MEDICINA ALTERNATIVA E SEUS EFEITOS



RESUMO

O objetivo deste trabalho é apresentar uma opção para a prevenção e tratamento de tumores cancerígenos com base nesses produtos fitoterápicos, mais especificamente a erva babosa (Aloe Vera). Para isto, inicialmente é feita uma análise da história da erva babosa, assim como sua utilidade antes da era de Cristo, e sua difusão pelo mundo e pelo Brasil.Posteriormente discutimos o conceito de farmacologia popular e as possibilidades e as qualidades e, que a planta apresenta com relação a alguns males que atingem a humanidade. Em seqüência são apresentadas questões relacionadas ao uso e cura de determinadas enfermidades. Apresentam-se então algumas premissas e recomendações gerais para a utilização erva babosa. Conclui-se que o tratamento através dessa planta só será possível com uma ação integrada aos tratamentos médico tradicional, associado ao envolvimento efetivo com os enfermos.

Palavras-chaves: Fitoterápicos, farmacologia, história

PLANTAS MEDICINAIS COMO ALTERNATIVA DE SAÚDE NO SÉCULO XXI

Do grego - Tratamento (therapeia) Vegetal (Phyton), ou ainda "A terapêutica das doenças através das plantas". A fitoterapia, apesar de ser erroneamente considerada por muitos como uma terapia alternativa, não é uma especialidade médica e faz parte do arsenal terapêutico habitualmente utilizado.

Fitoterapia é o estudo das plantas medicinais e suas aplicações na cura das doenças. Ela surgiu independentemente na maioria dos povos. Na China, surgiu por volta de 3000 a.C. quando o imperador Cho-Chin-Kei descreveu as propriedades do Ginseng e da Cânfora.

No Egito antigo, eles já desenvolviam a arte de embalsamento de cadáveres para proteger da deterioração, para isso eles fizeram varais experiências com diversas plantas, cujo poder de de cura foram descobertos e confirmados. Nascia, a partir daí, a FITOTERAPIA.

Naquela época, as plantas eram escolhidas de acordo com seu cheiro, pois os mesmos acreditavam que certos aromas afugentavam os espíritos das enfermidades. Essa crença continuou até à Idade Média, quando os médicos daquele tempo utilizavam, no nariz, um aparelho para perfumar o ar que respiravam.

Os povos egípcios, que já possuíam um certo domínio da arte de cura, usavam, plantas aromáticas, dentre outras, cujos efeitos eles já tinham conhecimento, como por exemplo: a papoula (sonífera) a cila (cardíaca), a babosa e o óleo de rícino(catárticos), etc. O papiro que fora descoberto por Ebers, no ano de 1873, esse possui varais receitas médicas com utilização de plantas combinadas com outras substãncias.

Tratando-se de Medicina os povos da Babilônia também já estavam bastante adiantados, tão quanto os egípcios. No Código de Hamurábi, que viveu no na época do patriarca Abrão, pode-se consultar que uma importante regulamentação sobre o exercício da Medicina e da prescrição de remédios. Era tanto que a lei era rigorosa na punição para aqueles que tentasse exercer a profissão sem conhecimento, ou seja, que indevidamente. A pena de morte já existia para aqueles médicos que cometessem um erro grave ou que não cuidasse devidamente de alguém que tivesse destaque na sociedade da época.

Da mesma forma quanto no Egito, a Babilônia combinava o poder de cura (ou supostamente curativo) de certas substãncias com passes de magia. Através de invocação de espíritos, por exemplo: um tinha a missão de expulsar, "o verme que causava dor de dente".

O povo da Assíria, que também já dominavam a pratica da Medicina, incluíam em seu receituário, cerca de 250 espécies de plantas terapêuticas, dentre elas: o açafrão, a assa-fétida, o cardamomo, a papoula, o tremoço, dentre outros.

Hipócrates (460-361 ª C), da Grécia, considerado como o Pai da Medicina, utilizava centenas de drogas de origem vegetal.

Teofrasto (372-285 ª C), conseguiu catalogar ceraca de 500 espécimes de vegetais.

Crateus, que viveu no Século I, ante de Cristo, publicou a primeira obra de que a história tem conhecimento – o Rhizotomikon-sobre as Plantas Medicinais, com ilustrações das mesmas.

Disocórides, o fundador da "matéria médica" no século I da era Cristã, chegou a publicar um livro no qual havia uma lista com 600 plantas medicinais.

