AMOR não CORRESPONDIDO - e Agora?



O tema não é nenhuma novidade. Quem nunca sofreu por um amor impossível na adolescência? Quem nunca se sentiu "patético" por esperar telefonemas nunca recebidos? Ou por escrever cartões jamais enviados?

Ora, quem insiste em amar - sem ser amado – quase sempre passa por maus bocados... Se sente "sem graça", sozinho, abatido. Verdadeiros "feridos ambulantes", numa história onde são sempre figurantes, e nunca protagonistas.

E para aqueles que vivem nesse dilema, cada detalhe traz a sensação de insignificância – total e completa.

Apesar de não sabermos – muitas vezes – como lidar com isso, o fato é que precisamos, afinal a vida passa e não parecer ser a melhor saída "morrer" de amor. É preciso SUPERAR.

O assunto também atinge a vida conjugal de muitos, onde um se esforça por todos os meios para ser agradável ao outro, mas este simplesmente se perde em seus interesses pessoais, esquecendo que agora sua vida é a "nossa" vida.

Se por acaso hoje você padece de paixão unilateral, eu aconselharia uma saída, com o maior bom senso. Esqueça a "outra parte" que lhe ignora e opte por seguir seu caminho - procurando um novo amor - pois as relações sentimentais exigem, como uma gangorra, pesos equivalentes dos dois lados.

Quanto à situação do lar formado, ele não deve ser destruído somente pelo fato de recebemos menos do que esperávamos de nosso(a) companheiro(a). Não escolha a vereda das brigas, tampouco a das "meras cobranças" - que só irritam e podem trazer resultados contrários. Mas algo precisa ser feito.

Para você que acha estar sendo relegado(a) para um segundo plano, cabe, gentilmente, conversar sobre a necessidade de se "acordar" para um amor de grande valor, que está se esvaindo por um saco furado.

Já se você é o "voador", que somente pensa em si mesmo (a), leva mais a sério o futebol, os amigos, as novelas, os filhos, o trabalho, as dores, a família dos pais, o dinheiro (ou a falta dele), do que a pessoa que escolheu para estar ao seu lado, aqui vai uma dica. Pare um pouco, faça um balanço e busque salvar o que tem de mais precioso.

Em qualquer caso, seja desprendido e generoso. Tais atitudes são vistas na Eternidade como necessárias e destituídas de uma obrigação de contrapartida.

Finalmente, não deixe de retribuir o maior amor de todos, aquele que Deus ofereceu a você, quando doou seu Filho para morrer na cruz, pagando suas falhas (João 3:16).

Jamais se enquadre na posição daqueles que, convivendo com Jesus, vendo tudo aquilo que ele realizava de bom, e ouvindo as mais belas palavras já ditas ao homem, simplesmente o ignoraram, de modo que ele declarou a respeito do povo de Jerusalém:

Jerusalém, Jerusalém, ... quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintos debaixo das asas, e tu não quiseste! (Mateus 23:37).

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Autor: Januário Elcio Lourenco


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