A Escrituração dos Saberes do Livro Didático de História na Ótica de Maria Cristina Visconti Giovanni



RESUMO: A autora nos mostra que o livro faz-se um trabalho com os conhecimentos prévios do aluno e propõem – se questões que o façam refletir a respeito do que vai ser trabalhado, para que o aluno fique curioso em saber o que vai apreender. É o momento de desequilíbrio, de conflito cognitivo e do trabalho com os conhecimentos prévios. Faz chegar aos alunos através de sua estratégia didática, diversificadas e importantes fontes de reflexão histórica, tais como aprender a ler e a interpretar textos e mapas, interpretar a analisar ilustrações etc. Na realidade, é o texto propriamente dito e algumas questões, que trabalham com as habilidades operatórias como no caso classificar, analisar, comparar etc. Ainda discorrendo sobre isto, Maria Cristina V.Giovanni coloca que o livro, há textos sobre a vida cotidiana, a política e a cultura das épocas relacionadas ao tema. São páginas orientadas tanto para a aprendizagem de procedimentos e atitudes como para a atenção às diferenças individuais. Uma seqüência de perguntas orienta os alunos sobre algumas investigações, para ajudá-los a pensar, estabelecendo relações, analisando causas e conseqüências etc. Em suma, este livro analisa o modo de vida dos povos que viveram em diferentes regiões do mundo (América, África, Ásia, Europa), apresenta uma visão historiográfica reformulada, mas possuem também uma estratégia de transmissão do conhecimento historiográfico, que não leva em conta com o processo de ensino - aprendizagem à importância dos mecanismos de interação entre o professor e o aluno em torno dos livros didáticos que devem ser obtidos diante a própria realização de muitas atividades de reflexão sobre os conteúdos expostos e comentados pelos professores. Palavras – Chave: Reflexão histórica – Ensino e Aprendizagem – Metodologia.

Análise do livro didático: História: compreender para aprender.

Autores: Maria Cristina V. Giovanni, Zilda Almeida Junqueira, Sílvia Guena Tuono. - 1º Grau,8º série, 1998, São Paulo, Editora: FTD.

Livro de bases relacionado a História intercalada.

1. Proposta histórica

1.1 - Concepção de História:

O livro "História: compreender para apreender", ou seja, cada unidade do livro apresenta uma parte introdutória, "abrindo caminho para as novidades", cujo objetivo é trabalhar com os conhecimentos prévios. Em seguida, há orientações para o trabalho com o texto propriamente dito; depois, orientações para o trabalho com as atividades. As atividades estão classificadas e identificadas por cores, de acordo com seu tipo: fundamentais, completares, de enriquecimento, de desafio e de auto-avaliação.

Em suma o livro oferece também outros recursos, como a Linha do Tempo, que aparecerá em várias situações, para que o aluno possa localizar os acontecimentos no tempo com mais facilidade. Há também trabalhos com mapa, para que o aluno localize, no espaço, os acontecimentos históricos trabalhados desde o século XIX até os dias atuais tanto no Brasil como no Mundo. Destacaremos um foco importante que é a expansão dos valores burgueses em todo o mundo, bem como as propostas de críticas, contestações a esses valores criadas referente a esse período citado acima. Em relação ao livro "História: compreender para aprender", isto é o livro mostra que os sujeitos históricos com as problemáticas de seus contextos, os configura dentro do conceito de "luta de classe" constituída e representada no livro através de grandes heróis, vultos da história, construções de mitos e memórias, datas e fatos comemorativos da história e etc. Maria Cristina V. Giovanni mostra que as leituras marxistas influenciaram "diretamente" a abordagem tanto histórica quanto pedagógica, "logo" a relação analítica depara com os sujeitos históricos analisados em seu livro, mas não poderiam deixar de estar correlacionados diretamente com as leituras críticas marxistas referente ao século XIX.

O tempo histórico e cronológico no livro é "linear", visto como evolucionista e processual em busca de uma suposta consciência. Em relação a abordagem historiográfica de Giovanni apreendida nas temáticas do livro, pude perceber algumas "inovações" historiográficas inseridas nas temáticas, como por exemplo, discussões do cotidiano como debates, leitura, dramatização, trabalhos com texto, questionários, pesquisa, mapas, literatura e etc, além de trazer uma abordagem nova para o contexto da idéia de "história das mentalidades" e dos grupos sociais.