Plínio o Velho, que também viveu no século I da nossa era, e cuja Enciclopédia constava de 37 volumes, catalogou também as espécies vegetais com utilidade para a medicina.

Foi inspirada na teoria de Plínio que se desenvolveu a teoria dos signos, a qual os paladinos afirmavam que cada planta trazia em si mesma o sinal de sua utilidade para a Medicina, ou seja, seria necessário saber interpretar corretamente os indícios existentes.

Através da ciência fitoterápica dos povos egipicos, gregos babilônicos, dentre outros foi que os povos da Arábia tomaram conhecimento. Abd-Allah Ibn Al-Baitar, que viveu no século XIII, e que foi o maior especialista árabe no campo da Botânica com aplicação na Medicina, o mesmo viajou por diversos países em busca de dados para elaboração de seu livro. Conseguiu produzir uma obra valiosíssima, a na qual chegou a descrever mais de 800 plantas.

Medicina e Botânica sempre caminharam juntas, uma união indissolúvel, e jamais poderemos sequer pensar em dissociá-las.

No mundo todo seconhecem inúmeros remédios de origem vegetais de valor incalculável para a farmacopéia atual.

Recentemente se tem publicado vários trabalhos que insistem numa investigação mais profunda e consistente das propriedades das plantas, e que a flora brasileira, com destaque para a Amazônia, vem sendo alvo de diversas ONGs e multinacionais do setor farmacêutico no campo do poder de cura através da Fitoterapia dos vegetais da nossa Amazônia.

No campo dos estudos sobre a terapêutica do câncer, desde 1967 são estudados pelo Serviço Nacional Central de Quimioterapia do Câncer dos Estados Unidos. Que os resultados são surpreendentes sobre o câncer experimental.

Esperamos que num futuro próximo a flora brasileira possa dar uma contribuição maior para diversos males que ainda desafia a ciência, mais precisamente a Medicina, e que a Fitoterapia seja, a solução mais eficaz par os efeitos nocivos de tantas doenças que atingem a humanidade.

VANTAGENS E RISCOS

Há uma grande quantidade de plantas medicinais, em todas as partes do mundo, utilizadas há milhares de anos para o tratamento de doenças, através de mecanismos na maioria das vezes desconhecidos. O estudo desses mecanismos e o isolamento do princípio ativo (a substância ou conjunto delas que é responsável pelos efeitos terapêuticos) da planta é uma das principais prioridades da farmacologia.

Enquanto o princípio ativo não é isolado, as plantas medicinais são utilizadas de forma caseira, principalmente através de chás, ultradiluições, ou de forma industrializada, com extrato homogêneo da planta.

Ao contrário da crença popular, o uso de plantas medicinais não é isento de risco. Além do princípio ativo terapêutico, a mesma planta pode conter outras substâncias tóxicas, a grande quantidade de substâncias diferentes pode induzir a reação alérgica, pode haver contaminação por agrotóxicos ou por metais pesados e interação com outras medicações, levando a danos à saúde e até predisposição para o câncer.

Além disso, todo princípio ativo terapêutico é benéfico dentro de um intervalo de quantidade - abaixo dessa quantidade, é inócuo e acima disso passa a ser tóxico. A variação de concentração do princípio ativo em chás pode ser muito grande, tornando praticamente impossível atingir a faixa terapêutica com segurança em algumas plantas aonde essa faixa é mais estreita. Na forma industrializada, o risco de contaminações pode ser reduzida através do controle de qualidade da matéria prima, mas mesmo assim a variação na concentração do princípio ativo em cápsulas pode variar até em 100%. Nas ultradiluições, como na homeopatia, aonde não há virtualmente o princípio ativo na apresentação final, não há nenhum desses riscos anteriores, mas a eficácia desse tratamento não foi comprovada cientificamente.

À medida em que os princípios ativos, são descobertos, os mesmos são isolados, refinados de modo a eliminar agentes tóxicos e contaminações e as doses terapêutica e tóxica são bem estabelecidas, de modo a determinar de forma precisa a faixa terapêutica e as interações desse fármaco com os demais.

No entanto, o isolamento e refino de princípios ativos também não é isento de riscos. Primeiro porque pretende substituir o conhecimento popular tradicional e livre, testado há milênios, por resultados provindos de algumas pesquisas analítico-científicas que muitas vezes são antagônicas. Segundo, porque a simples idéia de extrair princípios ativos despreza os muitos outros elementos existentes na planta que, em estado natural, mantêm suas exatas proporções. Assim sendo, o uso de fitoterápicos de laboratório poderia introduzir novos efeitos colaterais ou adversos inesperados, devidos à ausência de [sinergia|sinergismo] ou antagonismo parcial entre mais de um princípio ativo que apenas seriam encontrados na planta.

