A Fé e a dor



A Fé e a dor

 

Paiva Netto

 

Num artigo assinado por Ian Sample, datado de 1/10/2008, publicado no periódico inglês “The Guardian”, tomamos conhecimento de uma pesquisa científica que confirma a eficácia da religiosidade no combate à dor. De acordo com a matéria, uma equipe de cientistas da Universidade de Oxford, no Reino Unido, chegou a essa conclusão ao realizar exames de imagens cerebrais em uma série de indivíduos que foram submetidos a choques elétricos, após observar estampas religiosas. Afirma ainda o texto que “o trabalho contou com dois grupos: um de católicos praticantes e outro de ateus e agnósticos. O experimento consistiu em mostrar a eles a figura da Virgem Maria, do artista italiano Bartolo de Sassoferrato, e a pintura ‘A Dama com Arminho’, de Leonardo da Vinci. Após admirar uma das imagens durante meio minuto, os participantes recebiam descargas elétricas durante 12 segundos e deviam qualificar o nível de dor que sentiam. Os católicos e os agnósticos registraram níveis similares de dor após ver a pintura de Leonardo, mas os primeiros experimentaram 12% menos depois que observaram a imagem da Virgem Maria. Quando foram comparados os escaneamentos cerebrais de ambos os grupos, ficou comprovado que, quando os crentes viam a Virgem, ativava-se em seus cérebros uma área denominada córtex pré-frontal ventrolateral direito”.

Relativamente ao texto em lide, a jornalista Maria Jesús Ribas, da Agência Efe, traz a palavra da doutora Katja Wiech, uma das autoras do trabalho: “Esta área se encarrega de dar um significado neutro ou positivo a uma experiência nociva, o que nos ajuda a enfrentá-la melhor, e auxilia as pessoas a interpretar a dor e a torná-la menos ameaçadora”.

Segundo a referida Agência, o estudo também atestou que esse “efeito analgésico” não está atribuído a uma religião em particular, sendo possível alcançá-lo por intermédio de meditação e outras estratégias psicológicas.

 

Os mortos não morrem

Desde o acidente com o voo 447, temos, na LBV, feito preces por esses que foram levados pelo destino, e nos mantido solidários com os seus entes queridos. Também um grande amigo de ideal, o consultor gabonês nas Nações Unidas, Joseph Owondo, que foi colaborador voluntário de nosso trabalho na ONU, estava nesse voo. Para os que nos deixaram tão abruptamente, peço a Deus o amparo e o conforto espiritual às suas almas. Onde quer que estejam, pois os mortos não morrem, recebam as nossas vibrações de amor e serenidade.

 

 

José de Paiva Netto — Jornalista, radialista e escritor.

[email protected] — www.boavontade.com

 

 


Autor: Legião da Boa Vontade


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