1. 2 – Conhecimentos históricos:

O livro "História: compreender para aprender" conceitos e procedimentos" que desenvolve "adequadamente" a proposta do ensino-aprendizagem e a prática pedagógica da História no Ensino Fundamental. A construção gradual de conceitos temporais envolvem ritmos e medidas de tempo e ordenação. Em conseqüência disto, não há a explicitação dos objetivos específicos de cada unidade do livro e nem a proposta da auto - avaliação da aprendizagem. Em seguida o livro "História: compreender para aprender" trazem iconografia rica e diversificada, revelando uma pesquisa. Há, no entanto, em ambas, legendas mal elaboradas, o que pode dificultar a análise e a compreensão da narrativa histórica, pois carecem de informações significativas.

" História: compreender para aprender", apresenta sugestões como aulas expositivas de conteúdos factuais, anotações de aulas, provas, apresentação de problemas-desafio, experimento, levantamento de hipóteses, leitura, compreensão e análise de textos, trabalho em grupo e discussões, entre outros a filmes. Além disso, o autor frisa a importância de o professor ser autônomo em seu planejamento, utilizando textos, imagens e atividades correspondentes ao seu cotidiano e aos objetivos de trabalho. Ele auxilia adequadamente a prática pedagógica, com agregação de importantes informações ao Livro do Aluno. O livro "História: compreender para aprender", consegue visualizar a atenção do leitor, pois o uso de cores, e diferentes recursos didáticos são inseridos nas páginas. Os aspectos visuais da coleção motivam múltiplas possibilidades de leitura; o ritmo e a continuidade do texto estão assegurados, pois se empregam recursos gráficos para descanso visual, como entrecruzar textos e imagens. Em "História: compreender para aprender" há a presença de imagens rica, ou seja, difícil compreender o contexto histórico.

Outro ponto importante que destaco em seu livro "História: compreender para aprender" da unidade I em seu primeiro capítulo é justamente a "política no II Império" O segundo reinado é um período na história do Brasil que compreende 58 anos, se computado o período regencial (1831 - 1840). O período iniciou em 23 de julho de 1840, com a declaração de maioridade de D. Pedro II, e teve o seu término em 15 de novembro de 1889, quando o império foi derrubado pela Proclamação da República. Caso se considere apenas o governo pessoal de D. Pedro II (1840 - 1889), compreende 49 anos de duração. É historicamente incorreto referir-se a este período como "segundo império", já que o Brasil teve um único período imperial contínuo, dividido em primeiro e segundo reinados.

O segundo reinado foi uma época de grande progresso cultural e industrial, com o crescimento e a consolidação da nação brasileira como um país independente, e como importante membro entre as nações americanas. Denota-se nesta época a solidificação do exército e da marinha, culminando na Guerra do Paraguai em 1870, e mudanças profundas na situação social, como a gradativa liberdade dos escravos negros e o incentivo de imigração para a força de trabalho brasileira. O regime monárquico novamente consolidou-se com a ascensão de D. Pedro II, personalidade principal deste período. O prestígio internacional que o Brasil alcançou nessa época, e seu progressivo desenvolvimento social e econômico, foram em grande parte devidos à firmeza com que D. Pedro II conduziu o país.

Outro assunto que podemos enfatizar é justamente o contexto da "Revolução Russa", ou seja, a industrialização da Rússia ocorreu com atraso de mais de um século em relação à Inglaterra, mas foi favorecida pelo fim da servidão, que liberou mão-de-obra, e pelos investimentos estrangeiros. As péssimas condições de trabalho levaram os operários a se organizarem em torno de partidos com ideais socialistas. Divergências internas dividem o POSDR em bolcheviques e mencheviques. Durante reprimidas, as rebeliões populares de 1905 fortaleceram as organizações partidárias e preparam o povo para a revolução.

