UTILIZANDO O BRINQUEDO TERAPÊUTICO NO PREPARO DA CRIANÇA SUBMETIDA À COLETA DE SANGUE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA



HEIDI VÂNIA SILVA CARNEIRO

TAHIS MARTINS

TAMYRES CARVALHO

THAYANA CONCEIÇÃO

VERIDIANA FIGUEREDO

VERUSKA BARRETO

VIVIA DA SILVA

1 - INTRODUÇÃO

A hospitalização, geralmente é traumática em qualquer classe social, pois a criança deixa sua família e seu ambiente natural e passa a viver em um ambiente estranho e com pessoas diferentes.

Sendo uma experiência bastante estressante para a criança, a mesma pode apresentar reações emocionais e regressões, podendo levar a repercussões negativas no seu comportamento durante e após a hospitalização (ALMEIDA, SABATÉS, 2008).

A hospitalização de uma criança é considerada um processo estressante não só para a criança como para a sua família, por proporcionar ruptura dos vínculos familiares, desencadeando em uma privação dos cuidados maternos frente à criança, bem como a impossibilidade da permanência da mãe junto ao seu filho.

A família é considerada como um ponto de apoio da criança, com a qual a mesma recebe e aprende os cuidados de promoção à saúde e prevenção de doenças. As condições de saúde física, mental e social da criança estão diretamente relacionadas com as características da família, sendo entendida em suas relações com seu contexto físico, socioeconômico, cultural e espiritual (COLLET, OLIVEIRA, 2002).

No momento da hospitalização, ocorre uma separação da criança e a figura de apego, manifestando na criança um medo intenso da situação aflitiva. A angústia manifesta-se como resposta à perda do objeto, ou seja, alguém que é amado e querido (COLLET, OLIVEIRA, 2002).

Quando a criança é submetida à situação de ausência dos familiares, a mesma se comporta com se jamais fosse ver a mãe de novo, tendo como significado da sua fantasia que a mãe foi destruída pelo seu ódio ou verocidade e perdida para sempre (COLLET, OLIVEIRA, 2002).

A privação materna é uma situação em que a criança não encontra uma relação calorosa, íntima e contínua com sua mãe ou substituto. De acordo com Almeida e Sabatés (2008, p.50), "a privação parcial tem como resultado necessidade exagerada de amor, ansiedade, fortes sentimentos de vingança, culpa e depressão. A privação total pode esmorecer a capacidade de estabelecer relações com outras pessoas".

Essa privação dos cuidados maternos frente à criança repercutirá em diversas reações, segundo a idade, o comportamento emocional e a condição física durante a hospitalização.

A ausência da mãe provoca uma alteração do estado sentimental da criança, podendo apresentar como resposta emocional a ansiedade de separação, manifestada em três fases.

Segundo Almeida e Sabatés (2008, p.50):

Na primeira fase, conhecida como protesto, a criança apresenta choro forte e contínuo, intensidade de movimentos físicos, chama pela mãe intensamente e espera ser atendida; a segunda fase, denominada desespero, é caracterizada por uma diminuição da movimentação física, choro monótono e intermitente, apatia e aparente tranqüilidade, porém, a criança ainda acredita que sua mãe a atenderá; na terceira fase, a da negação, a criança nega a necessidade de sua mãe e aceita os cuidados de outras pessoas, porém sem estabelecer vínculo.

A criança apresenta diversas limitações em sua capacidade de compreensão das situações vivenciadas devido ao seu pensamento fantasioso e egocêntrico. Quando se encontra hospitalizada, a criança sente dificuldade em compreender o que está se passando com ela, tanto no que se refere à doença em si como no que diz respeito aos procedimentos terapêuticos aos quais é submetida, apresentando assim uma grande dificuldade em interagir com seu corpo doente (ALMEIDA, SABATÉS, 2008).

A hospitalização é uma situação extremamente estressante para a criança, podendo determinar agravos emocionais e psicológicos, caso a equipe de enfermagem não tenha um manejo adequado da situação. A assistência de enfermagem a essa criança deve estar voltada não apenas a prestação de cuidados físicos, mas também as necessidades emocionais e sociais das mesmas, abrangendo o uso de técnicas adequadas de comunicação e relacionamento, dentre as quais destaca-se a situação de brincar.

