UM SONETO À NATUREZA
Quero ver de novo o verde dessas matas
Ver essas águas abundantes, cristalinas,
Poder banhar-me nesses rios e cascatas
Saciar a minha sede nessas minas.
Quero banir essa cortina de fumaça
Que deprecia o azul do céu e do mar
Ver preservadas essas imensas geleiras
Garantindo a vida do urso polar.
Quero ver flores adornando esses canteiros
Peixes, baleias e golfinhos resguardados
A arara azul liberta do cativeiro.
Pena que o homem ainda não tenha consciência
Do patrimônio que a ele foi confiado
E não lute em prol da sobrevivência.
Autor: Lourdes Neves Cúrcio
Artigos Relacionados
Gaivota
Meu Soneto
Foi Meu Bem
Amor E PaixÃo
EsperanÇa (poesias)
MÃe (poesia)
Como Um PÁssaro