A Vida na Escola e a Escola da Vida



O presente trabalho tem como base três questões que preocupam frequentemente os docentes: definição de projectos de vida por parte dos alunos; aquisição de competências de trabalho colaborativo/cooperativo que lhes permitam entrar no mundo do trabalho onde estas competências são necessárias e a motivação para a aquisição de conhecimento. Ao longo deste trabalho apresenta-se, de forma breve, a descrição de um projecto a desenvolver com alunos do 9º ano de escolaridade na disciplina de Química e que permite conciliar as questões referidas. Após a apresentação do projecto, são exploradas as questões que estão na sua base: Metodologia de Trabalho de Projecto; Motivação e Trabalho Cooperativo. Termina-se com a apresentação de algumas considerações finais relativas ao trabalho elaborado. Palavras-chave: Projecto de vida; cooperação; motivação; química; indústria; saúde; defesa do consumidor; ambiente; agricultura; trabalho de grupo; visita de estudo

1. Introdução

Uma das questões que deve estar sempre presente na mente de um professor/educador prende-se com os objectivos da escola e do ensino. O currículo escolar não pode, nem deve, ser visto apenas como um somatório de conhecimentos das várias áreas de ensino: o desenho, a matemática, a física, a geografia, a história, etc., mas como um conhecimento que pode ser construído em conjunto, tendo como base o conhecimento específico das várias áreas de estudo, desta forma os alunos poderão adquirir capacidades específicas como resultado da infusão das competências nos conteúdos programáticos de cada disciplina.

No documento "Currículo Nacional do Ensino Básico" são apresentadas as competências gerais e essenciais que o aluno deve alcançar até ao final do ensino básico. Da análise da listagem que surge neste documento, constata-se que é imperativo promover o desenvolvimento de competências cognitivas e metacognitivas que auxiliem o aluno a aprender a aprender, de forma a se adaptar aos desafios que a sociedade lhe coloca. A escola deve não só preparar o aluno para o que o futuro, como ajudar o aluno a escolher o que pretende para o seu futuro, ajudando-o a delinear o seu projecto de vida.

Todo o professor consciente tem a noção de que o cansaço e a falta de motivação interferem muito na aprendizagem e no rendimento escolar. Há portanto que não descuidar estes aspectos quando se preparam as actividades a desenvolver com alunos.

Temos o dever de repensar as nossas actividades e estratégias de ensino. Há que estabelecer prioridades e dar especial atenção não só àquilo que, no âmbito de cada disciplina, precisa de ser leccionado, mas também ao como leccionar, ao quando leccionar, ao para quê leccionare, talvez mais importante ainda devemos pensar sempre no para que é que o aluno necessita de adquirir aquele conhecimento? Que vantagens lhe traz? Que poderá fazer com ele? Porque se há-de esforçar por adquirir esse conhecimento?

O presente trabalho tem a sua base em três questões que me preocupam: a definição de projectos de vida por parte dos alunos; a aquisição de competências de trabalho colaborativo/cooperativo que lhes permitam entrar no mundo do trabalho onde estas competências são necessárias e a motivação para a aquisição de conhecimento.

Ao longo deste trabalho apresenta-se, de forma breve, a descrição de um projecto a desenvolver com alunos do 9º ano de escolaridade. Seguidamente são exploradas as três questões que estão na base deste projecto: Metodologia de Trabalho de Projecto; Motivação e Trabalho Cooperativo. Termina-se com a apresentação de algumas considerações finais relativas ao trabalho elaborado.

2. Descrição do Projecto

Em cada turma deverão ser formados 5 grupos de alunos, cada um dos quais irá trabalhar um dos temas seguintes:

- Química e Indústria: grupo A

- Química e Ambiente: grupo B

- Química e Agricultura: grupo C

-Química e Saúde: grupo D

-Química e Defesa de Consumidor: grupo E

Cada grupo deverá pesquisar exemplos que ilustrem a relação da química com a respectiva área. Esta pesquisa deverá ser realizada não apenas na disciplina de Ciências Físico-Químicas, mas também na disciplina de Área de Projecto e, eventualmente em Estudo Acompanhado.

