ESTADO DE INÉRCIA
Os universos vazios dos orkuts, dos blogs, fotologs, internets, onde dialogam-se fotos tristes que não podem se ver. Textos paralisam, se articula a solidão. Há dias em que todos ficam depressivos e entram em bate-papos instantâneos para afugentar a vida. Onde ninguém conhece ninguém, são criações mascaradas do real. São todos ideais. Onde nada é tudo e relações nunca cristalizam. O toque na máquina que nos separa, é mecânico, impessoal, frívolo. Olha-se para a tela e se relaciona amorosamente com ela. Ficamos dependentes.
O mundo que não saímos para conhecer porque permanecemos sentados.
Criamos a imobilidade.
Autor: Lícia Mattos
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