Desenho Da Informação E Integração De Processos
A multiplicidades de fatores que hoje fazem parte do objeto de estudo do design nos leva a optar por alguns deles para responder o problema proposto acima. Quando observamos uma embalagem de um produto sua forma, suas cores, seus elementos gráficos tentam exteriorizar o valor do seu conteúdo, sendo assim descobrimos na embalagem a necessidade de significar um conteúdo, o conjunto de textos (sejam eles verbais, pictóricos ou sensoriais).
A necessidade do homem de criar códigos que o explicassem acabou por gerar o design. A necessidade de comunicação o entre os homens e os diversos sistemas ou materiais que o rodeiam deram origem a multiplicidade de códigos que hoje formam o conceito de design. É a partir dessa multiplicidade que o design se constitui como sistema modelizante. Quando falamos de design para web, tocamos neste ponto limite entre o homem e a usabilidade. A constância da palavra significar nos exemplos dados acima acabam justificando o vínculo entre design e semiótica.
Pensar em design como sistema modelizante nos leva a procura do código do design. Quais são as letras desse alfabeto? Onde é que se esconde aquela estrutura do design que ninguém vê, mas que dá formato a todas as suas mensagens? Para construir uma mensagem em design é necessário colher letras das mais variadas estruturas, procurar no gesto, no traço, na fala, na escrita, na funcionalidade e na praticidade. Às vezes é necessário decompor uma linguagem pegar uma ínfima parte dela e misturá-la com outras tantas para se fazer design, para se escrever design. É como se precisasse conhecer todas as linguagens para escrever design, e as pessoas que irão ler essa construção significa não têm que necessariamente conhecer todos os códigos, pois um é somente ele mas em conjunto pode atribuir a construção o poder de significar ainda mais.
Construindo com percepção do conceito de design.
Entrando um pouco no exemplo prático de construção de um produto, seja ele físico ou virtual é preciso sempre entender que o resultado final da maioria dos projetos é destinado a um cliente ou usuário especifico. Muitas vezes desenvolvedores ou projetistas se esquecem que esse produto está sendo criado para ser usufruído por uma pessoa comum ou alguém que pouco se interessa pelos processos que esse produto passou, mas que ainda assim espera que esse mesmo produto seja funcional e cubra as necessidades dele usuário.
Seguindo esse conceito é quase impossível que não se trabalhe levando em consideração a opinião, os conhecimentos, as necessidades e a experiência se não do usuário ao menos de alguém que pense como ele.
É nesse ponto que chegamos a discussão proposta de quanto participativa deve ser as exigências do cliente, de um profissional de marketing, do designer, do produtor em nível gerencial ou até mesmo dos profissionais que irão desenvolver especifico produto.
Esse conceito de desenhar a informação nos remete a idéias básicas de planejamento, documentação, pesquisa e avalanche de idéias no intuito de se chegar a um produto final bem desenhado, bem estruturado nos valores técnicos de quem o criou e nos valores funcionais de quem o utilizará no dia a dia!
Por Reinaldo Santos
www.reinaldosantos.com.br
Autor: Reinaldo Luz Santos
Artigos Relacionados
O Poder Do Design De Embalagens
Como Contratar Uma Empresa De Design?
Designer Gráfico
Designer Gráfico
Webdesign
A Perspectiva Construtivista De Ensino
A Evolução Da Telefonia Celular