A Ridiculariedade da Existência Humana



Vivemos sem entender por que vivemos. Alás será que vivemos? o que é viver? Viver seria determinar atitudes, ações, gostos, realizações.....? Qual a grande diferença entre fazer isto ou aquilo ser considerado isto ou aquilo?
Deternminamos realmente algo em nossa provavel existencia? ou o que pensamos ser ou fazer não passa de mera determinações cultrurais, religiosoas, econômicas, sentimentais,......etc.O que o homem tem de autentico ..... na minha concepção nada .......tudo termina onde começa..... tudo acaba no tédio no sem sentido.....senão vejamos nas mais variadas ações humanas qual é geralmente o final senão a decepção ......como Sisifo.......o eterno recomeço .......a subida ou  descida isso é indiferente...no sopé ou cume.......a sensação é muito semelhante......na verdade na imensa maioria das nossas ações as fazemos pelos os outros por causa dos outros, pelas cobraças sociais, materiais, para sermos aceitos de um modo ou outro, mas dificilmente agimos movidos por uma clarividencia do não sentido da vida humana , da existencai nessa realidade posta e imposta a nós.Não somos verdadeiros , nem conosco mesmo, somos fingidos falsos, medorosos, não enfrentamos a realidade no seu mais profundo sentido que é o não sentido de tudo, não sou grande conhecedor da filosofia de Nietzsche, mas vejo a personalidade do super homem com fala Zarastutra, como aquele que superou esse medo , essa falsidade existencial, alguém que está para além do bem ou do mal, acredito que só assim o homem possa senão ser feliz mas pelo menos ser autentico como cobra Heidegger.
Mas é exigido ao ser humano que ele não se assuma enquanto ser sem sentido, que ele não pense sua realidade mortal, que ele viva como se vivesse realmente, que ele finja cantar , bailar, sonhar, por sobre os esqueletos das guerras, das mortes injustas(se é que existe morte justa) das catástrofes politicas, humanas provocadas ou ditas naturais, assim caminha a humanidade fingindo que sua existnecia tem sentido, de carnavais onde as carnes se possuem e os espermas e liquidos feminos se espalham sem maiores questionamentos pelo simples prazer de cumprir uma função do corpo humano, também não há muita diferença entre isso e as procissões do senhor morto, da semana dita santa, ou qualquer outra atividade humana, caminhamos vázios em direção ao nada.
Ao vermos um animal em decomposição ficamos estupefatos com a carne putrefa, mas ali na esquina está uma senhora com as carnes em pleno estado de decomposição aos noventa e ainda cheia de colares, brilhos, que olha de soslaio para a outra ou outro e pensa ainda ser melhor que o tal ou a tal, então vamos percorrendo as horas que alguem determinou e acreditando que nosso plano de saúde nos livrará do aniquilamento total.
Diante de tão melancólica e triste realidade humana, qual o sentido de tantas criações humanas, diria diminuir o sofrimento, de levar conforto e prazer, da evolução?Isso não passa de consolo efêmero e ilusório pois qual a grande diferença de quem parou no tempo pensando o nada que é , ou de quem agiu indiscriminadamene até que fosse tornado o nada que é.?Assim de um modo ou de outro vivemos apenas a nunca divina comédia de quem não se determina mas é determinado em tudo.

Autor: José Carvalho


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