O CLAMOR DO CORAÇÃO DE DEUS



O CLAMOR DO CORAÇÃO DE DEUS

 

“Quem dera que eles tivessem tal coração que me temessem” (Deuteronômio 5.29).

 

É claro que não existem palavras capazes de descrever a compaixão admirável que existe no coração de Deus.

 

O que Deus sempre desejou para o homem é algo extraordinário, de majestosa grandeza.

 

O salmista Davi ficou tão extasiado diante de tal glória que enviou sua inquirição aos céus:

 

“Que é o homem mortal para que te lembre dele? E o filho do homem, para que o visites?” (Salmos 8.4).

 

Jó foi ainda mais específico, quando fez pergunta semelhante:

 

“Que é o homem, para que tanto o estimes, e ponhas sobre ele teu coração, e cada manhã o visites, e cada momento o proves?” (Jó 7.17,18).

 

No livro de Oséias Deus fala ternamente ao coração do seu povo:

 

“Atraí-os com cordas humanas, com cordas de amor e fui para eles como os que tiram o jugo de sobre as suas queixadas e lhes dei mantimento” (Oséias 11.4).

 

Um salmo de Asafe (81.13-16) demonstra, com mais vigor, o interesse que Deus tem em ver o seu povo recebendo dele o que existe de melhor, através da obediência:

 

“Oh! se o meu povo me tivesse ouvido! se Israel andasse nos meus caminhos! Em breve abateria os seus inimigos, e viraria a minha mão contra os seus adversários. Os que odeiam ao Senhor ter-se-lhe-iam sujeitado, e o seu tempo seria eterno. E o sustentaria com o trigo mais fino, e o fartaria com o mel saído da rocha”.

 

O desejo do Senhor é de ver todos os seus filhos vivendo uma vida de brilho e honra, respeito e privilégio.

 

Nos planos de Deus só existem parâmetros ascendentes de abundância e grandeza.

 

Seus pensamentos em relação ao homem estão todos voltados para seu bem estar e felicidade.

 

Os homens é que demandam de tal oferta. Os homens é que tem corações duros, gélidos e vazios.

 

Mesmo diante da alegria, preferem lúgubres cavernas de perdição.

 

Mesmo diante das maravilhas soberbas do mundo espiritual, preferem os vítreos encantos desta carreira terrestre.

 

Diante da paz, preferem a angústia.

 

Diante da glória, preferem a derrota.

 

Diante do amor, preferem o tédio.

 

Diante da vida, preferem a morte.

 

Deus, porém, continua sempre a dar-nos oportunidades de redenção. Enquanto permearmos as sendas tortuosas deste mundo avassalado pelo pecado.

 

Simplesmente o anseio de alguém que ama, procurando ser correspondido no amor que dedica à pessoa amada.


Autor: Paulo de Aragão Lins


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