'VAGAMUNDANDO'



“Vagamundando” eu sigo a minha estrada
Onde nem sempre é fácil caminhar.
Mesmo assim insisto em transportar
Meus versos, ilusão desenfreada.

São rimas tristes, preces, palavrada,
Venenos de minh’alma a transpirar;
Caminhos da saudade singular
Em minha direção obstinada.

Aos poetas maiores, eu menino,
Humildemente, tiro o meu chapéu.
E sigo ao vento, à chuva ou sol a pino

Até chegar, da morte, o triste véu,
Quando estarei feliz, sem desatino,
Numa escada de letras rumo ao Céu.
Autor: Gilson Faustino Maia


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