Psicoterapia e Coaching



Vivemos em uma sociedade ávida por resultados profissionais, financeiros, nos relacionamentos (com o cônjuge, com os pais, filhos, familiares e amigos), na vida pessoal, entre outros. Focamos nos fins, mas os meios para atingi-los muitas vezes não são levados em conta. Há vezes também em que o próprio indivíduo pode não ter claros seus objetivos e, em função das constantes cobranças impostas, se vê trilhando um caminho que não sabe se lhe agrada e tampouco aonde vai dar.

Talvez você se identifique com alguma dessas situações: pode ser que se questione sobre sua própria vida, por não ter certeza do caminho que está trilhando, por não estar feliz ou realizado. Pode ser ainda que você saiba o que quer, mas não como conseguir, não se sente capaz nem confiante em realizar seus sonhos. Qualquer que seja a opção com a qual mais se identifica, não pense que a vida é assim mesmo ou que terá que se contentar com o que já tem ou com qualquer coisa que venha a lhe aparecer. Você é o responsável pela sua própria vida e, portanto, pelo rumo que ela toma. Esse já é um dos grandes passos que o aproximam da felicidade (lembrando que: felicidade não é um fim e sim um meio pelo qual você pode optar por seguir).

Tanto a Psicoterapia, quanto o Coaching, podem auxiliá-lo nesse processo de encontro consigo mesmo e na descoberta do que é realmente importante para você, assim como na busca e construção dos caminhos a serem percorridos.

Psicoterapia, diferentemente do que muitos pensam, não é só para pessoas mentalmente perturbadas ou loucas. Essa imagem surgiu em função da época em que a Psicologia começou a crescer e se difundir. Em meados da Segunda Guerra Mundial, eram inúmeros os veteranos que se encontravam machucados emocionalmente, além de fisicamente. Os psiquiatras, que eram os “médicos da alma”, não eram em número suficiente para cuidar de toda a demanda. Surge assim a possibilidade dos psicólogos, que até aquela época dedicavam-se às pesquisas, de auxiliar e trabalhar paralelamente aos psiquiatras no atendimento aos doentes. Todo o foco é então colocado na doença mental e em como curá-la. Durante décadas, a Psicologia seguiu por essa linha, por isso não é de se estranhar o preconceito e o receio que existe dessa área.

Hoje, a função do Psicólogo vai além do tratamento dos sintomas já manifestos. Não existe restrição alguma quanto a se recorrer à Psicoterapia em qualquer momento da vida em que surgir a necessidade de engajamento em tal processo. Atualmente, se busca a Psicoterapia para a resolução de questões do dia a dia ou como precaução contra algo de ruim que possa ocorrer, uma vez que a mesma visa fornecer subsídios para que a própria pessoa, entendendo melhor suas características, potencialidades e limites, evite problemas psicológicos maiores.

Sendo assim, a Psicoterapia é um processo de ajuda, de desenvolvimento pessoal e auto-conhecimento, que promove o aumento da percepção que o indivíduo tem de si mesmo.

Já o Coaching tem como foco auxiliar aqueles que, até talvez satisfeitos com suas vidas, buscam alcançar ainda maiores resultados.

Esse trabalho surgiu da área esportiva, onde há um coach (técnico em inglês), que auxilia seus atletas a alcançarem seu maior desempenho. Atualmente, o Coach (profissional de Coaching) atua em todas as áreas: Pessoal (saúde e disposição, desenvolvimento intelectual, equilíbrio emocional), Negócios & Carreira (realização pessoal, propósito e missão, recursos financeiros e contribuição social), Relacionamentos (família, relacionamento amoroso e vida social) e Qualidade de Vida (criatividade, hobbies e diversão, plenitude e felicidade), visando sempre obter crescimento e excelência.

Para tanto, o trabalho do Coach junto ao coachee (cliente de Coaching) é, entre outras coisas, estabelecer metas, descobrir seus valores, manter a motivação, identificar pontos fortes e fracos e a maneira de lidar com os mesmos, criar novos planos de ação, desafiar a ultrapassagem de limitações, auxiliar na trilha rumo à prosperidade.

Através do fortalecimento de algumas capacidades e habilidades tais como: auto-confiança (auto-estima), comunicação, liderança, negociação, entre outras e também da reprogramação de pensamentos e emoções de forma a manterem-se positivas; é possível transformar atitudes (que podem estar estanques, ou não congruentes com objetivos) superando possíveis crenças limitantes e auxiliando na trilha à prosperidade.

Pode-se concluir que ambas as abordagens, cada uma a sua maneira, visam o crescimento da pessoa, ajudando-a a aprimorar seus recursos inatos e a adquirir novos recursos, fornecendo-lhe possibilidades de, uma vez reestruturado, seguir em desenvolvimento contínuo, com autonomia.


Autor: Thaís Petroff Garcia


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