JESUS CRISTO: UM FRACO?!!!



JESUS CRISTO; UM FRACO?!

Jesus fez coisas que o mundo sequer imaginaria; e não "teve forças para levar a própria cruz". Para quem não sabe; ou está esquecido, desde o momento em que Ele tomou a Sua cruz; até a crucificação, foram doze quedas. E nós outros ficamos a nos perguntar: será que o Senhor, com a Sua força moral, não teria condições de carregar a Própria cruz? Na primeira curva Ele tombou; desfalecido; e foram doze quedas. Chegou ao ponto, que os próprios soldados; o centurião que acompanhava o processo; percebendo que Ele não tinha forças para chegar no objetivo que era logicamente o gólgota - o local onde se consumaria a crucificação - ademais vale salientar que a crucificação não foi feita, não foi criada, para que Jesus fosse crucificado nela. O processo da crucificação, era absolutamente natural. Era a "cadeira elétrica"; a "injeção letal"; a "câmara de gás" da época. Simplesmente os piores bandidos; o "lixo" da sociedade dos quais queriam se vê livres, eram indicados para a crucificação. Então, naquele processo todo, eis que Ele percebe que não "vai conseguir"; e aí, no meio da multidão, ele identifica um homem; e o centurião convoca, para ajudá-Lo a levar a cruz. Em todos os momentos da Sua vida na terra, Jesus, nunca perdeu a oportunidade de ensinar. E nós outros ficamos a imaginar - pela "tela" da nossa capacidade de imaginação - que é o que nos diferencia dos animais irracionais; é o poder de imaginação.  Jesus fragilizado, pela crueza dos sentimentos humanos. Jesus, aquele Ser Angelical; capaz de modificar a vida de qualquer pessoa se mostrou "fragilizado"; mas nós ficamos a entender depois, que aquelas quedas; todas eram nada mais nada menos, do que um único ensinamento: era necessário recomeçar; ou seja: desde o momento da nossa "condenação"; até o objetivo final, as quedas são inevitáveis. Ele mesmo sendo puro, ainda assim "tropeçava"; para nos transmitir, que era absolutamente natural, tropeçar, e cair. Mas o objetivo está adiante. É necessário retomar a cruz e prosseguir. No próprio processo de crucificação, dois fatos nos chama muito a atenção: o posicionamento de Pedro, e o posicionamento de Judas - não que os outros também não tenham negado a Jesus. Porque todos fugiram. Os homens, fortes, valentes, corajosos, se acovardaram todos; com exceção de João. Mas as mulheres - que não "serviam" para nada na época; não tinham "valor algum", não fugiu nenhuma delas. Todas permaneceram ao Seu lado; independente do que lhes pudesse acontecer. Mas aquela "doze figuras" - Pedro esteve com Jesus; foi um dos primeiros a ser convidado por Ele. Viu Jesus curar sua sogra; limpar os leprosos; curar o paralítico - Ele convivia com Jesus intimamente, a ponto de Jesus dizer: "Pedro, Eu te entrego as chaves dos céus; e és Pedra; sobre a qual Eu erguerei a Minha igreja. Já imaginaram o que isso quer dizer? Ouvir das palavras; da Voz do Senhor; uma 'proposta dessas? Frente a frente com Jesus; convivendo com Ele; Jesus disse: "Eu hei de erguer a Minha igreja sobre Ti. E quando Eles estavam na última ceia, Jesus perguntava: "Pedro, por três vezes: Pedro, Tu Me amas? E Ele disse sim. Então disse Jesus: "mesmo Me amando, antes que o galo cante hoje, Tu hás de Me negar três vezes. Pedro ficou, inclusive, magoado com aquilo. Como poderia o Senhor, duvidar do "meu amor", da "minha dedicação"? Quando o soldado perguntou: "conheces Esse homem? Olho nos olhos, ele disse não: por três vezes seguidas. E nós ficamos a imaginar o "peso" consciencial; que Pedro carregou durante tantos anos, daquele "momento" de fraqueza. Ou seja: na sua via crucis, era uma queda. Do outro lado, Judas, que na verdade foi só um "catalisador", foi apenas um "veículo", porque quem crucificou Jesus realmente foi o cinédrio, foi o interesse por trás de tudo. Jesus, por diversas vezes, alertou Judas, dizendo: "Judas, tende cuidado com o teu bolso; ainda há de Ti perder. Mas Judas, quando percebeu a "besteira" que havia feito, não se perdoando, sem querer recomeçar, eis que faz algo muito pior do que ter entregado Jesus: tira a própria vida. Então diante de duas situações; nós ficamos a imaginar quantas noites de sono perdeu Pedro; lembrando-se daquele momento crucial. "como pude? Diz Ele: Ter coragem, ser tão covarde a ponto de negar o Senhor?! Mas eis que Pedro recomeçou; perdoando-se; porque quando Jesus estabeleceu a proposta do perdão, era necessário que nós entendêssemos; que na nossa via crucis, nas nossas quedas, a gente precisa prosseguir; porque quem não se perdoa, fica lá caído; não consegue reunir forças para recomeçar. Mas é o erro, que nos conduz ao acerto. Toda queda nos trás alguma lição. O que não devemos, é permanecer no erro. Mas o erro que nos conduz, nos impulsiona no caminho da virtude, esse, é um erro abençoado. Então é bom que nunca nos esqueçamos: É errando sem cessar; e corrigindo-se, a proposta do recomeço. Pedro perdoou se. E se transformou verdadeiramente, num dos pilares - ao lado de Paulo - sobre os quais Jesus ergueu a "Sua igreja". Paulo de Tarso é o Espírito mais evoluído de que se tem notícia nesse planeta, depois de Jesus Cristo. E o próprio Paulo de Tarso; com aquela virilidade superior do apóstolo enfrentava largas