Crepúsculo de Carnaval
Quando o crepúsculo chegava, em pleno os festejos de Momo, a lembrança fazia-se presente. Eram pensamentos constantes abundando para aquela paixão, dessas que a princípio pareciam de Carnaval. Muito bom seria, se aquele amor tivesse saído da sua lembrança, apagado-se num instante, sumido das entranhas de seu cérebro. Mas ele permaneceu vivo, com a luz que iluminava aos pensamentos de Maíra. Seu mundo era o dele. Foram cinco encontros nas noites de Carnaval. Algo improvável para a aquisição de uma paixão. Mas ela se fez presente, apossou-se do coração feminino e hoje atormenta aquela pobre cabecinha. Que com a chegada dos Carnavais sai à janela quando o crepúsculo chega a esperar sua eterna paixão. Até hoje ele não voltou, não ligou, muito menos mandou um e-mail, mas ela continua a esperar... na janela.
Autor: Sergio Sant'Anna
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