OS USOS E PROPRIEDADES DA ERVA BABOSA

Dentre as planta populares, a babosa é uma das que mais merecem essa qualificação. O valor dessa planta reside em sua capacidade de regenerar tecidos danificados, o que faz com bastante eficiência. È possível que a espécie tenha se originado nas Ilhas de Cabo Verde e, nos primórdios da história, tenHa aparecido no Egito, na Arábia e na Índia. A babosa utilizada para embalsamar o corpo de Cristo, de acordo com o Evangelho de São João, 19;39, pode ter sido A. Vera ou uma espécie intimamente relacionada. Plínio, naturalista romano do Século I, citou muitos usos para a planta; aplicação externa do sumo fresco para cicatrizar feridas, contusões e irritações, e um extrato das folhas para ser usado 8internamente como um tônico, purgativo e remédio para icterícia. A babosa da farmacologia britânica é um extrato resinoso, indicado por seu efeitos laxantes. Foi mencionada np Bald! s Leeccbook, usado na época de Alfredo, O Grande (Século IX). a babosa contém glicosídeos antraquinônicos semelhantes aqueles da cáscara-sagrada e do sene. A medicina descobriu novas aplicações para a planta-por exemplo, o sumo fresco das folhas é utilizado como ungüento para tratamento de queimaduras por radiação.

RECEITA DE MEDICINA ALTERNATIVA POPULAR PARA A PREVENÇÃO E CURA DO CÂNCER.

Frei Romano Zago ficou conhecido no Brasil e no exterior por divulgar uma fórmula antiga e popular do uso da Babosa. Frei Romano constatou sua eficácia no tratamento de câncer e de várias outras doenças. Em seu livro "Câncer tem cura" O Frei relata diversos casos, até mesmo de pacientes terminais que conseguiram ser revertidos com o uso da fantástica planta. No livro, o Frei publica o nome, endereço e telefone de diversas pessoas, no Brasil e exterior, que se beneficiaram com o uso da fórmula.
De maneira simplificda, pode-se dizer que a planta tem substâncias medicamentosas que estimulam o sistema imunológico do organismo que passa a atacar e destruir as células cancerosas.


A RECEITA

  • Obs: Se você é diabético, possui alergia ao produto ou tem receio sobre a genuinidade do mesmo, pode triturar a babosa e a bebida destilada de sua escolha, utilizando suco de fruta, legume ou verdura, para criar o contraste (em lugar do mel), contudo, se o paciente tolerar bem o destilado e a babosa Meio quilo de mel de abelha (mel puro, natural);

, não há necessidade de providenciar o suco.

  • 40 a 50 ml (5 a 6 colheres) de bebida destilada (cachaça de alambique ou uísque ou conhaque);

Obs: Não utilize vinho nem cerveja, porque são bebidas fermentadas, com menos concentrações de álcool, necessitando, se fosse o caso, para a função, de maior volume. Licores, de qualquer espécie, ficam fora de cogitação, porque são produzidos a base de açúcar.

  • Folhas de babosa (Aloe arborescens): duas ou três de forma que, em fila indiana, se aproximem de um metro de comprimento.

O PREPARO

  •  
  • Remover os espinhos das bordas das folhas, bem como a poeira que a natureza aí pode depositar, utilizando-se de um pano limpo ou esponja;
  • Picar as folhas, sem remover a casca, jogando-a no liquidificador, junto com o mel e o destilado escolhido.
  • Triturar bem, até obter-se uma espécie de creme esverdeado, estará pronto então para o consumo.


Obs: não cozinhar nem filtrar.

Se conservado em geladeira, envolver o frasco em embrulho escuro ou vidro de cor (âmbar). Fora da geladeira não azeda.

