Canto à Vida



Canto à Vida

Os que passaram perpetuam em mim.
Guardo-os em pensamentos retilíneos.
Um retrato na parede,uma cadeira de vime,
O avental xadrez,uma bandeira a comemorar a vida.

Sinto-me no intervalo do tempo
Não temo a velhice.
Saberei pousar lenta e sôfrega.
Terei um único tempo.

Trata-se de um tempo em que a vida verdadeira está ausente.
Minha vida é a sublimação hesitante e iluminada.
Sinto-me quite com a vida.
Reprimo-me, fecho-me num ostracismo doído.

Os que me antecederam estão em mim.
E,eu estarei na memória dos que amei?



Autor: id� RBB


Artigos Relacionados


Vol�pios Devaneios

Na Poesia Do Olhar

Ef�mera Sauda��o

Crian�as

Sentimentos

Recome�o

Lembran�as (poesia)