A Primeira Guerra Mundial enfraqueceu ainda mais o governo Nicolau II. Em dois anos de luta, seu exército sofreu 7 milhões de baixas, entre mortos, feridos e desetores. A população civil padeceu com a fome e o desemprego. Em fevereiro de 1917, o czar abdicou e foi instalada uma república liderada por Kerensky. Em novembro, os bolcheviques comandados por Lênin e Trotsky tomam o poder. Logo após, assinam a paz com a Alemanha, efetuam uma radical reforma agrária e nacionalizam bancos, indústrias e meios de transportes. Os russos-brancos, apoiados pelas potências capitalistas (Inglaterra, França e EUA), resistem e iniciam uma sangrenta guerra civil que dura três anos (1918-1921), mas é vencida pelo Exército Vermelho. Depois de duas guerras, a economia russa estava arrasada. Para recuperá-la, Lênin adotou a NEP, afrouxando alguns controles sobre os investimentos estrangeiros, o excedente agrícola e as pequenas empresas. Em 1924, Lênin morreu e foi substituído por Stálin, que passou a perseguir todos os seus adversários, condenando centenas de milhares à morte e milhões ao exílio na Sibéria. Suprimiu A NEP e adotou os planos qüinqüenais. A URSS tornou-se, assim, uma grande potência e entre outros assuntos importantes que expõem no livro.

1.3. Fontes históricas /documentos

As fontes textuais, trabalhadas sistematicamente na seção Trabalho com Fontes e nos exercícios ocupam espaço no livro, sendo utilizadas as mais variadas fontes primárias (debates, leitura, dramatização, questionários, mapas, pesquisa, etc). A inserção de temas sobre a cultura africana e a asiática é um dos temas que estão em destaque no livro. A proposta de desenvolver a História por meio de conceitos leva a um intenso trabalho com trabalho com texto, são várias as estratégias e as técnicas empregadas para incentivar os alunos à atividade de leitura e pesquisa. Mas, os textos didáticos são longos, e a carga contínua, em alguns momentos, torna-se muito pesada para a faixa etária.

Sendo assim, consegui dentro da minha análise encontrar representações da "história quantitativa", "serial" e "estatística", além da utilização de mapas, cartografias, fotos, documentos, sínteses, filmes, textos complementares, depoimentos de jornais, datas comemorativas e etc. As representações contidas neste livro se completam com a grande influencia econômica, política e social das leituras críticas marxistas do contexto desde o século XIX.

1.4. Imagens

As imagens do livro "História: compreender para aprender", são selecionadas e legendadas, apresentam uma leitura rica. Entre as qualidades do trabalho de impressão, os recursos gráficos são pontos de destaque. Portanto, às vezes torna-se difícil a consulta da cor da numeração das cores das páginas. As imagens encontram-se em cada volume referente ao livro proposto. É interessante que o professor transforme os mapas e as imagens em fontes de leitura e informação, visto que eles são pouco explorados. Ou seja, trata-se da imagem pela imagem, onde não há uma problematização da imagem que contextualize, primeiramente a vida de seu autor e o seu lugar social. Em segundo lugar, Cristina Visconti Giovanni é a principal responsável pela escolha das imagens, porque a escolha das imagens e a sua colocação na temática discutida são claros.

A parte no livro didático "História: compreender para aprender", ela vem "Questão-desafio". Podemos afirmar que o mundo ficou diferente com a descolonização. Onde isso ocorreu? Por quê? (p. 271). A Descolonização da África ( De 1957 a 1975) – Começou com a independência de Gana e chegou ao ponto máximo em 1960, quando 16 colônias se tornaram independentes. Houve guerra na Argélia e Congo Belga, que ocorreu em 1961, mergulhando o país numa guerra civil de facções rivais que culminou em 1965 na ascensão do General Mobatu, que instaurou no país uma ditadura pessoal a serviço do neocolonialismo. Descolonização da África e da Ásia: Apesar de ter sido durante a 1º Guerra Mundial (em regiões Asiáticas) que começaram a se formar os movimentos nacionalistas que propunham a libertação dos povos dominados por potências imperialistas européias, a descolonização da Ásia e da África, só foi possível, depois que a 2º Guerra Mundial terminou, porque ouve o declínio dos países europeus e porque o avanço do nacionalismo estimularam os movimentos de libertação.

