PRODUÇÃO DO FEIJOEIRO MACASSAR (Vigna unguiculata (L) walp.) SOB DIFERENTES TIPOS E DOSAGENS DE BIOFERTILIZANTE¹
PRODUÇÃO DO FEIJOEIRO MACASSAR (Vigna unguiculata (L) walp.) SOB DIFERENTES
TIPOS E DOSAGENS DE BIOFERTILIZANTE�
Rener Luciano de Souza Ferraz�, José Geraldo Rodrigues dos Santos�, Ivomberg Dourado Magalhães�, Rosinaldo de Sousa Ferreira�, Silvio Dantas da Silva�, Gerckson Maciel�, Alexson Filgueiras Dutra�, Cimara Francisca Ferreira de Lima�, Flaviana de Andrade Vieira�, Jéferson Dutra Bezerra�, Lucimara Ferreira de Figueredo�, Priscila Rejane Mota de Melo�, Savigny Gomes Barreto�
[�] Parte da componente curricular Pesquisa Aplicada, referente ao curso de Ciências Agrárias oferecido no Campus IV da UEPB. CEP: 58884-000. Catolé do Rocha-PB.
[�] Graduandos do Curso de Ciências Agrárias/ Departamento de
Ciências Agrárias, Campus IV da UEPB. CEP: 58884-000. Catolé do Rocha-PB.
E-mail: [email protected]
[�] Prof. Dr. do Departamento de Ciências Agrárias, Campus IV da UEPB. CEP: 58884-000. Catolé do Rocha-PB. E-mail: [email protected]
Introdução
O feijoeiro (Vigna unguiculata (L) walp.) é originário
da América do sul pertencente à família das fabáceas sendo uma leguminosa anual
herbácea, produz frutos do tipo vagem é uma das leguminosas mais consumidas e
produzidas no Brasil. O país ocupa o 1� lugar no ranking mundial de produção
desta cultura e concebe ao estado do Ceará o título de maior produtor de
feijão-de-corda do Brasil, muito embora este produto seja desvalorizado
comercialmente, apesar desta cultura ser muito importante para o Brasil por se
constituir em alimento básico atendendo à demanda das populações rural e urbana
(CENTEC, 2004).
O
feijão-de-corda contém
Dentre as varias técnicas utilizadas na agricultura
orgânica, destaca-se o uso do biofertilizante (OLIVEIRA
& ESTRELA, 1984; OLIVEIRA, 1986). Os biofertilizantes possuem compostos
bioativos, resultantes da biodigestão de compostos orgânicos de origem animal e
vegetal. O uso deste produto tem apresentado resultados satisfatórios em
diversas culturas. (SANTOS, 1992).
Este trabalho objetivou analisar a produção do feijoeiro macassar (Vigna unguiculata (L) Walp.) sob diferentes tipos e dosagens de biofertilizante em condições semi-áridas paraibana.
Material e
Métodos
O experimento foi realizado no Setor Agro
ecológico, no Centro de Ciências Humanas e Agrárias, Campus IV da Universidade
Estadual da Paraíba, localizado no município de Catolé do Rocha, PB.
O experimento foi conduzido em condições de campo no
período entre março e junho de 2008. O delineamento adotado foi em blocos
casualizados numa área de 3m de largura por 3m de comprimento. O preparo da
área foi realizado manualmente e constituiu-se basicamente de capina e
revolvimento do solo. O plantio foi realizado colocando-se três sementes por
cova, sendo realizado um raleamento após a germinação.
Foram utilizados três tipos de biofertilizante: a base de
esterco verde enriquecido (T1), a base de esterco verde não enriquecido (T2) e a base de soro
enriquecido (T3), com seis dosagens para cada tipo: D1= 0, D2=
30, D3= 60, D4= 90, D5=
120, D6= 150 mL/planta/vez,
seguindo um esquema fatorial de 3 x 6, totalizando 108 plantas úteis com 18
tratamentos em três blocos. As aplicações do biofertilizante foram realizadas
semanalmente, com o auxílio de um recipiente graduado em mililitros.
As variáveis analisadas foram: número de botões florais (NB), número de flores (NF), número de canivetes (NC) e número de vagens (NV). Os dados obtidos foram submetidos à análise estatística utilizando o software Microsoft Excel 2003.
Resultados e Discussão
A análise estatística mostrou diferenças
significativas em função das dosagens, associadas aos tipos de biofertilizante.
Para o número de botões florais (NB) (Figura 1a) a dosagem D2 associada ao tipo
T3, foi a que proporcionou maior produtividade (50,66),
contrastando-se com D6 associada
com T2 que apresentou menor produção desta variável (14). A variável
número de flores (NF) (figura 1b) apresentou maior valor médio (46,33) com a
associação de D2 com T3 e menor (14,66) com
associação de D6 com T2.
Para a variável número de canivetes (NC) (figura
1c) a produtividade foi maior em função da dosagem D2 associada ao tipo T3 (45,33) e menor (10,33) com a associação D5 x T2. O número de vagens (NV) (figura 1d), apresentou
maior produtividade (44) com a associação D2
x T3 e menor (7,66) com a
associação D6 x T2. Os tipos de
biofertilizantes apresentaram discrepâncias mínimas entre si, no entanto T3 apresentou maior
disposição produtiva em relação a T1
e T2.
Referências
EMBRAPA. Cultivo de
Feijão-Caupi: importância econômica. Versão Eletrônica, Janeiro de 2003.
IBGE-Fundação Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística. Levantamento Sistemático da Produção
Agrícola. Rio de Janeiro, v. 7. 1995.
OLIVEIRA, I.P. Resultados
técnicos e econômicos da aplicação de biofertilizante bovino nas culturas do
feijão, arroz e trigo. Goiânia: EMBRAPA-CNPAF, 1986. 24p. (Circular técnica).
OLIVEIRA, I.P.; ESTRELA,
M.F.C. Biofertilizante do animal: potencial e uso. In: ENCONTRO DE TÉCNICOS
SANTOS, A.C.V. dos.
Biofertilizante líquido, o defensivo da natureza. Niterói: Emater-Rio, 1992.
p.20-45.
Autor: RENER LUCIANO DE SOUZA FERRAZ
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