A PERGUNTA MAIS QUESTIONADA



“GEORGES BOURDOUKAN constata que é preciso mudar o homem para mudar o sistema.”

Em uma única frase foi possível encontrar a resposta para a pergunta mais questionada de todos os tempos: É possível mudar o mundo? Se tal resposta um dia será sim, isso é uma incógnita, porém uma maneira para que ocorra já fora mostrada a sociedade.


O homem é quem rege todas as ações mundiais, ou seja, ele é quem determina todas as condutas sociais, a exploração do meio ambiente, as guerras, as políticas que são adotadas e, infelizmente, quem vive e quem morre. Vivemos cercados de discursos que prometem melhores condições de vida para a população, de projetos que irão melhorar o grau de escolaridade das pessoas e de campanhas de conscientização em relação à proteção do meio ambiente. É, justamente, nesse ponto que me indago: O homem quer mudar o mundo sem antes mudar as suas prioridades?

A partir do momento que a raça humana, realmente, passar a se preocupar com a situação de caos que estamos vivendo e não fizer, apenas, discursos demagogos, estaremos caminhando em direção ao desenvolvimento. Sim, desenvolvimento, pois esse, em minha opinião, não deveria ser classificado como o resultado de pesquisas com células tronco, a tecnologia, a globalização e a clonagem. Desenvolvimento deveria ser entendido como uma sociedade, cujos habitantes não morressem em tráficos de drogas, não haveria inimigos chefiando o poder, não promoveriam guerras, a fome seria apenas um mito e a infância e a juventude não fossem perdidas por meio da prostituição.

Nós cidadãos temos a missão de conscientizar as pessoas de que, se quisermos, nós temos a capacidade de mudar. O problema está no comodismo e no egoísmo, pois a idéia divulgada por muitos, o que é mais triste ainda, é que não se pode mudar o sistema, que as decisões estão nas mãos de pessoas importantes e, a pior de todas, é que não estarão mais habitando esse humilde planeta quando as previsões sobre as “desgraças” virarem realidade. Se existem pessoas com essa mentalidade, então, só nos resta esperar pelo pior e, se ainda tivermos essa capacidade, derramar uma lágrima pelo próximo que sofre.

(Mariana Tannous Dias Batista)


Autor: Mariana Tannous Dias Batista


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