CANTA, CANTA, CANTA



CANTA, CANTA,

CANTA!

 

Conheci em uma igreja da Paraíba um irmão muito interessante. Era um caboclo, matuto, cara fechada, mas muito assíduo na igreja em todos os cultos e um evangelista de mão cheia.

 

Certo dia ele pediu oportunidade para cantar um solo. O presbítero que estava dirigindo o culto neste dia, o irmão José Pedro, deu-lhe a oportunidade.

 

Ele cumprimentou a igreja e em seguida falou:

 

Amados irmãos, vou cantar um “indiozinho” de minha “artoria”, “entitulado”

 

"Canta, Canta, Canta". E sapecou o hino:

 

         Canta, canta, canta,

         Canta meus irmão,

         Canta, canta, canta,

         Que é pra receber benção.

        

                            Canta, canta, canta,

                            Canta com amor

                            Canta, canta, canta,

                            Que o tempo já chegou.

 

Canta, canta, canta,

Canta com cuidado

Canta, canta, canta,

Que é pru mode o pecado

 

                            Canta, canta, canta,

Canta todo dia

Canta, canta, canta,

Juvenal, João e Maria

 

Canta, canta, canta,

Canta animado

Canta, canta, canta,

Que é pra entupir o diabo

 

                            Canta, canta, canta,

Canta aqui e agora

Canta na Igreja

Canta dentro e canta fora

 

E, sem exagero nenhum, aquele querido irmão continuou seu hino cantado em um ritmo veloz e com uma música de baião de Luiz Gonzaga, mais umas dez ou quinze estrofes. As únicas que consegui gravar foram estas que transcrevi aqui.

 

E falando em hinos, lembro-me daquela irmã de Rio Claro, São Paulo que me pediu a oportunidade para cantar um hino, que por coincidência também era da sua autoria.

 

A irmã cantou seu hino e, acreditem, irmãos só era isto:

 

Deus tem muito povo nesta cidade

Deus me revelou

E é verdade

Que Deus tem muito povo nesta cidade

 

Nesta cidade

Deus tem muito povo

Deus tem muito povo

Nesta cidade

 

Deus tem muito povo

Nesta cidade

Nesta cidade

Deus tem muito povo

 

Muito, muito povo

Muito, muito povo

Deus tem muito povo

Nesta cidade.

 

E não pense que terminou por aqui. Multiplique por cinco ou seis o que escrevi acima e foi mais ou menos a quantidade de vezes que ela repetiu o mesmo refrão.
Autor: Paulo de Aragão Lins


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