QUE FELICIDADE!
QUE FELICIDADE!
Este outro "causo" também foi em Caruaru. Por questão de ética não posso dizer o nome da igreja, nem o do pastor. Só digo que é uma igreja grande e que aos domingos muita gente participa do culto.
Em um domingo um grande empresário da cidade se converteu. Todos ficaram muito alegres. O pastor ficou tão feliz que, no domingo seguinte, já resolveu dar oportunidade para o irmão dar seu testemunho.
A igreja estava lotada. O culto decorria com muita alegria. Lá pelas tantas, e de surpresa, o pastor anunciou:
- Vamos dar oportunidade para o nosso novo irmão dar seu testemunho.
O irmão veio ao púlpito visivelmente emocionado. Saudou a igreja, tendo uma resposta vibrante e, quando começou a testemunhar, a emoção tomou conta dele e as lágrimas começaram a brotar dos seus olhos.
- Meus irmãos, falou, estou muito contente de estar hoje aqui e dizer para todos que eu era um perdido no mundo e Jesus me encontrou. Hoje sou um crente e quero dizer que é uma felicidade ser crente.
Até aí, tudo bem, mas depois ele começou a repetir a mesma frase, sem ter mais assunto e resolveu colocar uma ênfase inesperada naquilo que estava falando:
- É uma felicidade ser crente, irmãos, é uma felicidade, ô que felicidade, irmãos, é ser crente. Que felicidade, que felicidade, que felicidade da...
E nesta hora soltou um tremendo palavrão, dos que estava acostumado a falar no mundo. O pastor ficou numa situação super embaraçosa e os irmãos se entreolhavam atônitos. O novo irmão, vendo o que tinha falado, emendou:
- É a gota mesmo, irmãos, costume de casa vai à praça. Desculpem e muito obrigado!
Para o alívio de todos ele desceu do púlpito e o pastor rapidamente começou a cantar um hino, sendo acompanhado a plenos pulmões pela congregação.
Autor: Paulo de Aragão Lins
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