CAMINHANDO EM BUSCA DO PORQUE
Sem Princípio, meio e fim.
Porque o teu defeito é tão visível,
enquanto o meu nem aparece?
porque somos a única espécie,
que extermina, a nossa própria espécie?
porque somos assim?
Porque as vezes rimos sem querer,
para satisfazer,
ou parecer satisfeito?
porque o eleito dificilmente é perfeito,
e o talento,
nem sempre é o evento?
porque fazemos as leis com estatutos perfeitos,
na frente a distorcemos,
fazemos do nosso jeito?
porque somos assim?
Porque estamos sempre de namoro,
rodeando os abastados, rejeitando os rejeitaos,
numa concepção errada?
porque insistimos tanto,
em procurar o tudo,
onde reside o nada?
porque somos assim?
Porque acabamos com as nossas matas
e culpamos a sobrevivência?
Porque a imprensa do outro lado divulga
e a autoridade, do mesmo lado recusa?
nada faz, ou fazem quase nada e fingem que ñ estão vendo.
Agora, só nos resta perguntas?
por quanto tempo sobreviveremos?
por quanto tempo resistiremos?
sem nossas florestas,
nossos mananciais.
Parabéns aos chacais! senhores feudais,
eles, infelismente sairam na frente,
muito mais além,
na frente da gente.
Porque somos assim?
Talvéz, porque somos humanos!
humanos! desumano.
Talvéz, porque amamos!
amamos! mais a mentira que a verdade.
Grita! alerta!
sociedade,
ainda resta uma minuscúla fagulha de luz,
entrando pela fresta.
Autor: MIRO MURRAY
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