distâncias, que enfrentou as pedradas, as chibatadas, o sol causticante, a própria miséria e a solidão... e quando percebeu; que não conseguiria convencer os seus irmãos; já fragilizado, eis que Ele vai a Atenas; levar a Palavra de Jesus, a mente gloriosa dos atenienses - embora naquela época, só existisse a fachada. Porque os grandes pensadores, os grandes professores, os homens do pensamento, Atenas, a Grécia, estavam sob o jugo romano. Todos aqueles professores foram "arrebatados"; foram levados até Roma, para instruir os romanos. E ali então, ficou uma suposta casta de sábios, de pseudo-sábios. E quando Ele está num teatro maravilhoso - no areópago - defendendo a Mensagem de Jesus, eis que todos reconheceram naquele Rabino, o poder do convencimento. Até o momento em que Ele apresenta Jesus como sendo um herói de uma sepultura vazia. E eis então, que alguém pergunta: "mas de qual é o deus que este miserável está falando? Será o deus, certamente, dos pobres; dos desprovidos; porque olha como Ele se veste! E então, em meio a gargalhadas, uma vaia sórdida coroa as palavras do apóstolo humilde pela primeira vez. Aquela vaia foi muito pior do que as pedradas que Ele havia recebido. Porque os oradores todos, os homens, os filósofos, saíram em debandada, deixando-o sem terminar o seu discurso. E quando então Ele se viu sozinho, novamente, chorou amargas lágrimas, auto culpando-se. Não pela mensagem, porque sabia que ela era boa. Mas culpando o mensageiro, se imaginando incapaz; de convencer os homens do pensamento. Entregue a esse estado depressivo de ânimo, eis então que a Providencia Divina que a ninguém abandona, havia mandado a solução do problema. Porque Deus, é assim: eis então que Timóteo, vinha no seu encalço, a procura Dele; e o encontrou nesse estado de ânimo, e disse: "meu amigo; venho parte de Átila, convidar-te a voltar a Corintos, porque a igreja lá está repleta; e nós não temos o mesmo nível de instrução que só tu poderias esclarecer; diariamente as pessoas nos procuram querendo resolver problemas, orientações, e nós não temos tanto conhecimento como Tu. E aí então, a semelhança daquela figura mitológica da Phoenix, que quando envelhece; seu corpo vira cinzas e das cinzas renasce jovial novamente, eis que como a Phoenix, sentindo renascer a chama do amor, como já dizia: "não sou eu quem vive; mas é o Cristo que vive em mim", eis que então, com lágrimas nos olhos, levanta-se, abraça o jovem, e diz emocionado: "É verdade; as minhas experiências mais belas estão em Corintos; nós voltaremos a Corintos; iremos levar a mensagem de Jesus, àqueles que estão precisando". E Timóteo diz assim: "desçamos até o pireu e no cais do porto escolheremos a embarcação para que o silencio da noite possa aliviar desses dias de amargura". E aí Paulo sorriu, e disse: "nós iremos a pé; nada de embarcação confortável  para o nosso ósseo"; E Timóteo disse: "mas as tuas forças estão na marca final; não terás forças para vencer tamanha distancia; vejo-te cansado; a debilidade estampada em tua face amargurada, e o corpo vergado ao peso dos sofrimentos". E Ele sorriu, e disse: "Timóteo, Jesus necessita de mim, de lugar a lugar a "repartir" estrelas; nós iremos ao amanhecer do dia; atravessaremos distancias; "cortaremos" o mar; quero dizer-te uma coisa: Deus tem pressa; de que a mensagem de Jesus atinja as multidões que têm sede de conhecer a verdade". E assim eles fizeram. "Mas será que agüentaras"? E Paulo disse: "Deus proverá". Foram léguas e léguas. E cada aldeia; que eles paravam, alguém anotava; fazia uma cópia das anotações de Levi; ou de Mateus, como queiram; e surgia um núcleo familiar; estabelecia-se uma nova igreja. E foi graças a "essa viagem monumental", que o Evangelho de Jesus começou a se "enraizar" sobre a Terra. E quando Ele chegou a Corintos, já não tinha mais forças para andar. Aí então, eis que Estevão, do outro lado da vida, agora como o Seu mentor Espiritual, lhe diz: " Chegou a hora de escrever; já que não podes ir, as de mandar os mensageiros". E nasceram as "cartas aos tessalonicenses, aos gálatas, aos próprios corintos, enfim, nasceram as cartas monumentais; e dentre elas, um dos mais belos poemas a respeito do amor, de que se tem notícia. Está no Evangelho de Jesus 2m 1Co 13, vs de 1 a 13. Paulo de Tarso precisou recomeçar - embora tivesse acreditando que já estava vencido. Recomeçar é preciso. Sempre. Jesus disse: " aquele que quiser Me seguir, tome a sua cruz, e siga adiante". Jesus não pediu; não propôs, que levássemos as nossas cruzes, para Ele, no Seu exemplo, o objetivo, é o gólgota; não a morte. Até porque nós sabemos que a morte não existe. O objetivo precisa ser alcançado. E precisamos acreditar nas nossas forças. Perdoando-nos; esforçando-nos. Porque somos falíveis, acreditando que vamos, que iremos, acertar mais do que errar. Mas se por acaso; cometer mos os nossos deslizes, paciência; Deus proverá! E se chegar mos numa "curva" do caminho; e perceber-mos que não temos mais forças para levar a nossa cruz, esperemos;Deus há de nos oferecer meios; que embora não possa levar; nos livrar da crucificação, ha de nos ajudar a levar a nossa cruz, até o objetivo final.    


Autor: Manoelf Limaneto


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