São efectuadas visitas de estudo com cada um dos grupos a diferentes entidades que se localizam na área da escola, de forma a possibilitar o contacto dos alunos com técnicos e a recolha in locco, de dados.

Os alunos de cada grupo deslocam-se com a professora de Física e Química, em horário extra-aula, a combinara locais, definidos pelos alunos, e que se situam perto da escola, como por exemplo:

Grupo A: Unicer; Bonduelle;

Grupo B: ETAR; Escola Superior Agrária de Santarém

Grupo C: Escola Superior Agrária: laboratório de solos e de floricultura

Grupo D: Laboratório de análises clínicas; Escola Superior de Enfermagem de Santarém; Farmácia

Grupo E: Laboratório de análise de carnes da Escola Superior Agrária; Bonduelle; delegação da DECO de Santarém.

Trabalhando em grupo, os alunos registam num caderno-de-grupo, os dados que vão sendo recolhidos nos vários locais visitados e, posteriormente, elaboram uma apresentação oral com suporte audiovisual para partilhar com os restantes colegas da turma as duas listas elaboradas:

-lista dos exemplos ilustrativos do impacto da química na sua área de estudo;

-lista das profissões com que contactaram e das quais tomaram conhecimento nas visitas efectuadas com a professora.

Posteriormente e em colaboração com os professores de Estudo Acompanhado e de Educação Visual, poderão ser elaborados cartazes, com a informação recolhida, os quais serão afixados na área de exposições da Escola. Consoante as disposições sócio-afectivas dos alunos, poderá ser realizada uma apresentação às restantes turmas do 9º ano da escola, partilhando, desta forma os conhecimentos adquiridos.

3. O Trabalho de Projecto na Base de uma Escola Construtivista

No Projecto descrito, os alunos trabalham sempre em grupo e através de uma metodologia de Trabalho de Projecto, centrada na resolução de problemas. Esta prática não é habitualmente utilizada na escola, e quando o é, é realizada de uma forma pouco eficaz. Pretendo, desta forma que os alunos realizem aprendizagens activas, desenvolvam competências de trabalho colaborativo, através da metodologia de trabalho de projecto, tendo como base temáticas que lhes façam sentido.

A escola deve tornar-se um meio que dê resposta às necessidades dos alunos, ouvindo-os de forma a desenvolver estratégias adequadas. Só desta forma poderá manter o seu valor numa sociedade que está em constantes alterações, e em que a informação chega às crianças das formas mais variadas e lúdicas possíveis. A escola, tem por isso, de se reinventar e tornar-se o mais interessante possível através de estratégias diversificadas e apelativas para os que nela são os principais actores. O trabalho de projecto surge como uma estratégia capaz de potenciar nos alunos interesse e motivação para desenvolver neles as competências a que a escola se propõe.

Boutinet (1990) centrando-se na tipologia de projectos distinguiu quatro categorias:

-Projecto educativo, centra-se na inserção social, cultural e profissional, com vista à autonomia do jovem;

-Projecto pedagógico, que ocorre no campo escolar e tem como actores os professores e os alunos;

-Projecto de estabelecimento, que requer coerência com as políticas pedagógicas locais

-Projecto de formação, onde o projecto é em si o objectivo e o método caracterizado por uma certa realização.

O Projecto que apresento neste trabalho, tem a grande vantagem de contemplar estas quatro categorias e, talvez por isso os alunos se empenhem tanto no seu desenvolvimento.