De acordo com Almeida e Sabatés (2008, p. 66):

O brinquedo tem sido utilizado na assistência de enfermagem à criança hospitalizada não só como forma de satisfazer a necessidade recreacional e propiciar o desenvolvimento físico, mental, emocional e a socialização. Também representa um meio de alívio para tensões impostas pela doença e hospitalização, além de uma possibilidade de comunicação pela qual os enfermeiros podem dar explicações, bem como receber informações da criança sobre o significado das situações vividas por ela, e assim traçar metas de assistência de enfermagem.

Diante desta exposição, a enfermagem poderá utilizar como terapêutico o uso do brinquedo terapêutico com o intuito de ajudar na adaptação da criança.

O brinquedo terapêutico é um brinquedo estruturado, baseado nos princípios de ludoterapia, que possibilita à criança aliviar a ansiedade desencadeada por experiências atípicas à sua idade. Deve ser usado sempre que a criança apresentar dificuldade em compreender ou lidar com a experiência, tendo também a função de auxiliar no preparo da criança para procedimentos terapêuticos, onde a criança descarrega toda a sua tensão após esses procedimentos ao dramatizar as situações vividas e manusear os instrumentos utilizados no procedimento (ALMEIDA, SABATÉS, 2008).

Segundo Pereira (O ARTIGO NÃO TEM O ANO) apud Cunha(1998, p.228):

Os brinquedos são ótimos recursos pedagógicos e/ou terapêuticos, mas para isso os enfermeiros precisam conhecê-los e refletir sobre os mesmos. Os brinquedos são também convites para a interação, portanto, devem merecer uma atenção especial. Eles podem seduzir, disseminar ideologias, introduzir bons ou maus hábitos e desenvolver habilidades.

A utilização do brinquedo terapêutico na assistência de enfermagem à criança é de suma importância, pois o mesmo facilita uma resposta positiva da criança durante e após um procedimento doloroso. A diminuição significativa do nível de ansiedade melhora a relação com o profissional de saúde.

É importante esclarecer a diferença entre o brinquedo terapêutico e a ludoterapia, pois depende da forma de utilização conduzida pelo profissional específico. Segundo Silva (2006, p. 31):

A ludoterapia é uma técnica psiquiátrica, utilizada em sessões conduzidas por psiquiatras, psicólogos ou enfermeiros psiquiátricos em um ambiente controlado e com tempo determinado, com o objetivo de ajudar as crianças que tem problemas comportamentais, promovendo a compreensão de seus próprios sentimentos e comportamentos.

Já o brinquedo terapêutico apresenta várias funções, de acordo com Silva (2006, p. 36):

Como promover atividade física, estimulação intelectual e socialização, encorajando a participação; aumentar a percepção quanto a cores, consistência e temperatura; enriquecer a imaginação, permitindo a expressão das necessidades afetivas; atuar como válvula de escape para as emoções; facilitar o ato de lidar com medos; dominar a ansiedade; preparar para futuras atividades; e estimular a auto-estima.

Alguns objetos como bonecos, agulhas e seringas são úteis para ajudar a criança a compreender uma experiência de punção venosa, bem como obter algum controle sobre suas emoções e ansiedades. O enfermeiro pode usar bonecos e materiais hospitalares para detectar conceitos equivocados a respeito dos procedimentos, além de obter informações acerca de seus medos irreais e fantasias (ALMEIDA, SABATÉS, 2001).

Dessa forma, é primordial realizar o preparo psicológico da criança para uma experiência nova, oferecendo-lhe apoio, tanto nos procedimentos dolorosos e invasivos quanto ao proporcionar um simples momento de distração. A explicação dos procedimentos de forma clara e concisa, com uma linguagem simples e adequada para a faixa etária da criança e a manipulação dos materiais a serem utilizados visam a diminuição da tensão emocional durante o procedimento (SILVA, 2006).

Diante do exposto questionamos: Como a técnica do brinquedo terapêutico poderá contribuir no preparo de crianças hospitalizadas durante a coleta de sangue venoso para exames laboratoriais?

