Jogo Supreme Commander, Estratégia em Tempo Real!



Supreme Commander é um jogo de estratégia em tempo real produzido pela Gas Powered Games, onde se irá passar imensas batalhas, numa guerra avassaladora.

Estamos cerca de 2000 anos no futuro e a galáxia não conhece paz há um milénio. A antiga hegemonia da United Earth Federation é contestada pelos Aeon Illuminate e pela Cybran Nation, duas facções descendentes da raça humana mas que se viram descriminadas e rejeitadas pelo governo central, levando-as ao exílio e posterior contra-ataque.

A sensação de que estamos perante um simulador futurista de wargames sobressai com a magnitude dos cenários e das unidades, que se digladiam em inúmeras frentes de batalha. Isto sempre sob o nosso olhar atento, nos mais diversos níveis de zoom.

Começamos com um ACU, uma unidade poderosíssima, com capacidades bélicas e construtoras, um verdadeiro palco de guerra ambulante. A partir dele construímos as nossas primeiras unidades e estruturas, definindo à partida os próximos passos.

A "economia" de Supreme Commander é composta por duas matérias, uma prima e uma gerada. Recolhemos Mass e produzimos energia, não havendo limites de recolha. A partir daqui é preciso equilibrar a oferta e a procura de forma a que não estagnem, destruindo esse frágil equilíbrio.

As características das unidades variam de facção para facção, em que a unidade semelhante entre duas facções possuem características distintas, como por exemplo numa facção a unidade ter mais poderio de ataque e na outra facção a unidade ter mais mobilidade.

A interface de Supreme Commander é competente ao máximo, permitindo uma panóplia de comandos, nunca nos deixando indefesos contra qualquer situação. Onde a rapidez de se encontrar o desejado e a simplicidade das acções estão dispostos de uma forma organizada.

Outro ponto bem criado no jogo é o transporte das nossas unidades de batalha para reforçar o batalhão. O transporte é feito de uma forma rápida e assim não será necessário esperar uma eternidade até que os elementos cheguem ao campo de batalha.

No modo de jogo a solo existem alguns aspectos menos favoráveis ao jogo. Que é o facto de as missões já virem desenhadas com demasiadas frentes de batalha. Outro aspecto menos aliciante é a inteligência artificial, pois por vezes as unidades não fazem aquilo que pretendemos o que torna um pouco difícil de as domar.

È no modo Multi-player que o jogo compensa todas as outras pequenas falhas. Aqui, além das diversas condições de vitória que podem ser configuradas antes de cada jogo, o homem substitui a máquina e a previsibilidade dá lugar a intensas maquinações de massa cinzenta, que podem ser comunicadas por mensagens ou voz nas batalhas por equipas.

Tecnicamente, Supreme Commander é um jogo arrebatador, mesmo não sendo gráfica ou sonoramente soberbo. O sistema de partículas e física em tempo-real, onde cada projéctil pode ver a sua rota interrompida, é capaz de nos deliciar com os eventos mais aleatórios e consequentes que possam imaginar.
Autor: Luiz Soares


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