O DESEJO DE SALVAR O MUNDO E A CASA?



Há algum tempo mencionei uma coisa:

NO NOSSO MUITO FALAR, MUITAS VEZES ESCONDEMO-NOS POR DETRÁS DAS NOSSAS PALAVRAS, os nossos anseios e frustrações e as nossas própriasfalhas.

Indicar os outros com um dedo, envolve pouco esforço, agora, indicar com uma mão aberta, envolve mais esforço muscular e comando de movimento.

Consideremos os fatos em si, ponderando sempre que todos nós DEVEMOS ser orientados à MODERAÇÃO.

Algo me vem à mente quando os mais antigos querem remeter UMA IGREJA ATUAL que tem seus costumes, à HUMANIDADE do passado. Uma igreja cheia de problemas concernentesa sua época, e isto é mal. Luta-se tanto em trazer pessoas deste tempo, com outros pensamentos de época, e quando consegue-se, procura-se por legalismos religiosos remete-la ao passado.

A igreja de 1964 foi uma, a de 1974 outra, a de 1984 outra, a de 1994 outra mais atual, com suas doutrinas à época, já a de 2004, do nosso tempo, procura fazer com que as portas sejam as de 1974/84, como se aquela igreja tenha sido a correta e verdadeira. Engano. Somos temporais e por sermos temporais a igreja deve ser contemporânea. Evidente que não a PALAVRA QUE NELA SE PREGA.... temos defendido que nossas TRADIÇÕES e NOSSOS PRECEITOS ainda são da mentalidade do século XIX, vejamos que no século XX foram inculcados nas mentes dos ouvintes daqueles que divulgaram. Já anossa sociedade no tempo do século XXI, está pensando no século XXII, não sou defensor do RELATIVISMO, somos contemporâneos inseridos numa grande massa, chamada deIGUAIS, inseridos pela Graça no Reino de Deus, Ele nunca deixou-se revelar em ser um Deus estático, de época, caso assim o fosse, não permitiria que os anos passassem, estaríamos presos a um dia qualquer na história do mundo, quem sabe no dia em que Ele fezo homem, quem sabe Ele nem permitiria que o homem se desenvolvesse no conhecimento.

Quando a Sua Palavranos instiga a que cresçamosna sua Graça e no conhecimento, também está nos dizendo que não devemos permanecer estáticos e momentâneos. Por que teimamos em permanecer presos ao início, problemáticos, se somos vocacionados à crescer?

Eis a questão: Colocar-se a Palavra de Deus para ser vivida no passado, transformando-a na Lei do crente.

Enquanto uns se esforçam em fazer com que Ela venha TRANSFORMAR pessoas, alguns procuram prender para depois se possível transformar, dizendo assim: O CAMINHO é estreito. Sim sabemos que o é, mas quando Deus nos coloca dentro dele, aqueles querem estreitá-lo ainda mais.

Observe que minha preocupação é relativa a CULTURA mentalizada, quando somos chamados a transformação de mente e de espírito.

Uma constatação: Percebo que há várias pessoas que estão preocupados em ganhar outras várias pessoas ao REINO, mas estreitam tanto o caminho que colocam seus próprios filhos ao lado de fora. Querem que os filhos dos outros se convertam e esquecem dos seus próprios filhos e suas famílias.

Quantas famílias de pregadores, desestruturadas porque não entendem que devem primeiro observar o que pregam para entenderem que se não conseguem pelo menos manter, algo mais difícil ainda, é conseguir outros.

Rigorosos demais com estranhos queos do seu próprio sangue choram as vezes com sangue. Querendo converter o mundo esquecem do seu primeiro mundo, sua família, onde ele tenha que ser o pregador por excelência. Não é fácil, mas ainda assim deve ser necessário rever o conceito que devo instigar à que creiam. Como fala no livro de Isaias: Quem crerá em minha pregação para que possa ser salvo?

Nada causa mais decepção que constatar que não consegui fazer os meus me entenderem e acatarem aquilo que divulgo. E nisso pode estar meu zelo pela tradições da igreja que defendo com tanta gana que levo os meus à se distanciarem dela. E distanciando-se, faço tudo o contrário daquilo que preguei aos outros. Há somente um que sai ganhando com isso: O INIMIGO. Inúmeros casos sabemos sobre isto, simples: Difícil uma casa de ministros do evangelho, principalmente os de tradição pentecostal que não tenhamfilhos envolvidos com as coisas erradas do mundo. Este cuidado, penso devemos começar a REVER como compreensão e constatação das nossas necessidades comochefes de nossas famílias e das pessoas que Deus nos legou responsabilidades para com o mundo, para com a igreja e principalmente para com Ele.

Nós que falamos que conhecemos a Palavra, constato, ainda, precisamos REPENSAR nossos conceitos e instigar os nossos companheiros a rever os seus.

Eles podem dizer: Espirituais com espirituais e carnais com carnais. Sim, sei, mas a regra é para todos. Por que então exceções? Há crente de segunda? Absolutamente, pois não há Graça de segunda categoria. O amor de Deus é para todos. A Graça e a Paz veio para os de perto e os de longe, para o ocidente e o oriente.

Separados do mundo, mas ainda assim, inseridos no mundo. Não que isto faça com que o mundo e suas coisas adentrem à igreja e não na igreja. O mundo é chamado a entrar à ela para ser transformado através dos luzeiros andantes.

Uma pergunta se deve fazer: Será que Deus não é suficientemente Poderoso para manter a pessoa santa, sem que as tradições assim o façam?

Será que uma pulserinha de ouro faria a pessoa perder a salvação? Seriamos imerecedores da dádiva do perdão de Deus, se assim o pensássemos, pois estaríamos servindo a um deus tão pequeno em sua capacidade e amor. Infelizmente a constatação é exatamente o contrário, homens fortes em manter salvos outros homens e Deus que os chama como COADJUVANTE da OBRA.Algo a se pensar.

Pelo muito tempo falareensinar, poderemos tornar-nos como o antigo Saulo e corrermos o risco de nos acharmos exclusivistas, donde o evangelho da REGENERAÇÃO sejapara mim, mesmo que o contrário seja exposto como consolação dos que procuram. Infelizmente.

Ainda assim, meu amigo, é só uma preocupação. Algo novo nos foi concedido: Que respeitemos o próximo como a nós mesmos....,O temor ? A Palavra que iremos pregar se encarregará disso. Inverter o poder da Graça no poder das tradições é perigoso.

Por isso te dizer: Nossos anseios podem estar por detrás das nossas palavras.

Evidente que tem que haver regras, mas estas jamais poderão anular a MISERICÓRDIA.

Somos conhecedores da passagem em que menciona: O JUÍZO FOI SUPLANTADO PELA GRAÇA.

É a mesma questão em querer viver a Lei em sua parcialidade, sendo rigorosos com algumas coisas e deixando acontecer as demais. Não há como ter esta concepção sem sermos achados também falhados em alguns quesitos que somos chamados a praticar.

Fácil é apontar, difícil é reconhecer nossas falhas quando somos apontados. O argueiro sempre surge no olho dos outros, os do nosso? Bem, será que os há? rsrsrsr

Somos levados pelo movimento das águas? Não. O Senhor das águas é que noscausa o movimento.

Um abraço

Deus nos fortaleça a cada dia/.

Valdir Carvalho - Cascavel-_Pr, 02.4.2009


Autor: Valdir Carvalho


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