era enjoativo “Sentiu-lhe o perfume. E voltou para o lado, a cara pálida, a boca apertada como se fosse cuspir.” (p.67), o prazer “tão bom andar de mãos dadas com a mãe” agora se convertia em “vontade de cravar as unhas naquela carne”.(p. 67)

Kristeva apud Guimarães (op. cit. p. 22) “A idéia da inconsciência do melancólico quanto à perda do objeto amado, e, da teoria lacaniana, a idéia de um vazio ontológico e impossível de ser preenchido, nos fala da tristeza profunda decorrente não de uma perda objetal, mas de uma carência congênita nomeada de coisa.”

Ao chegar a casa o desprezo pela mãe é proporcional a solidariedade pelo pai, tornando-se maior na demonstração de afeto do pai pela mulher, o narrador intensifica ainda mais este sentimento, na descrição do pai “feio e bom”, desmistificando o anjo/mulher na descrição inicial em anjo/monstro, cedendo espaço para a imagem paterna, até então desconhecida, como vítima da personagem feminina.

“O menino voltou para escada os olhos cheios de lágrimas.” (...) “o menino encaro-o demoradamente. Aquele era o pai. O pai. Os cabelos grisalhos. Os óculos pesados. O rosto feio e bom”(...) Fechou os olhos para prender as lágrimas. “Envolveu o pai num apertado abraço.” (p. 68)

A narrativa se encerra com a apresentação superficial do pai, homem “feio e bom” que desconhece a traição da mulher, redesenha o menino, numa perspectiva de também vítima da traição, que provavelmente amargará pelo resto da vida. A lágrima se conota na perplexidade e ambigüidades sofríveis de seu mundo interior e refugia-se nos braços do pai, esfera de recuperação do seu espaço simbólico.

4. Contextualizando o conto

As situações urdidas por Lygia Fagundes Telles se recostam no enigma da vida e nas constatações das percas, da desolação visceral do homem, na busca incessante da compreensão dos seres e de suas relações; são pontilhadas por recortes que transcendem o real invadindo o espaço ficcional, retratos do cotidiano que eclodem e manifestam o inconsciente numa perspectiva intimista, defrontando-nos com personagens angustiados, desencontrados do mundo e desenraizados de vivências que resvalam em experiências solitárias.

Marcas de tempos cíclicos e espaços subjetivos, introspectivos, sugestivos de melancolia, denotados pelas sombras e notas “negras”, de uma atmosfera densa, em circunstâncias intensas, rasgam-se num discurso interior, embevecido de insatisfação, desespero e medo, espaços que realçam em um só tempo recortes cotidianos e manifestações inconscientes, tentando conciliar vontades, necessidades, “eus” a papéis sociais impostos de uma época.

A obra lygiana não testemunha apenas uma época, mais sentimentos de um tempo. É fonte de mistérios e inquietações, decifrações das simbologias da alma, uma viagem interior de nós mesmos, um mergulho na imprecisão e no desconhecido atiladas numa teia de sentimentos diversos.

As mulheres, recorrentes em suas obras, seres incompletos pela perca de uma realidade, escondidas no espelho da conveniência de um casamento estável, não são nem anjos, nem demônios, mas humanos em toda sua essência, rachados por uma luta interna e sentimentos dúbios, de histórias diversas mistérios diversos e dores dilacerais.

Seus personagens em geral, se imbricam num mergulho intenso, condenados a crise e ao insucesso, amargam ausências que se instauram em seus passados rememoráveis ou presentes vivos, desfacelam suas identidades, e resignam-se em espaços de abstração, gerados por situações aflitivas e descompensadoras.

Nesse universo de desencontro, e determinismo cruel, as crianças também surgem, integram a mesma dor, soçobram mutiladas, como no conto aqui analisado, o menino se desconstrói ao perceber a traição da mãe, destacando seu conflito maior, a quebra do encantamento da mulher/mãe, vislumbrado como a perca do objeto amado, “idolatrado” . Ele retorna a casa, esmagado pela dor “pesado como chumbo derretido”, atmosfera sufocante;

O espaço melancólico é alimentado pela falta que se projeta no choro, desabafo; e na tentativa da sublimação, “esconder-se” no colo do pai, simbologia de abrigo, “lugar” onde se reconhece e se solidariza.

BIBLIOGRAFIA

GUIMARÃES, Kalina Naro in Literratura no Vestibular. SILVA, Márcia Tavares (org.) Editora Bagagem, 2007. Campina Grande , PB.

____________.Três Cantos de Melancolia em Lygia Fagundes Telles : indicações críticas e ensino. João Pessoa, 2006. (Dissertação de mestrado)

JOUVE, Vicente. A leitura. Tradução de Brigitte Hervot. São Paulo: UNESP, 2002.

MONTEIRO, Leonardo ET AL. Literatura comentada; Lygia Fagundes Telles. São Paulo: Abril Educação, 1980.

TELLES, Lygia Fagundes. Os melhores Contos. Seleção de Eduardo Portella. 5 ed. São Paulo: Global, 1988.

UNESP. Biblioteca Digital.

Hptt:www.passeiweb.com.na-ponta-língua/livros/resumos-comentários/o-menino-conto-lygua.Acesso em 10 de jl. De 2008.
Autor: Adriana Nascimento


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