Apometria Não É Espiritismo.





"Mais vale repelir dez verdades que admitir uma só mentira, uma só teoria falsa".
Erasto(1)

Muitos confrades recorrem às instituições que praticam apometria, porque o "tratamento" é mais "forte". Afirmam. Os apômetras incautos, hipnotizados pelas trevas, mantêm esse tipo de atitude bizarra sob os aplausos das suas vítimas, psíquica e mentalmente aprisionadas.

Se a apometria é mais "forte" que a reunião de desobsessão, por que a omissão dos Espíritos Superiores? Por que eles se calam sobre apometria? Curioso isso, não? O silêncio dos Espíritos Superiores é, sem dúvida, um presságio de que a apometria é de mau agouro, e, por isso mesmo, ela é circunscrita a poucos grupos que deveriam deletar o nome Espiritismo dos seus estatutos.

Apometria é o nome dado por certas correntes místicas e religiosas a uma prática que, segundo alguns, consistiria na emancipação temporária da alma, que poderia se desligar parcialmente do corpo, com o objetivo de promover a cura e o bem-estar. Através do trabalho de sistematização coordenado pelo Dr. José Lacerda de Azevedo, do Hospital Espírita de Porto Alegre, foram fixadas as Leis da apometria.

Porém, a apometria não é considerada um método "espírita"


Para quem desconhece, garimpamos alguns filetes de ouro que encontramos nas proposições dessa tal "avançadíssima terapia"(apometria). Os apômetras confirmam que "a apometria é mais fraterna, por ser mais eficaz".(2) Atua no cerne da obsessão e, com visão de conjunto, pode auxiliar a medicina do futuro na cura holística. (Sic)

Estertoram nas roucas vozes que "a apometria acelera, com qualidade, os morosos atendimentos desobsessivos que, ainda, são realizados em muitas casas de nosso país".(pasmem!)
Gritam que "o êxito da apometria reside na utilização da faculdade mediúnica, para se entrar em contato com o mundo espiritual de maneira mais fácil e objetiva, sempre que se quer.

“Pode, pois, ser utilizada como técnica eficaz no tratamento das obsessões e a eficácia acontecem em virtude de os Espíritos protetores estarem no mesmo plano dos assistidos, podendo, portanto, agir com maior profundidade e mais rapidez”. (Que coisa, hein!?) Desconhecem, tais confrades, que "a cura das obsessões graves requer muita paciência, perseverança e devotamento." Nossa consciência doutrinária não aceita tanta facilidade - visto que não admitimos seja possível uma transformação tão rápida em Espíritos que cultivam o ódio tão intensamente.

Não satisfeitos, difundem outra pérola: "Os diagnósticos da apometria são muito mais precisos e detalhados;(5) as operações astrais são executadas com alta técnica e com o emprego de aparelhagem sofisticada de hospitais muito bem montados em regiões elevadas do Astral Superior.

Por ressonância vibratória, o desencarnado recebe certo alívio, uma espécie de calor benéfico que se irradia do corpo vital, mas causa no encarnado o mal-estar de que este se queixa".

Locupletam-se de êxtase com o achado aurífero e afirmam: "na medida em que a humanidade evolui, os véus do desconhecido vão se descortinando e o conhecimento das leis espirituais, que antes era privilégio de poucos, vai sendo revelado, abertamente, aos pesquisadores isentos de preconceitos".

Distantes do regime da lógica, os apômetras proclamam falácias cristalinas do tipo: "Do ponto de vista do Budismo e da Teosofia, os veículos de manifestação da consciência (holossoma) são divididos em sete. Já na ótica do espiritualismo, do Espiritismo heterodoxo (sic) e da Conscienciologia (entre outras linhas de pensamento mais novas), há apenas três veículos (os corpos físico, astral e mental), sendo o energético (duplo etérico ou energossoma) apenas um invólucro que não (com) porta a consciência".

continua >>>>
http://adriloaz.blogspot.com/2009/01/apometria-no-espiritismo.html

Autor: Francisco Amado


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