Complexibilidade Existencial
“Só sei que nada sei”
Essa frase de Sócrates, o pai da filosofia nos leva a questionar sobre os nossos conhecimentos. Porque nenhuma verdade é tão absoluta que não se possa ser derrubada; então será que somos “donos da verdade?” se a mesma é destituída da qual se foi construída e alimentada pelos homens.
Não podemos nos esquecer que entender o homem e o mundo que o cerca, é tão complexo que não se pode ser respondido.
O exemplo clássico é tentar entender como se forma as cadeias de pensamentos em milésimos de segundos, reconstruímos milhares de informações arquivadas há anos atrás. Como é esse processo? Quais as funções, que o homem tem que desempenhar para que isso aconteça? Porque ele relembra as informações passadas?
A psicologia e a psiquiatria, até hoje não conseguiram responder a essas perguntas com muita precisão; porque emanaram de nossa existência. Podemos dizer que isso é complexo? Os grandes pensadores humanistas tentaram durante séculos encontra respostas lúcidas para a compreensão desses fenômenos, mais morreram em suas dúvidas crescentes.
A sociedade faz parte do dia-a-dia do individuo, o qual esta inserida na sociedade e participar dela, como um agente transformador.
Paulo freire nos deixa claro que somos sujeitos históricos inacabados, porque a todo o momento estamos em constante transformação. Então podemos deixar claro, que somos a interação da sociedade como indivíduo.
Tentar pensar no indivíduo, como um sujeito separado, é tentar simplificar a sua inquietude diante da vida e das suas concepções.
Levantar novos paradigmas é se expor à idéia de que não temos respostas para tudo, e que há mais incertezas do que certezas.
A educação clássica tem calada há anos os seus educandos, com respostas prontas, tirando deles a arte da duvida; de ver alem das aparências e da ingenuidade de pensarem que são donos da verdade. Quando as suas verdades são tão pequenas, que se espalham como os grãos de areia, em meio a uma tempestade de vento.
É tempo de se abrir caminhos para humildade acadêmica, para que essa não seja absoluta e incontestável.
Autor: Jose Wellington Jesus
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