Durante a Prática em Campo do Componente Curricular Enfermagem na Saúde da Criança e do Adolescente, da Faculdade de Tecnologia e Ciências, campus de Feira de Santana, Bahia, na Brinquedoteca da Clínica Pediátrica do Hospital Geral Clériston Andrade, aplicamos a técnica do brinquedo terapêutico e o uso da brincadeira como formas de reduzir o impacto do processo de hospitalização infantil, levando-nos à construção deste estudo.

Este estudo possui grande relevância social e teórica, uma vez que irá demonstrar a importância da utilização do brinquedo terapêutico durante a realização de procedimento doloroso na prática clínica da Enfermagem Pediátrica, além de importante instrumento para a comunicação e o tratamento de crianças hospitalizadas, pois as mesmas, geralmente, não apresentam recursos de comunicação verbal suficiente para expressar todos os seus sentimentos, fantasias, desejos e experiências vividas, fazendo-o por meio do brinquedo, que é o seu meio de expressão.

Poderá contribuir na reflexão dos profissionais de enfermagem atuantes na unidade pediátrica acima mencionada, no que se refere à possibilidade de aplicação desta técnica na sua prática diária, além de servir de indicador para a valorização da mesma como suporte para a humanização do cuidado à criança hospitalizada e à sua família, reduzindo as implicações decorrentes deste momento.

Este estudo tem como objetivo geral discutir os benefícios do uso da técnica do brinquedo terapêutico no preparo para coleta de sangue de uma criança hospitalizada na Clínica Pediátrica do HGCA em Feira de Santana, Bahia no primeiro semestre de 2008.

2 - METODOLOGIA

Trata-se de um relato de experiência, caracterizado por experimento real a respeito do efeito do brinquedo terapêutico na punção venosa.

Esta experiência foi vivenciada durante a Prática em Campo do Componente Curricular Enfermagem na Saúde da Criança e do Adolescente da Faculdade de Tecnologia e Ciências, no Grupo Sorriso Pediátrico, na Brinquedoteca Hospitalar da Clínica Pediátrica do HGCA, localizado em Feira de Santana, Bahia. Este Hospital serve de campo de ensino prático para estudantes dos cursos da área de saúde das Instituições de Ensino Superior da Região.

Esta instituição é um hospital público credenciado pelo Sistema único de Saúde (SUS), com abrangência regional, servindo como suporte hospitalar para os municípios circunvizinhos e principalmente á população carente que não dispõe de recursos para financiar um convênio com instituições particulares.

Apresenta duzentos e vinte e quatro leitos e oferece serviços de alta, média e baixa complexidade, contando também com aparelhos de alta tecnologia.

A clínica pediátrica apresenta 25 leitos e o espaço físico contendo: 01 Posto de enfermagem; 02 Enfermarias pediátricas; 01 Enfermaria de isolamento; 01 sala de estudo; 01 copa; 01 sanitário; 01 sala de emergência; 01 sala de armazenar materiais e a brinquedoteca, espaço decorado com personagens infantis reservado para o lazer dos internos contendo brinquedos que atendem as diversas faixas etárias, e uma área livre contendo gangorra, bicicleta, bola onde os internos podem brincar sobre a luz solar.

Na clinica pediátrica do HGCA, é possível a permanência da mãe durante toda a hospitalização da criança, garantindo apoio e confiança necessária durante a internação.

É importante a presença da mãe durante os procedimentos menos complexos a serem realizados com o seu filho, pois proporciona confiança, diminuindo o medo e ansiedade imposta pela situação á criança. A equipe da clínica pediátrica do HGCA possibilita essa permanência da mãe nos cuidados menos complexos.

Nesta, a punção venosa para a coleta de sangue é realizada por técnicos do laboratório central desta unidade hospitalar, sendo que a (o) acompanhante permanecerem junto á criança durante este procedimento, com o intuito de conter a criança.

Porém, na experiência vivenciada, a coleta de sangue foi realizada pelo supervisor do grupo de estágio, em que o mesmo, utilizou inicialmente de objetos para ajudar a criança a compreender a experiência de punção venosa. Posteriormente, ofereceu os materiais para que a criança realizasse a técnica no boneco, para que assim, pudesse detectar os conceitos equivocados a respeito do procedimento.