Ao proporcionar nas minhas aulas o desenvolvimento deste projecto pedagógico, educativo e de formação, torno acessíveis aos alunos aspectos da cultura que poderão vir a ser essenciais ao seu próprio desenvolvimento. Se assim for, poder-se-á dizer que o desenvolvimento surge na sequência, e como consequência, da aprendizagem efectuada. A aprendizagem resulta portanto da construção pessoal que cada aluno faz, resultando esta do meio à sua volta, das visitas que faz, das interacções inter-pares e com os adultos com que vivencia.

Quando os alunos chegam ao 9º ano, possuem já algum conhecimento das profissões, das áreas que mais lhes interessam e esse conhecimento é importante para o seu desenvolvimento. Para que novos conhecimentos sejam adquiridos, a aprendizagem tem que ser significativa e, de acordo com a perspectiva construtivista, isso só se consegue quando se estabelecem relações entre o novo conhecimento e o que já se tinha. E é aqui que o papel do professor é importante, o professor tem que actuar ajudando e orientando o aluno, de forma a garantir que ele progride, adquirindo um conhecimento válido, desenvolvendo capacidades e adquirindo competências essenciais a cada indivíduo e à sociedade.

4. Motivação: as Emoções como fontes energéticas

Sprinthall & Sprinthall (1993, p. 616) consideram que a motivação é um termo psicológico geral usado para explicar comportamentos iniciados por necessidades e dirigidos para um objectivo e que os motivos podem ter dois tipos de origem: biológica, por ser proveniente das necessidades internas do organismo; ou serem adquiridos, por serem aprendidos através de interacções com o meio, especialmente o meio social.

Jerome Bruner formulou uma Teoria da Instrução - e não uma teoria da aprendizagem – (Sprinthall, 1983, p. 237) na qual o primeiro princípio é, precisamente a motivação. De acordo com Brunner, a motivação especifica as condições que predispõem um indivíduo para a aprendizagem. Associada à curiosidade, ao impulso para adquirir competência e à reciprocidade, a qual envolve uma necessidade de trabalhar cooperativamente com os outros, surge nos jovens uma vontade intrínseca para aprender.

De acordo com Abraham Masllow, para se motivar qualquer indivíduo precisa de recuperação e de renovação diária, processo este que é intrínseco a cada indivíduo, e que tem como base a existência de uma ideia fixa e determinada em atingir uma determinada meta. Quando esta meta é atingida, é substituída por outra e assim sucessivamente, conduzindo o indivíduo ao progresso e realização pessoal.

Ao analisar no dicionário da Língua Portuguesa, o termo "motivação" é definido como: "acção dos factores que determinam a conduta", "processo que desencadeia uma actividade consciente" e também "apresentação de um centro de estudo que visa despertar o interesse e mobilizar a actividade do aluno".

A motivação pode portanto ser resumidamente descrita como motivos que fazem passar à acção. Ora, se todos nós, professores, educadores e pedagogos queremos que os nossos jovens passem à acção, então, não nos podemos esquecer deste aspecto tão importante que é a motivação!

Mas apenas motivação e acção não chega!

Vários estudos efectuados com o objectivo de determinar o que faz de um indivíduo um ser humano excepcional ou ideal, revelam-nos que são três as áreas que qualquer ser humano deve dominar para que possa progredir na vida com sucesso: paixão, acção e visão.

A paixão está associada à motivação e à vontade ou predisposição para actuar; a acção relaciona-se com a capacidade de actuar; a visão está relacionada com as metas que se pretende atingir, relacionando-se portanto com os objectivos pré-definidos:

São então estas as três áreas que não devemos descuidar quando queremos formar os nossos jovens: devemos pô-los a trabalhar (acção), não de uma forma mecanizada, mas com gosto, com paixão (motivação) e com objectivos bem determinados, ou seja com metas definidas (visão), sabendo para quê tanto esforço.

Ao desenvolver um Projecto onde os alunos, definem que locais vão visitar, onde vão recolher informações e de que forma a irão apresentar aos seus colegas, estes envolvem-se por sentirem que têm liberdade para abordar questões que lhes dizem respeito e que lhes interessam e que podem contar com o professor para os ajudar a superar as dificuldades que surgirem.

