Uma Educação Internacional Global



Em 1989 pretendia-se que o CLIP viesse a ser um estabelecimento privado de ensino primário, preparatório e secundário, cobrindo o escalão etário dos 4 aos 16 anos, destinado a proporcionar uma educação internacional a crianças naturais de diferentes países e vivendo na regiao do grande Porto em ambientes familiares culturalmente diversificados.

Assim, estabeleceram - se os seguintes príncipios:

Admite-se que sejam destinatários naturais deste tipo de serviço, dois grandes grupos de alunos:

• crianças de nacionalidade portuguesa (com ou sem qualquer outro tipo de exposição previa a outras Ínguas ou outras culturas, a quem os pais ou os responsáveis pela sua educação pretendem proporcionar formação cultural e lingüística diversificada, na perspectiva da crescente globalização da sociedade e das possíveis necessidades das crianças e seus factores de integração e sucesso na comunidade no inicio do terceiro milénio;

• crianças de qualquer outra nacionalidade, que residindo permanente ou temporariamente na região, pretendam simultaneamente prosseguir currículo internacionalmente reconhecidos (que garantam "mobilidade" educacional) e adquirir formação cultural e Iinguistica do pais em que habitam.

Com estes grandes objectivos e para este tipo de destinatários, propõe - se que os instrumentos base do CLIP sejam os seguintes:

1. Uma estrutura curricular para o ensino secundário baseada nos programas em vigor no Reino Unido (habilitando aos graus intermedios GCE - General Certificate of Education, GCSE - General Certificate of Secundary Education, or Ordinary Level), completados com as disciplinas indispensaveis a obtenc;ao de equivalencia ao ensino oficial portugues, nos 9º e 10º anos.

2. Uma preparação de acesso ao ensino superior (11 º e 12º anos) alicerçada na obtenção de graus internacionalmente reconhecidos para esse fim, tais como 0 LB. International Baccalaureat, de Geneve ;

3. A utilização do português e do inglês como Iínguas oficiais do CLIP, garantindo as exigências impostas para a obtenção do estatuto de "paralelismo pedagógico", e viabilizando a "mobilidade dos alunos entre escolas de diferentes países.


Autor: Colegio Luso Internacional do Porto - o príncipio - um projecto de 1986


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