Um Domingo Vazio



Chove lá fora, desde cedo a chuva cai como um rio constante, que tenta com suas gotas lavar a alma dos que são por ela tocados. Agora começa a se formar uma névoa, tudo vai ficando embaçado e olhando mais longe, nada se pode ver. Névoa que envolve pensamentos sombrios, de mentes vazias que nada têm a fazer, senão esperar, esperar, esperar sem saber ao certo o que.

Vejo uma imagem bonita, areia, céu azul, uma árvore solitária. Neste momento gostaria de ser aquela árvore, para sentir o vento batendo em minhas folhas, espalhando-as, remexendo-as, fazendo despencar e ir para longe ou talvez, caírem não muito distantes e serem pisoteadas por alguma alma que passa.

Queria fazer de meus pensamentos aquelas folhas, levando os ruins para longe, os saudosos, aos meus amigos distantes, os sombrios para bem além do horizonte, onde ninguém os possa encontrar. Os bons, os bons eu queria dar a alguém a quem eu possa amar, e me doar.

Na verdade, tudo o que eu queria hoje era poder me livrar de todos estes maus pensamentos deixar a mente limpa, sã...Tantas coisas me perseguem, porque eu não haveria de conseguir? O que me impede de tentar?


Autor: Rose Adri Chen


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