COMO TOMAR

- Tomar uma colher, das de sopa, uns 10 a 20 minutos antes do café da manhã, almoço e jantar. - Iniciado o tratamento, ingerir o conteúdo todo do frasco.
- Se o problema for câncer e se não houve cura nem melhoras, é preciso repetir a operação, observando-se o intervalo de 5 a 7 dias. Tal procedimento (de repetir a dose) deve-se tê-lo tantas vezes quantas forem necessárias para eliminar o mal.
- Somente após os primeiros três a quatro frascos sem o êxito desejado deve-se recorrer a uma dose dupla, ou seja, duas colheres antes das três refeições, já que temos tidos casos de pessoas que, mesmo em fase terminal, com um frasco e uma colher antes de comer, conseguiram livrar-se do mal.
- Durante o período de ingestão do remédio, é desaconselhável consumir qualquer tipo de carne, bem como derivados de animal, substitua a carne por frutas, legumes, verduras, cereais e derivados.
- Se o paciente estiver tomando remédios receitados por seu médico, ou precisar submeter-se a radioterapia, quimioterapia ou similares, nada impede que, concomitantemente, siga o tratamento com a babosa.

Obs: nunca abandonar o tratamento e acompanhamento médico.

COLHEITA DA PLANTA PARA O PREPARO

O pé de babosa tem que ter pelo menos 5 anos de vida- A planta obtém sua maturidade plena a partir dos cinco anos. Em caso de necessidade, é claro que se pode lançar mão de folhas de plantas mais jovens.Apanhar a babosa no escuro, após cinco dias sem chuva. Não colher com orvalho. Preparar de preferência no escuro. Preparar logo depois de colhida. Segundo estudos recentes, a babosa, quando em flor, tem reduzidas as suas propriedades medicinais, já que dirige toda a sua energia para a flor (fruto). Evite colher as folhas para o preparado na época em que a planta floresce; se houver necessidade de fazer a coleta, opte por uma haste em que não brotou flor neste ano e que, portanto, não terá canalizado sua energia para aquele ponto.

O Frei Romano Zago, em o livro Câncer tem Cura, aponta três possíveis situações após o tratamento:

1. Cura Total do indivíduo, não importa o tipo de câncer, nem o estado em que se encontra a pessoa, podendo tratar-se de doente já em fase terminal.
2. Bloqueio do mal, ou seja, a doença não se alastrou. Ocorreram mudanças insignificantes em exames realizados pelo paciente, vale a pena relembrar que sem o tratamento a doença teria se alastrado.Neste caso é importante continuar o tratamento, repetindo as doses, lembrando sempre de respeitar os períodos de parada (5 a 7 dias) apontados na receita. O paciente não deve parar o tratamento no meio pois perderá todos os ganhos realizados e ainda permitirá que o câncer aumente sua resistência.
3. Quando o tratamento não surte efeito.Tente de três a quatro frascos, se continuar sem nenhum efeito desejado, apele para o remédio em dose dupla, em vez de tomar uma colher antes das refeições, passe a tomar duas.

Baseado no Livro "O câncer tem cura" do Frei romano Zago

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Na farmacologia atual, a valorização dos produtos farmacêuticos tradicionais, aplicados á prática da Medicina moderna é bastante constante, no entanto no final do Século XX e inicio do Século XXI, têm-se voltado novamente para as práticas de curas através da medicina alternativa, principalmente depois que foi descoberta que vários tipos de doenças são suscetíveis a remédios tradicionais e que o uso de produtos fitoterápicos vem mostrando resultados satisfatórios a determinadas enfermidades, associadas ao tratamento médico-hospitalar. Apesar do entusiasmo do Frei com as propriedades da planta, e do seu uso ser recomendado até por alguns oncologistas franceses, conforme relatado no livro, ainda há muita discussão a respeito do uso da babosa. Caso você queira utilizar a receita do Frei Romano, leia também os artigos contrários à sua utilização disponíveis na internet e tome a sua decisão.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AMITAVA Dasgupta. Review of Abnormal Laboratory Test Results and Toxic Effects Due to Use of Herbal Medicines Am J Clin Pathol 120(1):127-137, 2003.

BALBALCH, Alfons A FLORA NACIONAL DA MEDICINA DOMÉSTICA. 20ª Edição –Edições a Edificação do Lar-SP-2000

CHENG KF; Leung KS; Leung PC Interactions between modern and Chinese medicinal drugs: a general review. Am J Chin Med. 2003; 31(2):163-9

TOMASSONI AJ; Simone K Herbal medicines for children: an illusion of safety? Curr Opin Pediatr. 2001; 13(2):162-9


Autor: JOÃO BATISTA DE SOUZA


Artigos Relacionados


Riqueza Farmacológica

O Chão

Para Ler Antes De Ter CÂncer

Pasma Imaginação

Progresso

Câncer (poesia)

A Utilização Das Plantas Em Mato Grosso