Em suma, além dos textos, dos exercícios e de várias outras atividades, você também encontrará neste livro imagens que irão facilitar sua compreensão. Outro recurso que este livro oferece a você é a Linha do Tempo, que aparecerá em várias situações, para ajudar você a localizar os acontecimentos históricos no tempo com mais facilidade.

2º Proposta pedagógica

2.1 – Metodologia de ensino e aprendizagem

O livro "História: compreender para aprender", ainda adota uma posição pedagógica que pode ser considerada inovadora e, de certa forma, desafiadora. A abordagem de ensino-aprendizagem centra se no desenvolvimento de habilidades a partir do processo de construção-reconstrução de conceitos, ponto forte da obra, estando toda a proposta metodológica enfocada no trabalho com conceitos. Dentro da seção com a palavra o pesquisador, há fragmentos de textos em relação ao tema estudado e, além disso, uma bibliografia básica por capítulo no campo da educação e da metodologia do ensino de História.

O livro propõe um conjunto claro de atividades, articuladas ao texto didático, o que permite a consolidação dos conceitos e noções-chave. Os enunciados são claros na compreensão dos métodos propostos, e pode-se afirmar que um dos pontos positivos do livro é o conjunto de exercícios. A proposta de auto - avaliação, é importante que o professor monte uma estratégia avaliativa coerente com a proposta metodológica de Formação de Conceito para transformar o ensino de História em um dicionário conceitual a ser memorizado.

A metodologia e o ensino aprendizagem em seu livro "História: compreender para aprender" dentro da proposta pedagógica não foge também das matrizes do contexto do século XIX. No livro aqui analisado de Cristina Visconti Giovanni, apesar das lacunas e coerências esclarecidas anteriormente, já podemos analisar e compartilhar as leituras criticadas e questionadas pelas concepções tradicionais de ensino, vistas como informações perante os alunos.

2.2 – Capacidades e habilidades

" Neste livro você encontrará textos escritos a partir da seleção de alguns assuntos importantes para a compreensão do processo histórico de evolução da Humanidade.

Selecionamos os fatos considerados mais importantes, já que grande parte das informações, como datas e nomes, pode ser consultada em enciclopédias, em arquivos de bibliotecas ou por meio de computadores.

Você precisa saber que, para aprender, é necessário entender o que se lê. Decorar não resolve. Por quê? Porque se você simplesmente não entender, com certeza esquecerá, em pouco tempo, o que declarou: o que se decora sem entender não se transforma em conhecimento."(GIOVANNI, 1998, p. 4)

Nesta citação de Cristina Visconti Giovanni extraída da Carta ao Aluno, enfatiza que no século XIX, "Sobre o conteúdo histórico do livro", "Sobre o trabalho com os textos", "Sobre as atividades", "Sobre as imagens", "Sobre a auto-avaliação", essas propostas pedagógicas criticam e rompem com o modelo da pedagogia tradicional no ensino-aprendizagem, isto vai influenciar "diretamente" na ampliação e no desenvolvimento da capacidade de crítica, investigação, interpretação, argumentação, comparação e formulação de hipóteses construídas pelo próprio alunado. Sendo assim, perguntas como. Explique por que a Inglaterra era contra a escravidão.(p.39).

Constatamos que a formatação crítica desta pergunta está dentro da unidade I do primeiro capítulo. A Inglaterra era contra a escravidão porque, com o desenvolvimento da industrialização, precisava de novos mercados e os escravos, como não recebiam salário, prejudicavam o avanço da riqueza inglesa. Quanto mais Estados se envolvessem com o trabalho assalariado e o mercado livre, melhor para o aumento da produção e da riqueza da Inglaterra. Ao mesmo tempo, isso dava à Inglaterra a condição de grande potência, pois o controle dos mercados permitia a dominação política dessas mesmas áreas.

