REINO DE TÁRSIS



E olhei e vi um ser e ouvi uma voz! E me disse: Filho meu… Vai! Porque o reino é teu! Vais ao reino, atroz! Vai por terras Hispânicas, Vai de Sevilha a Tui… E vai ao reino de Portucalen. Então! Eu fui, fui, fui… Fui ao Porto, Coimbra, Monchique, Alvor, Monção, A Évora, Portel e a Lisboa ainda. A Lamego, Messines, Cádis e a Valença. Em Monte do Trigo, fiz oração. E aos ceifeiros cantei uma canção. Fui a São Marcos da Serra, Onde fiz ao rei, do sul guerra. E ao rei de Portimão, mostrei, minha crença, Mas fui, também à Cadarroeira. A Viana do Castelo e Roças da Gavieira. E meu amor, mostrei e me mataram, E me matei, me mataram e me enterraram. Chorei! Pequei! E me sujei! Porque, assim Deus, o quis… E por isso, eu o fiz… Sim! Aquele que falou e me enviou! Sujar, também me mandou! Sim! Tal ele ordenou! E fui ao reino de Társis… E o rei de Társis, eu enfrentei. E contra mim., também investiu. Me resistiu e não desistiu… De me matar e de me acusar. Mas eis que do norte, Veio o rei eterno, o de Apocalipse… O do espaço e do além… Pois é o rei de Salém. Melquisedeque, o que vem… E por ele venci, o rei em luta de elipse. E ambos vencemos, o mal… Que estava nas terras do reino de Társis. Mal, que nunca em tal reino, o bem, encontrara. Do bem, nunca tais terras, conhecimento, houveram. Nem de tal o mau, rei, tal conhecimento, trazer, foi capaz. Mas o rei de Salém e Jerusalém... A mim e aos filhos dos filhos de Jafé Que nele teem muita fé... A estas terras, deu a eterna, paz!...
Autor: HELDER DUARTE


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