O CREPITAR DO FOGO E O BARULHO DOS GALOS
Os galos cantam na manhã sombria.
Os grilos gritam na noite sem luz.
A vida surge, quando é noite e dia,
E a todo momento emerge
Uma nova aurora.
As flores morrem
Quando o sol, à tarde,
Queima as suas pétalas
E vivaz o vento vem,
E as leva, esvoaçando
Pelo espaço afora...
As verdes matas morrem
Quando o fogo as queima,
Fogo ateado por humanas mãos...
E nas almas, plenas de luz,
Fenece a esperança
De a vida verde e alegre
Renascer algum dia.
Autor: LUNAS DA SILVA MACHADO
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