A PEDRA QUE BUSCA O MAR



Alem de meus desejos ou de qualquer compreensão, sigo os passos inocentes dentro de um horizonte racional, que, baseia-se nos princípios dentro dos desafios e verdades voltados à felicidade auxiliadora do puro amor.

 

Desabo ao chão suportando as dores de um tempo que não volta...

Em cada lagrima vejo refletir sua imagem...

Em cada suspiro a certeza da superação!

No entanto, sei e aceito que não da para viver assim...

 

Parto numa busca incansável dentro de mim visando um entendimento que proporcione uma aceitação cabível ao que sinto neste momento, onde tento viver dentre as ruínas e meio aos escombros de uma cidade arrasada na batalha dura de um amor sem explicação e sem fim.

 

Reflexos do passado me transportam dentro da viajem do medo e da angustia de tudo que foi vivido, quando as lagrimas não existiam e a felicidade fazia abrigo em mim.

 

Sim, parti na promessa de um encontro futuro que prevalecerá uma eterna vivencia dentro de todos os desejos do coração e das razões puras do amor que vence e se fortifica em cada encontro, onde o encanto se torna superior à própria vontade. Um novo tempo onde não se desperdiçam lagrimas com tristezas, pois esta não existe!

O que se vive é uma criação puramente humana nos corações tomados em amarguras, por amargas lembranças, nas marcas contraditórias aos desejos invisíveis que apenas determinados olhares transmitem transpassando o coração distante de um lindo dia.

 

Mas vejo no céu estrelas transmitindo vida, beleza e alegria proporcionando uma forte esperança na vida, no entanto sou o mesmo peregrino entre os encontros das estações sem fim...

 

Assim como um rio sigo minha caminhada dentro de meu próprio leito, visando o encontro das águas que proporcionam uma jornada de paz. Desencadeia na noite a espera num esforço sob humano, que causam duvidas comuns relacionadas ao cansaço de certo momento único, me fazendo sentir os lábios partindo num total descontrole,  buscando o toque de um beijo sagrado do amor, que insiste em viver dividido em duas partes, cicatrizando apenas a superfície de um tempo onde imperam as mais altas hierarquias no controle do universo em que se pode confiar!

 

É viver como uma pedra na cachoeira de um rio, próxima a uma curva, esperando nova cheia para que possa sentir-se capaz de existir, sem saber quando vai chegar próximo ao mar, não há como calcular a distancia e o tempo de um encontro apenas previsto e certo, mas não há como voltar a um princípio novo, pois seria um abandono de uma vivencia dentre tantas cheias já vividas.

 

Sinto rondar certo medo, caindo sobre mim com a noite escura e fria.

Deixei que me tocasse com sua ternura, com seu encanto como a lua tocava as águas mansas de meu coração, seguindo seus passos, distante das causas do medo enfim...

Sentia sua companhia, sentia que me acompanhava...

 

Era fiel na alegria e no entendimento de um tempo imposto pelo próprio tempo, na promessa de felicidade que aos aceitadores dos desafios da vida poderão sentir!

Seguindo caminho contrario as águas, penetrava por dentre o vale acompanhando o brilho intenso e seus reflexos, parecendo uma magia no caminho das belezas naturais, entregues inocentemente nas paisagens dos quadros de nossa vida!

 

Ainda a seguia perdido nas horas e no tempo, senti meu corpo aos poucos sendo coberto pela sombra da noite, você desaparecia aos poucos e nem percebi, ficando perdido no frio em meio ao nada...

 

Me deparei com um outro diferente e novo obstáculo, quando então decidi procurar abrigo, pois haviam muitas vidas a espera de uma simples chance de poderem cumprir as determinações do destino!

 

Das águas apenas ouvia o ruído ao deslizar calmamente por dentre as pedras, de um coração ferido nas metáforas de uma falsa verdade, que se escondia por de trás da solidão de uma vida.

 

Seus passos tornaram-se paralelos aos meus, mas não podes me acompanhar e não posso esperar por quem não deseja seguir em frente, andar em círculos não levam à lugar algum, fazendo desperdiçar o pouco tempo que demanda rapidamente dentre as feridas da vida. Os tormentos são as causas de uma solidão na existência de um abandono próprio que passam como as fases da lua ou as estações do ano no desabrochar de uma rosa dentro das voluntariedades, que ofusca um olhar de surpresa e que transmite a entrega no encontro casual.

 

Vejo em mim uma vida real. Olho o céu e vejo estrelas brilhando e dançando um bale de aproximação e encontros, dentro de uma busca que complemente sua luz rara de beleza natural. Isto é algo que toca profundamente, pois também sou parte do universo, sou um universo, parte da criação de Deus...

 

Logo aceito tal situação, o coração pulsa mais forte, torna-se a mim um sinal, por um momento me esqueço da vida e adormeço na paz agonizante que leva a um encontro com Deus... Amanheço sereno, dentro de uma saudade tomada por lembranças, tanto na realidade possível, que nos leva a superar quando aliados com determinação voltada ao futuro, sem importar-se com as causas da ausência de um amor perdido, sendo que isso não considero, pois, penso que, apenas deixou de ser vivido nas razões de cada um e suas próprias verdades e de tudo que não se foi capaz.

 

Mas, a vida, porém, é real e nos apresenta certas medidas, estranhas, quanto ao modo que usa para ensinar, que certamente levará as lágrimas dentre as frustrações e decepções, que uma vez vivida nos levam a perfeição, dentro de uma felicidade que empobrece a alma e torna injusta a vivencia que foi criada.

 

Não havia totalmente despertado e buscava entendimento a tantos confrontos que pudessem corresponder com tais necessidades de transformação numa possível e direta imensidão, que varia de acordo com eficiências que correspondem a constituição de uma transformação experimental.

 

A realidade consiste na própria consciência no limite de certa e diferente verdade, ao admitir-se um fato  tendo a certeza, de que, não se viveu uma ilusão, assim demonstrando uma inteligência superior e um sinal, que dá certa vantagem frente a um possível e certo desespero, devido certa situação proporcionada. Trata-se de uma cegueira diferente que permite reconhecer a indução nas decisões precisas, para que não leve vantagem o erro sobre alguém...

 

Porém, certas magoas tornaram-se surpresas, talvez pelo imenso amor não aceito e compreendido. Parecia parte do nada e ao mesmo instante sentia no peito renascer uma esperança, não espera, mas uma certeza de novos e diferentes dias, ditados no silencio da manha, justa, que apenas buscava existir em seus mistérios...

 

Porém, é preciso entender que para cada recomeço existe o fim, tentava justificar perante o anjo de Deus que me acolheu, dentro de uma esperança maior que brota em mim...

 

Assim por dentre as nuvens que cobrem as verdades reais dos sonhos, dentre os sinais é que persiste um pequeno infinito, dentro de mim e junto a margem do riacho que reflete a verdade em meu coração, que se transforma em brisa suave na compreensão de meus sentimentos!

 

A distinção entre os sentimentos e os variados fatos provam a valorização expressada  nas benfeitorias da verdade e dos sentimentos...


Autor: jeferson silva


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