Passeio Em Budapeste do jeito de Chico Buarque De Holanda



O passeio mostra-lhes Budapeste, capital da Hungria, onde se fala o Húngaro, língua que mesmo o diabo respeita. Vamos descobrir os lugares queridos de Zsozé Kószta, a figura principal do filme.

Um passeio que não foi oferecido antes: este é novo!

O passeio começa perto do Danúbio. Os Húngaros habitam este território já depois de mais que mil anos. Anteriormente eram três cidades: Peste, Buda, e Óbuda, que chegaram a ser reunidas com o nome Budapeste , capital da Hungria, só há 120 anos.

Hoje em dia Budapeste tem nove pontes grandes, sendo construída como primeira a ponte das Correntes no século XIX.

É um ponto de vista panorâmica miraculosa da cidade: entre as pontes das Correntes e a ponte Margarida, vê-se as coisas mais espetaculares da cidade: a ilha Margarida, a medieval Buda, o Castelo Real, Igreja Mathias e Bastão dos Pescadores, Óbuda dos tempos romanos, e Peste, a cidade de estilo modernismo (chamado de “Szecesszió” em húngaro), a mesma Peste é também um metrópole moderno, que funciona como centro cultural, industrial e como centro da economia do pais.

O primeiro dos lugares importantes do filme é o navio-restaurante Europa, que se abre apenas para eventos privados o para filmagens como o caso do filme. Admiramos as vistas panorâmicas e seguimos para a Rua Váci (zona pedestre), passamos pela famosa pastelaria Gerbeau, pela Avenida Andrassy, referida de "Champs-Elysée de Budapeste", continuamos a Praça dos Heróis, (Hősök tere), uma praça impressionante onde se levanta o Monumento do Milenário. Este monumento foi construído em comemoração aos líderes e heróis nacionais para comemorar o aniversario de mil anos de existência de Hungria - no ano 1896. Nesta praça estão situados também o Museu de Belas Artes e a Galeria da Arte.

Atrás desta praça está situado o lugar de reunião preferido pelos habitantes de Budapest, o Parque Municipal Varosliget, onde encontram-se museus, restaurantes e como principal atrativo, o Castelo de Vajdahunyad. Neste Castelo vamos admirar uma estatua, homenagem ao primeiro historiador-escritor húngaro no século XII que escreveu a GESTA HUNGARORUM, a historia dos húngaros antes de chegar no pais atual. Como nunca ninguém soube do seu nome, pode ter o significado do símbolo húngaro de Jose Costa. Anonymus em latim, a palavra utilizada ultimamente é ghost-writer. Chico Buarque escreveu o livro como ficção, sem ter pisado a terra de Budapeste. Ao introduzir o novo livro no mercado húngaro ele viu a estatua Anonymus, gostou muito dela e adaptou no filme de símbolo húngaro do ghost-writer Zsozé Kószta, e deu homenagem ao escritor anônimo húngaro.

No Parque Municipal, com um pouco de imaginação, quem sabe até se não encontramos Zsozé Kósta e a belíssima Kriska, sentados na relva, desfrutando de um lanche tipicamente húngaro.

Voltando do Parque Municipal pela avenida Andrássy poderá desfrutar de um dos percursos mais belos da cidade. Fazemos um passeio entre galerias, palácios e castelos com jardins verdes, atravessamos o Gran Bulevar Nagykörút, chegando a uma belíssima zona, onde encontramos vários sítios de música, a Ópera de estilo neo-renascimento, a Academia de Musica modernista, o “Brodway Húngaro” com vários teatros e bares de noite. Os budapestenses têm fama de serem muito musicais. Todo o distrito fala de teatros (em Budapeste existem sobre 30 teatros atualmente e dois teatros de ópera) e de livros.

Aqui fica o seguinte lugar da filmagem do Chico Buarque: A Livraria dos Escritores, (Írók Boltja em húngaro). É tudo o contrario das enormes livrarias nos grandes supermercados do Brasil. É uma livraria típica dos tempos antigos, estilo tradicional, não é reformada, já existia antes da segunda guerra mundial. Visitamos a livraria, na zona de bares e restaurantes ricos de moda, dentro da livraria cheia de estantes de livros até o atiço. É neste sitio no nosso filme onde José Costa encontra a Kriska, jovem professora de língua húngara. Na livraria podemos ver livros muito interessantes (na capa Cristo Redentor combinado com o Parlamento de Hungria, em cores de abóbora naturalmente) das traduções húngaras, ingleses e alemães do nosso livro.

A filmagem de Budapeste foi uma sensação para o pessoal da livraria, de que eles falam ainda hoje.

O lugar seguinte que visitamos está na vizinhança da livraria, é o bar onde na filmagem os escritores se reuniram para discutir. O diretor Walter Carvalho participou muito ativo na escolha de sítios para a filmagem. Foi ele que escolheu esta “kocsma” (taverna), e nela uma pequena sala muito simples, em cor bordo, decorado de peças clássicas da literatura húngara dos anos pós-guerra. No tour incluímos um lanche com bebida na kocsma de Walter Carvalho.


Autor: Katalin Leimeiszter


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