3 - RELATANDO A EXPERIÊNCIA

3.1 – A SITUAÇÃO CLÍNICA DA CRIANÇA:

O estudo foi baseado na técnica de utilização do brinquedo terapêutico para a coleta de sangue realizada com M. V. S., de quatro anos de idade, residente em Feira de Santana – BA.

Foi admitido na Emergência Pediátrica do HGCA em 13 de março de 2008, sendo posteriormente internado na Clínica Pediátrica da mesma instituição em 27 de março de 2008, com diagnóstico médico de Anemia Falciforme.

Durante toda a hospitalização, Matheus foi submetido a quinze punções venosas periféricas e seis procedimentos de coleta de sangue.

Aos quatro anos de idade, apresenta em toda sua história clínica, cinco episódios de internação em 2007 e dois em 2008.

3.2 - CONTATO INICIAL COM A CRIANÇA E SUA GENITORA:

Antes de ser realizado o procedimento de coleta de sangue na criança, o docente explicou a genitora sobre o brinquedo terapêutico e a sua importância, deixando claro que a sua autorização para a realização do procedimento era de fundamental importância.

Após a autorização da genitora, iniciou a explicação e utilização do brinquedo terapêutico com a criança, demonstrando os materiais que seriam utilizados, possibilitando o manuseio dos mesmos e de que forma aconteceria o procedimento, usando uma abordagem e um método de acordo com o desenvolvimento da criança,

3.3 – A TÉCNICA DO BRINQUEDO TERAPEUTICO UTILIZADA PELO DOCENTE:

Antes da realização da técnica de coleta de sangue, o docente explicou o procedimento à criança por meio do brinquedo terapêutico, utilizando uma abordagem e um método de acordo com o desenvolvimento da criança.

A criança foi estimulada a falar ou se expressar a respeito dessas situações e o significado que tiveram para ela.

O docente contou uma historinha para a criança, de uma menina chamada Malu que ficou doente e precisou ir para o hospital. Mas, a mesma tinha muito medo de hospital e não queria ir. Quando foi internada, Malu teve que coletar sangue para fazer exame. Foi explicado para ela como seria realizado o procedimento, deixando claro que seria uma experiência dolorosa, mas que era importante para o tratamento. Assim, ela perdeu o medo e se mostrou confiante para fazer a coleta de sangue.

Posteriormente, o docente realizou a técnica na boneca Malu, demonstrando passo a passo para a criança como iria ser realizado o procedimento, proporcionando a criança distinguir entre o que é real e o que é fantasia.

Após a demonstração na boneca, o docente permitiu que a criança manuseasse os materiais e realizasse a técnica na boneca, demonstrando o que foi assimilado. Lembrando que a criança, conforme sua idade, pode não entender tudo o que ouve durante o preparo com a boneca, mas entenderá que o profissional quer ajudá-la. Depois, foi permitido à criança a falar sobre o assunto, fazendo as perguntas necessárias.

O material utilizado para a demonstração da coleta de sangue constituiu-se de: uma boneca, uma seringa, algodão e esparadrapo. A boneca foi preparada para transformar a demonstração mais próxima da realidade.

Em seguida, foi realizada a coleta de sangue, propriamente dita, na criança, da seguinte forma:

- Primeiro, realizou a lavagem das mãos e organizou o material;

- Após a escolha do local pela própria criança, colocou o garrote e fez a assepsia do local;

- Distendeu a pele e introduziu a agulha com o bisel para cima, em direção à veia, aspirando-se o volume de sangue necessário levemente para não fazer colabamento do vaso;

- Retirou o garrote e colocou o algodão seco sobre o local da punção;

- Retirou a agulha da seringa e encostou o bico desta na parede do tubo de ensaio e injetou lentamente o sangue;

- Enviou imediatamente ao laboratório;

- Registrou a realização do procedimento.

3.5 – DISCURSSÃO DOS RESULTADOS

Durante todo o procedimento, percebemos que a genitora transmitiu segurança, convicção e confiança para seu filho, encorajando-o quanto a necessidade do tratamento.

