REAÇÃO DA ECONOMIA BRASILEIRA - SERÁ CRESCIMENTO?



REAÇÃO DA ECONOMIA BRASILEIRA

 SERÁ CRESCIMENTO?

 

Welinton dos Santos é economista e psicopedagogo

 

         Crise global eleva status do Brasil frente às empresas de consumo em massa, com previsões de investimentos produtivos em vários seguimentos. O dinheiro internacional começa a retornar as Bolsas de Valores e nas expectativas de novos negócios do país.

         O fluxo cambial começa a ficar positivo. O aumento da crise no exterior está provocando mudanças de hábito no aplicador brasileiro com opções para ativos financeiros mais seguros.

         O setor de consórcios está em alta, empregos nos seguimentos de serviços de assistência como tele-atendimento está gerando uma demanda de contratação de mão-de-obra alta na área de telemarketing.

         Começam os processos de contratação de 2009 em vários setores da economia que foram protelados do início de janeiro em virtude do aumento das atividades já previstas a partir de março.

         A crise interna não está tão grave, mas a crise global é muito séria e vão influenciar a economia brasileira, principalmente as subsidiárias de empresas internacionais que estejam em situação delicada de gestão empresarial.

         O presidente da república negocia com governadores a possibilidade de isenção do ICMS para a cesta básica da construção civil, bem como o governo federal renunciará suas cotas de tributação. Esta medida pode provocar um impacto positivo na geração de empregos e influenciar num crescimento da ordem de 1% do PIB, que numa cadeia produtiva como a brasileira representa algo em torno de 750.000 novas vagas de trabalho.

         O que ninguém imaginava no passado que os males de nossa economia que encarecem as taxas de juros e o alto custo Brasil, fossem fatores determinantes para auxiliar o país a sofrer menor impacto da crise. Alguns analistas internacionais comentam que nossa política de gestão financeira está entre as melhores do mundo e que benefícios sociais cortados em vários países como 13º salário salvaram a economia brasileira no pior momento da crise internacional em 2008. Outros países fazem elogios de muitas medidas que são muito criticadas aqui como exemplo: o alto volume do compulsório bancário e outros.

         O peso da carga tributária sobre o PIB (Produto Interno Bruto) é alto, hoje na casa dos 36,54% segundo o IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário) e temos deficiências em infra-estrutura que devem ser trabalhadas no PAC.

        Algumas empresas estudam em reduzir preços para manter ou elevar consumo, gerando aumento de escala de produção. Isto representa melhoria de processos e readequação de funções. 

        Mas o que nos preocupa é o spread bancário, os bancos estão negociando dividir o risco dos créditos com o governo, através de algum tipo de seguro, para diminuir as taxas cobradas no mercado nacional.

        O Brasil crescerá, porém, alguns setores estão sendo muito afetados, dentre eles os dependentes das exportações e o das empresas de terceirização no seguimento industrial.

        A economia começa a mostrar leve recuperação, cabe agora ao governo administrar melhor os gastos públicos.

        Entre os países emergentes, o país oferece a melhor conjuntura econômica e pode auxiliar as economias da América do Sul, desde que estes não fiquem com práticas protecionistas como o que a Argentina está impondo a entrada de produtos brasileiros.

        O crescimento será lento, mas o Brasil pode sair fortalecido desta crise, conquistando espaços no cenário econômico internacional. 


    

 

 

 

 

 

 


Autor: Welinton Santos


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