Ao trabalhar com profissionais de laboratórios, indústrias, farmácias, os alunos tomam contacto com um mundo que desconhecem e ao qual sabem que irão pertencer no futuro, desta forma é conseguida a motivação que lhes serve de estímulo e lhes fornece a energia que necessitam para se empenharem mais e irem mais além. Os alunos sentem que trabalham para a construção do seu próprio conhecimento e para a definição do seu futuro, do seu Projecto de Vida.

5. O Trabalho de Grupo e as Interacções Sociais

O trabalho de projecto pode promover uma aprendizagem significativa nos alunos. Deve ser estruturado de modo a desenvolver nos alunos as componentes pessoal e social, evidenciando a pertinência de se conceber actividades num ambiente de trabalho cooperativo, centrado no trabalho de grupo.

De acordo com uma abordagem Vigotskyana, a aprendizagem envolve a construção social do conhecimento, para a qual é fundamental a natureza das interacções sociais que o professor promove no contexto da sala de aula. Além disso, para que a aprendizagem seja significativa e para que permita o desenvolvimento de todo o potencial cognitivo da criança/jovem, o professor deve promover um processo de aprendizagem que promova a criação da zona de desenvolvimento proximal, ou seja, promovendo um processo de aprendizagem que vá para além do desenvolvimento real da criança. A zona de desenvolvimento proximal corresponde à distância entre o nível de desenvolvimento real, determinado pela resolução independente de problemas e o nível de desenvolvimento potencial, determinado pela resolução de problemas orientado por um adulto ou em colaboração com pares mais capazes (Vygotsky, 1978), ou seja, o que a criança é capaz de realizar hoje em colaboração, ela vai conseguir realizá-la de forma independente amanhã.

Segundo Panofsky (2003) tem-se mostrado que as relações de dinâmica social são centrais nas experiências de insucesso de muitos estudantes de baixa classe social, ou seja, o trabalho cooperativo é importante para o desenvolvimento de todos os alunos mas especialmente para os alunos mais desfavorecidos.

Relativamente à composição dos grupos Harlen & Qualter (2004) referem que a pesquisa fornece fortes evidências que as crianças em grupos cujas ideias são inicialmente diferentes progridem mais do que aqueles em grupos que apresentam ideias similares inicialmente. Por isso, é recomendável formar grupos heterogéneos. O tamanho dos grupos compromete o seu desempenho, devendo-se estabelecer um compromisso entre o que é desejável e o que é possível em termos do tamanho de toda a turma, não esquecendo, obviamente, competências dos alunos e dos objectivos da aula. De acordo com Reis (2003), um grupo produtivo deverá ter dois ou três alunos no entanto, dada a dimensão e os objectivos do projecto dos alunos, costumo formar grupos heterogéneos de 4 a 5 elementos para trabalhar neste Projecto.

De acordo com Borges (2001) o trabalho colaborativo, ou cooperativo, associado à aprendizagem em interacção com pares, apresenta um conjunto de características que estão de acordo com as finalidades da escola:

- Possibilita alcançar objectivos mais ricos em conteúdo, na medida em que reúne propostas e soluções de vários elementos do grupo;

- Promove a responsabilidade uma vez que cada elemento é responsável pela sua própria aprendizagem e pela aprendizagem dos outros elementos;

- Incentiva os alunos a aprender em interacção, a valorizar os conhecimentos dos outros e a tirar partido das experiências de aprendizagem de cada um;

- Favorece relações entre os alunos, favorecendo a troca de ideias entre eles;

- Transforma a aprendizagem numa actividade eminentemente social;

- Aumenta a satisfação pelo trabalho;

- Aumenta as competências sociais, de interacção e de comunicação;

- Incentiva o desenvolvimento do pensamento crítico;

- Diminui os sentimentos de isolamento e de temor da crítica;

- Aumenta a segurança em si mesmo, a auto-estima e a integração no grupo;

- Fortalece o sentimento de solidariedade e respeito mútuos, baseados nos resultados do trabalho em grupo.

