'O AUXÍLIO DA PSICOPEDAGOGIA'



Percebia em meu trabalho cotidiano que a dificuldade de aprendizado dos adultos tinha uma causa fundamentada em algum ponto da vida daquela pessoa.

Resolvi fazer o curso de PSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL E CLÍNICA no ISAL, referendado por colegas professoras.

No decorrer do curso aprendi de forma clara os pontos que provocavam as dificuldades do aprendizado.

Baseado em experiências profissionais e pessoais vividas, agregando outras áreas do conhecimento, resolvi escrever artigos e dar treinamentos voltados a adultos. Procuro concentrar-me justamente nas dificuldades, colocando de forma mais clara possível a informação, com isto consegui auxiliar um volume enorme de pessoas e meus artigos foram replicados pela internet, jornais, revistas e agora em várias emissoras de TV.

O intuito dos artigos é apenas para informar e esclarecer dúvidas e ao mesmo tempo dar dicas e orientações sobre assuntos pertinentes do nosso cotidiano.

Por ser economista, resolvi escrever artigos como: "Como sair das dívidas?", "Dicas de Economia", "O Futuro do Trabalho", "Brasil aos Olhos do Mundo", "Dicas para Concursos Públicos", "Alerta do Meio Ambiente", outras dezenas de artigos que foram multiplicados pela mídia no Brasil e no Exterior. Nunca imaginei que escrever sobre a ótica econômica e ao mesmo tempo sob a visão da Psicopedagogia fosse dar tantos frutos, a ponto do artigo "Dicas de Economia no Supermercado" ter sido traduzido em francês, inglês e espanhol e espalhado pelo mundo. Deixo claro que alguém que leu o artigo, traduziu e multiplicou para a imprensa internacional, sem meu conhecimento, somente depois percebi pelo impacto de retorno das matérias publicadas.

Outros dois artigos foram publicados no Fórum Mundial das Profissões, além dos publicados em Portugal, Itália, Japão, Angola, etc.

Na TV, quando sou entrevistado, procuro colocar tudo numa linguagem simples, com exemplos para facilitar o entendimento.

Agradeço a oportunidade de conhecer um pouco as dificuldades de aprendizagem das crianças, aprendi muito no atendimento clínico e nos estudos derivados deste saber.

Como nas escolas públicas do Estado de São Paulo em que o papel do Psicopedagogo tem auxiliado no desenvolvimento das crianças, gostaria muito que esta fosse estendida a outros estados. O rótulo sobre a criança, simplesmente por ela ser um pouco mais agitada ou desconcentrada, provocam barreiras graves ao desenvolvimento daquele Ser Humano. Fiquei muito triste ao presenciar em uma escola pública na sala de aula, a professora dividiu a classe de duas formas, nas duas primeiras filas são os alunos que não aprendem, nas outras, os que querem aprender. Quem somos nós para julgarmos quem pode ou não aprender, se existe a dificuldade, competem a nós psicopedagogos, professores, psicólogos e profissionais da educação o dever de lutar por novas formas de ensinar, no dinamismo em que o mundo está inserido.

Rotular pode comprometer a vida profissional de uma pessoa. Hoje vejo claramente que a falta de criatividade e dificuldade na vida adulta profissionalizante, muitas vezes, aconteceu na escola de base quando a criança precisava de alguma informação e não foi atendida, ou quando resolveu desenhar algum animal com cor diferente e foi taxada pelo erro, sem nenhuma explicação mais clara.

Peço a todos os educadores que tenham persistência, paciência e garra para execução de uma tarefa tão bonita que é o ensinar. Os olhos de uma criança ou adulto brilham quando descobrem o saber.

Psicopedagogos, uma profissão nobre que merece respeito no detalhe do desenvolvimento e da pesquisa em que estão inseridas. Novas profissões farão parte do cotidiano da Idade do Conhecimento.

Somente a multidisciplinaridade abrirá novos horizontes para o conhecimento, portanto, o aprendizado deve ser constante, para evoluirmos como profissionais.

Sucesso a todos os psicopedagogos e muito obrigado a todos os profissionais da educação (psicólogos, professores, orientadores, coordenadores, diretores, etc.), que a árvore do conhecimento possa dar frutos cada vez mais prósperos em sua vida.


Autor: Welinton Santos


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