Gata Mineira



GATA MINEIRA (RÊ)

        

           Prólogo

 

 

 "Rê" cordo-me da face meiga, iluminada

 

   gravada na foto tirada no parque;

 

   num jeans ajustado, a silhueta delgada

 

   projetava o sorriso, uma obra de arte.

 

 

  Longas madeixas de tom dourado,

 

  doces lábios vermelhos na cor da maçã.

 

 Contemplando  o teu rosto aqui do outro lado,

 

  confesso garota, tornei-me teu fã.

 

 

Parte I - A descoberta

 

 

 Navegando nas ondas da web a   pesquisar

 

 envolventes mistérios ligados à fé,

 

 observo o endereço onde vou te encontrar

 

 anotado abaixo alí no rodapé...

 

 

 Te tornaste para mim a pequena, a favorita

 

 que na rotina dos meus dias faz singela diferença;

 

  versejar para ti, moça meiga e bonita

 

  é assim como dar-te a maior recompensa

 

 

Parte II - Êxtase

 

 

  Bendito seja aquele dia no qual lhe contactei!

 

  afirmei para mim mesmo: "em breve à Minas voltarei.

 

 De bom motivo certamente, desta vez me apoderei :

 

  encontrar-me com Renata, por quem me apaixonei!"

 

 

 

  Gata mineira, minha amada virtual,

 

  apesar desta distância que agora nos afasta,

 

  otimista que eu sou, vislumbro o dia no qual

 

  findará esta saudade tão cruel e tão nefasta.

 

 

Epílogo

 

 

 

   Afinal, o bom da vida é nutrir um grande amor.

 

   Seja humilde ou seja nobre,

 

   seja aqui, seja onde for.

 

 

   De prata e ouro não disponho, digo sem tergiversar.

 

   Mas tenho um grande tesouro, se quiseres, vou te dar:

 

   de um coração rico em afeto, podes sim se apoderar;

 

   e então juntos, tu e eu, pra sempre iremos nos amar.

 


Autor: Daniel Elias Pereira de Paula


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