HÁ CREPÚSCULO?!...HÁ ESPERANÇA?!... HÁ ESPERANÇA NO CREPÚSCULO?!



HÁ CREPÚSCULO?!... HÁ ESPERANÇA?!...

HÁ  ESPERANÇA NO CREPÚSCULO?!

Amanhece.

Nem sabe ao certo porque sabe, mas amanhece.

Espreguiça-se porque amanhece.

Nem sabe ao certo porque espreguiça-se e se de fato amanhece, mas espreguiça-se.

Abre a janela e do horizonte quer ver o nascer do sol,  já que espreguiçou-se por deduzir que amanheceu.

Ao longe, não vislumbra qualquer raio vindouro do amanhecer.

Volta ao útero do quarto.

Percorre o olhar – em parte esperançoso, em parte ausente – buscando o relógio para certificar-se que amanheceu.

Constata que o espreguiçar não fora em vão, pois amanheceu de fato.

Volta à janela mas ela, a alvorada com tudo o que dela se aguarda,... não vem!

Passa uma lua, passam outras.

Passa uma estação, outras mais passam.

 
Diariamente,... a janela é aberta com a mesma expectativa de... n´alguma tarde,... a paisagem mudar!

Volta ao interior da alcova.

Nele habitam plumas na tentativa, frustrada, 
delas aquecerem a cútis, que se encontra no desalento, 
ao desejo da febre.

Todas essas ações, estão muito além do enamorar ou de uma paixão por vislumbrar o raio solar.

Assim como a fotossíntese  é fundamental para a existência da vegetação,
é a ação do despertar cotidianamente, quem impulsiona com sofreguidão, à algo maior.

Alcimar Villar

Entre 4 e 5/6/09 às 00:00 min.


Autor: Alcimar Villar


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