Por que os americanos deixaram de ir à Lua



Ao longo da História humana, a lua cheia foi objeto dos mais diversos e curiosos temores, ora explícitos ora ocultos, os quais escondiam por vezes crassa ignorância, por vezes profunda sapiência. Daquela o texto fala mais solto (nos dois sentidos), mas desta só o último parágrafo trará alguma luz.

Ao entrar para sua fase de "apogeu", o ponto de maior ampliação e brilho no nadir, nosso satélite natural nos brinda com toda a sua beleza inebriante, sem nunca deixar morrer o seu eterno lado mistagógico (não confundir com a "face oculta"), que os antigos freqüentemente associavam a agouros de todo tipo, e nem sempre equivocadamente.

Tanto por não ter uma órbita perfeita, como pela imperfeição circunferencial da Terra e fatores ligados à translação, nossa luna tem uma face que nunca está à vista de Tellus (hoje se sabe que o lado exposto é mais pesado e mais magnetizado, e por isso mais atraído pelo magnetismo terrestre, jamais conseguindo "virar seu rosto"), o que sem dúvida a faz mais romântica e mais instigante, tanto para namorados quanto para cientistas.

Entretanto, nestes últimos 40 anos (em 2009 comemora-se "O Passo de Armstrong"), olhar para a lua ganhou mais um tipo de augúrio com o preço exato de um enigma, o qual pode ser pago a partir de certo patamar de precisão, a saber, o nível de exatidão visual do observador. Isto significa que, enquanto todos estiverem olhando a lua a olho nu, nada vai mudar o quadro atual e nenhuma novidade aparecerá. Da mesma forma, enquanto todos olharem-na com meros binóculos ou até lunetas, e esta observação se fizer com a pressa e a desatenção do homem moderno, igualmente nada vai mudar e nenhum "sinistro" sairá da toca.

Nada obstante, se alguém tiver um bom telescópio, e, acima de tudo, se tiver tempo livre, boa disposição, persistência, paciência e atenção minudente, não admira que descubra por que a Lua sempre escondeu fascínios e medos ancestrais e, mais alto ainda, descubra por que "espiar" a Lua se tornou um "risco" em nossos dias (mas o risco, como disse, só existe nestas estritas condições).

O que ocorre é que as Superpotências, sob "orientação" do governo dos EUA, descobriram pasmas, há mais de 30 anos, que há "atividade lunar incessante" (apesar da paralisia fantasmagórica da ausência de ventos e de seu lerdo processo de erosão) ou o que quer que isto signifique, afora sinais de "jorros", "faíscas" e estranhos "acidentes topográficos". Todavia, a 'pasmação' se deveu ao fato de Armstrong e os demais humanos que lá pisaram ter(em) sentido algo como um "espaço repelente", que teve de ser evitado dissimuladamente para a "TV civil" e sobretudo após as últimas viagens do Projeto Apollo, que teria sido abandonado para preparar "um outro tipo de 'missão'." Porquanto, recentemente, fotografias e filmes da superfície lunar, feitos com a exatidão eletrônica dos mais modernos meios de mapeamento, revelaram literalmente "um conflito" na Lua, provavelmente travado entre americanos e "ETs", donos ou invasores de nosso satélite natural. Parece ficção, mas como a intenção é esconder a verdade do grande público, então os filmes devem ser verdadeiros.

Com efeito, o risco de observar de perto a lua, num dia de boas condições atmosféricas, seria o de tal observação despertar o espanto, a insegurança e depois o pânico, primeiro nos observadores, e depois em quem eles conseguissem convencer pela boa fé ou pela boa observação. E este risco, o "risk of spreading the panic", nenhum Governo permite acontecer, sob pena de ficar impossível o controle e a "paz aparente" da atualidade, necessária a um planetóide tão abarrotado de gente como a Terra. Além do mais, eles talvez pensem que, dependendo das possíveis "alianças e acordos", poderão vencer a guerra (!)... ou talvez deixar o Planeta tão contaminado que os próprios invasores desistam, antes mesmo da batalha ser vista na superfície de Tellus. Se esta última hipótese for a verdadeira, então toda a demora deve ser o preparo do agente bioquímico contaminador.

O perigo, por último, seria o de que os envolvidos na contenda, na pretensão de se passarem por nossos defensores, julgassem arriscado manter viva a infeliz testemunha, já que ela seria o única a periclitar a "tranqüilidade" atual do secretíssimo teatro de operações. E todos nós sabemos disso pela História: quem ficou vivo após bisbilhotar negócios alheios?...


Prof. João Valente de Miranda.


Autor: João Valente


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