O RETORNO
Deixei inóspito aquele lugar onde eu tinha asa.
E o ocaso se amava com o crepúsculo no horizonte.
Fazendo as gaivotas voarem de volta para casa.
Além, muito além da onde o vento faz a curva.
Longe demais para que eu pudesse enxergar.
Que havia um braço estendido e implorando para me tirar.
Das garras de um caminho obscuro e com chuva.
E agora depois de um longo sono, retomando a consciência.
Livrando-me das mágoas que eu mesmo causei.
Para poder ficar livre e deixar minha ânsia de entender a ciência.
Dos mistérios divinos que quero usar, mas eu não sei.
Autor: Amadeu Paes
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