Anafilático: Choque por Penicilina



Segundo Brunner e Suddart (2005), considera-se a reação alérgica como manifestação da lesão tecidual resultando da interligação do antígeno com o anticorpo, que desencadeia uma série de eventos na tentativa de destruir ou remover do corpo o alérgeno responsável pela agressão, como conseqüência ocorre a liberação de mediadores químicos (histamina, prostaglandinas, leucotrienos, bradicininas, serotonina) que promovem o aparecimento dos sinais e sintomas variando de intensidade.

No geral, os distúrbios alérgicos são classificados em quatro tipos diferentes sendo eles: Hipersensibilidade anafilática ou tipo I, mediada pela imunoglobulina E; Hipersensibilidade citotóxica ou tipo II, desencadeada pela formação de anticorpos (IgG,IgM) contra os antígenos de superfíciecelular;Hipersensibilidade por imunocomplexos (tipo III);Hipersensibilidade celularmente retardada(tipo IV), Linfócitos T sensibilizados, liberam citocinas e produzem citotoxicidade mediada pelas células T (PORTH,2004).

Estima-se que 3,3 a 4,3 milhões de pessoas nos Estados Unidos (1,24 a 16,8% da população) estão em risco de anafilaxia. A penicilina é a causa mais comum de anafilaxia e contribui com aproximadamente 75% das reações anafiláticas fatais nos EUA a cada ano" (BRUNNER &SUDDART, 2005, apud Neugut et al, 2001).

A hipersensibilidade anafilática (tipo I) é o foco principal de análise desse estudo, devido a sua gravidade e principalmente, pela grande reação sistêmica ocasionada pelo uso de penicilina ocasionada ma jovem de Maceió no não de 2007 em uma Unidade de Saúde do estado.

Portanto, considera-se um tema de grande relevância para a equipe de enfermagem uma vez que estão envolvidos intimamente com á administração de medicações, levando-se em conta a importância de uma boa anamnse e a valorização das queixas do paciente, bem como o registro de antecedentes referentes a presença ou não de algum tipo de alergia, além de ressaltar características propias do fármaco, vias de administração e o uso de técnicas assépticas adequadas.


Autor: Maria Lira


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