Vidas Amargas, Vidas Sofridas



Vidas amargas, vidas sofridas
De mãos calejadas e roupas cingidas
De ombros caídos e pernas enfraquecidas
De muito trabalho e pouco salário
De muitas tristezas e poucas alegrias.

Vidas amargas, vidas sofridas
De famílias faveladas
De pouca mobília e pouca comida,
Onde não se tem água nem energia.

Vidas amargas, vidas sofridas,
De botes alagados,
De malhadeiras furadas e canoas vazias

Vidas amargas, vidas sofridas
De boates noturnas
De amizades fingidas e falsas alegrias.

Vidas amargas, vidas sofridas
Que choram desde a madrugada
Até o romper do dia
A miséria é o seu viver
E a felicidade sua fantasia

Autor: Mauro Teixeira de Souza


Artigos Relacionados


Vidas Separadas...

Aprendendo Com As Perdas

Catecismo Do Pensamento

Seja VocÊ, NÃo Inveje A Farsa

Aos Escritores

O Sol

Coisas Da Vida