É notável que comportamentos como negar, chorar, gritar e movimentar-se são indicativos de que a criança encontra-se em situação de tensão. Porém, percebemos que esta criança que foi preparada com o uso do brinquedo terapêutico, apresentou menos tensão.

Durante o inicio do procedimento, a criança se mostrou com um pouco de medo e insegurança, manifestando uma leve reação de choro. Contudo, no decorrer da técnica, o seu comportamento se tornou cooperativo não necessitando ser restringido e demonstrando uma diminuição do medo com relação ao procedimento. Em momento algum, apresentou comportamento de dependência, como "agarrar-se à mãe", demonstrando que não se encontrava em momento de tensão.

Ao final do procedimento, a criança manifestou-se tranqüila e calma, demonstrando uma boa aceitação da técnica utilizada pelo docente antes e durante à coleta de sangue.

Nesse contexto, é indispensável refletir que o brincar proporciona benefícios à criança durante a hospitalização. A utilização do brinquedo terapêutico pode fazer com que essa permanência se torne menos hostil, proporcionando um recurso que ajuda a superar a ansiedade causada pela doença e pela hospitalização.

Diante desta experiência, notamos o quanto o brinquedo terapêutico é importante no desenvolvimento da criança, em que além de oferecer-lhe apoio em uma situação dolorosa e desconfortável, possibilita a formação de um vínculo de compreensão e amizade entre a criança e o enfermeiro. Assim, o brinquedo terapêutico é indispensável no atendimento às crianças, pois viabiliza o diagnóstico de uma situação, permitindo ao profissional ter uma visão ampla das reações emocionais da criança diante de algumas situações que são consideradas ameaçadoras.

4 - CONSIDERAÇÕES FINAIS

O uso do brinquedo terapêutico na assistência de enfermagem à criança é importante, pois facilita uma resposta positiva da criança durante um procedimento doloroso, após demonstração de comportamentos ou respostas, na brincadeira.

Atualmente, o brinquedo vem sido reconhecido como uma forma de comunicação universal da criança, o qual funciona como liberador dos temores e ansiedades da criança, permitindo que a mesma revele o que sente e pensa, ajudando, assim, na comunicação enfermeiro – criança durante o preparo para um procedimento doloroso.

As crianças que tiverem oportunidades de dramatizar a técnica e de conhecer o procedimento e os materiais utilizados antes de vivenciá-los, podem colaborar mais durante o procedimento doloroso, diminuindo assim o medo e as fantasias tão comuns nessa idade.

Diante da experiência vivenciada, percebemos que a criança que foi preparada com o uso do brinquedo terapêutico antes da coleta de sangue, aparentou menos tensão e ausência de comportamentos, como negar e gritar.

Dessa forma, concluímos que o uso do brinquedo terapêutico, no preparo da criança que necessita ser submetida á coleta de sangue, mostrou-se ser um instrumento bastante eficaz, que favorece a compreensão e o controle das reações da criança nestas situações.

5 - REFERÊNCIAS

ALMEIDA, Fabiane de Amorim e SABATÉS, Ana Llonch – Enfermagem pediátrica: a criança, o adolescente e sua família no hospital – Barueri, SP – Manole, 2008;

RIBEIRO, P.J.; SABATÉS A.L.; RIBEIRO, C.A. Utilização do brinquedo terapêutico, como um instrumento de intervenção de enfermagem, no preparo de crianças submetidas á coleta de sangue. Ver. Esc. Enferm. USP 2001; 35(4);420-8;

SILVA, Ana Paula A. da S. - Instituto da Criança 30 anos: ações atuais na atenção interdisciplinar em pediatria – São Caetano do Sul, SP: Yendis Editora, 2006;

COLLET, Neusa; OLIVEIRA, Beatriz Rosana G. de O. – Manual de Enfermagem em Pediatria. – Goiânia: AB, 2002;

Viegas, Drauzio. – Brinquedoteca hospitalar: isto é humanização – Associação Brasileira de Brinquedotecas. – Rio de Janeiro: Wak Ed., 2007;

ARTIGO: BRINQUEDOTECA HOSPITALAR: UMA PROPOSTA DE INTERVENÇÃO E HUMANIZAÇÃO (PEREIRA)


Autor: Heidivânia Carneiro


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