Com esta problematização compreendo em minha análise que a capacidade em criticar o aluno está dentro desta proposta pedagógica, que abrange e além de favorecer o desenvolvimento do pensamento autônomo e crítico do próprio aluno, apesar das lacunas e incoerências que já foram mencionadas inseridas no livro.

2.3 – Atividades e exercícios

Cada capítulo apresenta uma ou mais atividades, classificadas e identificadas por cores, de acordo com o tipo:

a) fundamental: atividade que sempre deve ser feita, pois o ajudará a desenvolver habilidades importantes para seu estudo e para a fixação do conteúdo estudado. Esse tipo de atividade está indicado em azul claro.

b) complementar: como o próprio nome sugere, complementa as informações do texto, ou as comprova. Este tipo de atividade está indicado em amarelo.

c) de enriquecimento: acrescenta informações, enriquecendo ou aprofundando seus conhecimentos e habilidades. Esse tipo de atividade está indicando pela cor azul escuro

d) de desafio: é uma atividade que desafia a ir além dos limites habituais. É um estímulo para você crescer! Esse tipo de atividades está indicado em rosa claro.

Caso não haja tempo para fazer todas as atividades propostas, garanta seu conhecimento básico fazendo as atividades do tipo fundamental.

3. Conjunto Gráfico

3. 1 – Editoração e aspectos visuais

*A editoração advém do programa da Editora FTD dentro de uma perspectiva de uma história intercalada.

*A capa do livro mostra que no Segundo Reinado iniciou-se com a declaração de maioridade de Dom Pedro II, realizada no dia 23 de julho de 1840. Na época, o jovem imperador tinha apenas quinze anos de idade e só conseguiu ocupar o posto máximo do poder executivo nacional graças a um bem arquitetado golpe promovido pelos grupos políticos liberais. Até então, os conservadores (favoráveis à centralização política) dominaram o cenário político nacional. A capa vem apenas com o título sem subtítulo, nome do autora, da editora, e a sua referência de ensino [1º grau].

*Na apresentação de Ricardo Dreguer (p. 4) a autora faz uma síntese do que pretende abordar e problematizar nos capítulos propostos.

*Também está presente no livro o Editor, Editora assistente, Preparação de originais e Revisão, Iconografia, Edição de arte e Projeto gráfico, Capa, Cartografia, Diagramação e Editoração eletrônica.

*O índice é composto por 11 Unidades ( Unidade I – 4 capítulos, Unidade II – 5 capítulos, Unidade III – 4 capítulos, Unidade IV – 1 capítulo, Unidade V – 4 capítulos, Unidade VI – 1 capítulo, Unidade VII – 3 capítulos, Unidade VIII – 2 capítulos, Unidade IX – 2 capítulos, Unidade X – 1 capítulo, Unidade XI –3 capítulos).

*O corpo do livro é constituído como já foi citado, de textos, documentos, fotos, mapas, depoimentos, datas, fatos importantes e etc, estes por sua vez possuem uma apresentação agradável. As abordagens temáticas e os eixos problematizadores são curtos de um capítulo para outro. Os conceitos mais presentes são os marxistas, assim como as suas utilizações passam pelo viés da história cotidiana.

*No intervalo de um capítulo para outro, existem exercícios extraídos para reflexão conforme o assunto estudado, e que se enquadram nas temáticas dos capítulos discutidos.

Concluímos, que posso lhe dizer que "tenho" experiência em análise de livro didático, mais pelo pouco que sei desenvolver ao longo dos meus anos da referente disciplinas de práticas pedagógicas, tenho "certeza" que o livro didático é a chave temática, pois é através dele que circulamos os conteúdos de ensino dentro do contexto da prática de auto - avaliação na área pedagógica. Mas na minha concepção profissional em história deve ter o livro didático sempre como suporte "secundário" de ensino, pois é a capacidade de atualização e domínio de conteúdo historiográfico que o(a) historiador(a) poderá trabalhar o livro didático como objeto passivo de "deslocamentos" e "reconfigurações" de seus olhares centristas.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

  • GIOVANNI, Maria Cristina V. História: compreender para aprender, 8/ Zilda Almeida Junqueira, Silvia Guena Tuono. – São Paulo: FTD, 1998.

Autor: Luciano Agra


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