Ao longo do projecto, os alunos têm a possibilidade de interagir não apenas entre si, mas também com vários adultos, pois cruzam-se com docentes e vários profissionais dos locais que visitam. Desta forma, constroem o seu conhecimento com base nas interacções sociais que estabelecem e na partilha de saberes em que intervêm: as situações de questionamento, consenso, interacção, argumentação, responsabilização, empenho e muitas outras que são vivenciadas durante o decorrer deste projecto poderão/deverão ser empregues, mais tarde, quando o aluno trabalhar sozinho e/ou acompanhado, num contexto diferente mas onde estas competências são constantemente requisitadas, como é o mundo do trabalho.

6. Considerações Finais

Hoje em dia, são cada vez mais as profissões onde se empregam metodologias de trabalho em grupo, assim, é de todo conveniente que os alunos aprendam a trabalhar de acordo com esta metodologia. Mas para que estes adquiram este conhecimento, têm que possuir as disposições sócio-afectivas adequadas ou seja, têm que se sentir motivados e têm que sentir que o trabalho a desenvolver lhes será, de facto útil.

Este projecto permite que os alunos trabalhem em grupo, mas individualmente construam o seu próprio conhecimento e possam ir delineando os seus projectos de vida. A construção do conhecimento ocorre na sequência da partilha de saberes: é o clima sócio-emocional com interacções aluno-aluno, professor-aluno e adulto-aluno (porque nas visitas de estudo interagem com outros sujeitos) que favorece a aprendizagem e a construção do conhecimento.

Os alunos vão então vivendo a escola enquanto aprendem com a realidade da vida que os rodeia.

7. Referências Bibliográficas

·Arends, R. (1995). Aprender a Ensinar. Lisboa: McGraw-Hill de Portugal

·Bento, I. e Guerreiro, M. (2000). Modelo pedagógico do MEM – o papel da escola como comunidade cultural e formadora, Oficina de iniciação ao Modelo Pedagógico do Movimento da Escola Moderna, 2.ºe 3.º Ciclos do Ensino Básico e Secundário.

·Borges, M. Cristina (2001). Experimentar e interagir: práticas de trabalho nas actividades experimentais em aulas de Ciências da Natureza do 6º ano. Lisboa: Faculdade de Ciências. Dissertação de Mestrado.

·Boutinet, J. P. (1996). Antropologia do projecto. Lisboa: Instituto Piaget (original francês: ed. PUF, 1990).

·Carvalho, C. (2003). A obra de Vygotsky: Um abrir de possibilidades. [Texto policopiado].

·Coll, C. et al (2003). O construtivismo na sala de aula. São Paulo: Ática.

·Harlen, W., & Qualter, A. (2004). The teaching of science in primary schools (4th ed.). Londres: David Fulton Publishers.

·Panofsky, C. P. (2003). The relations of learning and student social class. In A. Kozulin, B. Gindis, V. Ageyev, S. Miller (Ed.). Vygotsky's educational theory in cultural context. Cambridge: Cambridge University Press.

·Reis, P. (2003). Formas de rentabilizar o trabalho em grupo. Comunicação apresentada no X Encontro Nacional de Ensino das Ciências, Lisboa.

·Sprinthall, N. A. & Sprinthall, R. C. (1993). Psicologia Educacional: Uma abordagem desenvolvimentista (1.ª ed.). Lisboa: McGraw-Hill.

·Vygotsky, L.S.(1978). Mind in society: the development of higher psychological processes. Cambridge: Harvard University press.

Autora:

Helena Isabel Tavares

Professora de Ciências Físico-Químicas, 3º ciclo e Secundário, Santarém, Portugal
Autor: Helena Tavares


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