A Semana Passada (08/02 à 15/02)



08 de fevereiro - o deputado Edmar Moreira (DEM-MG) renunciou ao posto de corregedor da Câmara dos deputados. O deputado também pediu desfiliação do DEM à Justiça Eleitoral alegando "perseguição" - uma tentativa de driblar a perda de mandato que deve resultar de sua expulsão do partido. Na vaga de corregedor entrou o deputado ACM Neto (DEM-BA). Moreira é acusado de não declarar ao fisco um castelo de 36 suítes avaliado em R$ 25 milhões erguido em Minas Gerais e de sonegar R$ 50 milhões em tributos previdenciários e trabalhistas de sua empresa de segurança privada. Pela firma ele ainda obteve um empréstimos de R$ 1,9 milhão do Banco do Brasil e dias depois doou R$ 1 milhão às campanhas eleitorais dele próprio e do filho, deputado estadual.

09 de fevereiro - A Amazon lançou a nova versão de seu leitor eletrônicos de livros, o Kindle. O novo aparelho aumentou em dez vezes sua capacidade de armazenamento (agora cabem 1,5 mil livros), diminuiu a espessura para apenas 9,1 milímetros e a bateria dura 25% mais.

09 de fevereiro - o Governo Brasileiro encaminhou representação perante a Organização Mundial do Comércio para manifestar sua preocupação com o aumento do protecionismo e o temor de que a crise possa acabar com a credibilidade do sistema multilateral do comércio. Para impedir o avanço do desemprego, algusn governos decidiram impor barreiras às importações e outros adotaram pacotes de ajuda financeira que concedem subsídios às empresas locais, alterando, indiretamente, as condições do comércio mundial.

10 de fevereiro - dois satélites colidiram um com o outro cerca de 88 quilômetros acima da Sibéria. Um era da emrpesa de comunicações americana Iridium. O outro, um equipamenteo militar russo fora de uso. É um evento insólitos, ainda que cerca de 17 mil fragmentos de objetos feitos pelo homem orbitem a Terra, o que aumenta as chances de acidentes.

10 de fevereiro - o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Timothy Geithner, anunciou um plano que pretende injetar US$ 2 trilhões no sistema finacneiro - além desse pacote há também os US$ 789 bilhões que serão usados para tentar tirar o país da recessão. O pacote prevê a nacionalização de instituições falidas, omo era esperado, mas cria um fundo público-privado que terá como principal funçãoabsorver os chamados "ativos tóxicos" que estão nas mãos dos bancos.

10 de fevereiro - os israelenses foram às urnas escolher o próximo governo. O partido de centro
Kadima, da chanceler Tzipi Livni, conseguiu 28 deputados na eleição, a maior bancada do Parlamento, o Knesset. o Likud, de direita, comandado por Banjamin Netanyahum conquistou 27 assentos. A estreita margem impede a indicação imediata de Livni para o cargo de primeira-ministra. Em outras palavras: pela primeira vez nos 61 anos de existência de Israel o partido com o maior número de votos corre realmente o risco de não assumir o poder.

10 de fevereiro - iranianos comemoraram o trigésimo aniversário da Revolução Islâmica. Neste ano o tom foi diferente. Embora surgisse um ou outro cartaz contra os Estados Unidos no meio da multidão, foram poucos os protestos antiamericanos e o presidente Mahmoud Ahmadinejad não mencionou uma única vez o "Grande Satã", como costuma se referir aos Estados Unidos, em seu discursos. Pelo contrário, buscou um tom conciliatório e disse estar pronto para conversar com o governo Barack Obama em uma atmosfera de "respeito mútuo".

15 de fevereiro - os venezuelanos decidiram através de um referendo dar mais uma oportunidade de Hugo Chávez de voltar a disputar a presidência. Para chegar ao resultado esperado, o governo montou uma campanha bastante feroz. A oposição praticamente sumiu da TV e dos jornais e comícios de estudantes foram contidos à força.

Bibliografia:
Revista da Semana, edição 75 de 19 de fevereiro de 2009

Autor: Alexsandro Rebello Bonatto


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