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A ATUAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE PÚBLICA AOS DETENTOS PORTADORES DE HIV/AIDS, NO COMPLEXO PENITENCIARIO DE PEDRINHAS - MA

A infecção HIV em presidiários alcança uma das maiores prevalências entre subgrupos populacionais, com taxas de até 17% já tendo sido descritas no Brasil e no mundo. Contribuem para isso diversos comportamentos de risco, adotado antes do encarceramento ou desenvolvido durante o período de reclusão. Entre eles destacam-se o uso de drogas ilícitas intravenosa, compartilhamento de agulhas e seringas e atividades sexuais desprotegidas, superlotação, condições precárias de higiene. Esta pesquisa objetivou analisar a atuação dos serviços de saúde pública das Secretarias de Saúde do Estado e Município.Em adição, conhecer das respectivas secretarias as ações básicas de saúde: promoção, prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação da saúde dos detentos portadores do vírus HIV/AIDS, da população carcerária do Complexo Penitenciário de Pedrinhas-MA.Bem como, traçar o perfil da população carcerária contaminada pelo Vírus HIV/Aids, além disso, avaliar o nível de capacitação dos profissionais da equipe de saúde do referido complexo, no período de outubro de 2006. Do total de 900 presidiários existentes no complexo penitenciário, apenas 07 detentos estavam com diagnostico sorológico para HIV positivo, já notificados e em tratamento. Do total de 28 profissionais de saúde, apenas 25 funcionários fizeram parte desta pesquisa. Totalizando em 32 pessoas selecionadas para participaram deste estudo descritivo e exploratório, com uma abordagem quali-quantitativa, baseado na realização de entrevistas, para as quais foram utilizados questionários com perguntas fechadas e cujos dados permitirão a busca do desenvolvimento de novas e mais eficazes estratégias de políticas de prevenção de doenças em geral e, infecto-contagiosas em especial, com essa mesma população, levando em consideração o atual padrão de confinamento daquela unidade prisional, favorecendo o surgimento de fatores de risco de contaminação através do vírus HIV/AIDS. Do mesmo modo, sugerindo a capacitação e treinamento os profissionais de saúde do referido complexo, para serem multiplicadores das ações básicas de saúde pública nesta unidade prisional.

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