1962 - SILÊNCIO EM BRENTWOOD



Tudo com o que as mulheres sonham, e o que os homens pensam que gostariam de ter, esteve presente em uma das vidas mais tristes do século XX. Tinha um nome comum, Norma Jean Baker, e ainda é a loira mais famosa de todos os tempos, embora fosse morena, com apenas 1,67m de altura. Nasceu em Los Angeles, Califórnia, e teve sua infância entre orfanatos e lares adotivos. A maneira que encontrou para escapar das necessidades foi seu primeiro casamento com apenas 16 anos de idade. Logo em seguida, seus laços afetivos fizeram com que Hollywood a recebesse com um felpudo tapete encarnado rumo à carreira internacional posteriormente merecida. A pureza no olhar parecia não entender o quanto mexia com o imaginário masculino. Fez fortuna, gostava de diamantes, homens e champagne. Contudo, não conseguia espantar a tristeza permanente. Trocou de nome, cor dos cabelos, várias vezes de parceiro, fez plástica no nariz, mas o pedido de socorro não abandonava seu semblante. Suas relações pessoais transitaram pelos corredores da política internacional, pelos refletores do cinema, pelos hangares da CIA, pelas lentes dos fotógrafos, pelos olhares ávidos dos espectadores, até iniciar um triângulo perigoso entre um dos representantes da máfia – Sam Giancana – e o 35˚ presidente dos EUA, John Fitzgerald Kennedy, assassinado em novembro de 1963, um ano depois da morte de sua mais popular e cobiçada amante.
Seu nome ficou gravado na história como Marilyn Monroe (1926-1962) que depois de vários filmes, capas da Playboy, prêmios importantes, péssimos investimentos, publicações intrigadas e romances, foi encontrada nua e morta, em sua casa de Brentwood, supostamente por causa de volumosa ingestão de calmantes. Curiosidades à parte, alguns objetos que poderiam jogar um pouco de luz no caso, simplesmente desapareceram.
Para ficarmos com a parte boa da história, Marilyn foi a própria bandeira do glamour, da feminilidade, da beleza que será eternamente lembrada, tanto nos palácios que ressoam a canção-homenagem feita por Elton John (Candle in the wind), quanto pelos golpes de ar que saem dos buracos imundos do terceiro mundo.

Autor: José Neto Pandorgga
Autor: Jose Neto Pandorgga


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